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Mostrando postagens de maio, 2021

Quadras de Maio

  Trinta e um de maio  Junho já batendo à porta  O pintor olha de soslaio  Retrata a natureza morta ******  Cinco meses se foram  Tantos outros dias, virão  O que espero deste ano?  Alegrias para o coração! ****** Maio chegou e  já se vai Eu com meus rompantes e ais Simplesmente, por ele passei O que será de mim, nem sei... ****** Fecundo mês que se finda Beleza de estação que contagia Outono, vivemos ainda Por isso, é destaque na poesia. ****** Mês das noivas e de Maria Agora já chegando ao fim Traz de volta minha poesia E leva essa saudade daqui

Escritos de gaveta

  Tu dizes que me ama...por que, ainda não sei. Sou um osso duro de roer, pessoa difícil de se conviver. Carente e muito emotiva, preciso de dengo e chamego, mas também não gosto de ser cobrada e criticada.  Tu dizes que me ama...por que, ainda não sei. Sou eu a mulher do outro lado da rua, que foge do encontro para evitar ser reavalida de fato.  Tu dizes que me ama...porque ainda não sei. Tenho minhas falhas, bem sei, mas tento me adequar, se bem que não é fácil melhorar quando se vê diante de alguém as suas falhas apontar.  Tu dizes que me ama...porque ainda não sei. Sou cismada, nem um pouco radiante, fico enciumada e ainda por cima sou pedante.  Tu dizes que me ama...porque ainda não sei. Sou preguiçosa e meio devagar, carrego comigo esta sina desde a infância, se bem que a vida me faça com afinco a muitos me dedicar.  Tu dizes que me ama...porque ainda não sei. Escrevo umas poucas linhas, sem pretensão e nem soberba. Tive ímpetos que foram produtivos, ...

Perspectiva

          Crédito da imagem: Opregadorfiel Através das minha lentes vejo a vida seguir Sensações transparentes característica de uma alma terna e sensibilizada Por vezes, algo macula o meu horizonte a clareza dantes, some invadindo-me percepções turvas e embaçadas Diante de mim A vida se apresenta assim Dias festivos e altaneiros Outros combativos e rotineiros O viver nem sempre é translúcido num prisma ganha reflexos de sentimentos incômodos e profundos.

Flagrante!

  Pairava ali, pura sedução na penumbra do quarto roupas espalhadas pelo chão Ao lado da cama, uma garrafa de um vinho e dois copos vazios, um forte  indicativo, da sede dos personagens desse enredo lascivo Um cheiro almiscarado invadia os sentidos as roupas de cama. molhadas cheirando a suor... inegáveis vestígios No espelho do banheiro Um tanto embaçado Escrito com batom vermelho "Amo você"!  Incriminatório recado.  No ambiente, evidências que não admitiam contestações Os suspeitos, eram seres imperfeitos  que no calor do momento não resistiram as tentações  

Horas borbulhantes

  Vivemos aos beijos Emaranhados em nossos Loucos desejos Nas primeiras horas do dia  Avidamente,  buscamos um ao outro  Sempre acesos..  Ligados pela provocativa Sensação de delírio erótico  Que nos provoca a volúpia Vivemos em tórridos momentos  Nosso enredo.  Nas horas vespertinas  Distantes, mas em sintonia  Assim seguem as horas  Os nossos corações se aquecem  O corpo, num frisson, estremece  Esperando o findar do dia. Anoitece E a saudades chega  Numa insinuante provocação  Envio te mensagens Versos ardentes  Virtualidade como cúmplice  Da intensa voracidade carnal  criando o clima  Para uma noite excitante e sensual  Não somos somente amantes  Somos parceiros  De um querer ardente  E corações enlaçados  Que se entregam sem ressalvas  Em momentos extasiantes Nestas horas borbulhantes 

Diário de bordo

Quase nos últimos dias do mês de maio, do ano em que ainda se fala e se vive pandemia. Hoje estou assim, mais recuada e silente, nada de mal e nada mais, apenas momentos de reflexão que vão na contramão das ideias ousadas e arrojadas, dos poemas de paixão desenfreada, das músicas agitadas. Hoje estou assim, mais absorta em mim, deixando um eco de silêncios prenhes de tantas indagações, e reformulando umas situações. Sem muitas novidades, tudo na mesma e sempre o enredo que nos engole.  Neste meu resumido pensar, vou aqui encerrar. Fim do registro.

Ternura

Manhã sisuda Venho lhe visitar situações confusas Como posso te ajudar? Sei que estás cansado De tanto peregrinar Em busca de um amor Com que estás a sonhar De mim não tenha medo Não venho para te julgar Venho envolto num poema Para meu carinho ofertar Acolho teus segredos Se assim quiser compartilhar Se quiser ficar em silêncio Ficarei contigo, sem reclamar Estarei ao seu lado Quando a tristeza chegar Quando sentir a solidão Basta a mim se agarrar Não desista da procura Que atiça seu ardente coração O amor nem sempre é brandura Por vezes é chama em combustão Sei bem os efeitos dessa loucura Que do viés do amor faz parte Quando precisares se refugiar Quando o mundo te decepcionar Procura nas entranhas do coração, O suporte para toda essa desventura Eflúvios de um sentimento bom Acolhedor, e que se chama Ternura!    

A rua

  Havia uma estrada que levava aqueles arredores, que eram pouco habitados. na verdade, no final da rua de terra batida, tinha somente um casebre velho, e  uma antiga figueira, que estava ali desde tempos passados , e umas três árvores que tentavam ornar a passagem, triste e abandonada daquela ruazinha. Naquela região, era tido como uma rua " morta", que não despertava interesse aos moradores.  A rua não era longa e nem curta, tinha uma extensão considerável a um quarto de hora de caminhada.  Em seu entorno via se alguns arbustos sem flores, dependendo da estação.  Na primavera uns flores miúdas tentavam dar um aspecto de alegria na velha estradinha de terra batida que se seguia ao longo do percurso depois do casebre lá do começo. Durante o dia, alguns moleques andavam por ali, a fazer umas arruaças escondidos das mães;  já durante a noite era erma de tudo. Escura e abandonada, sem aspecto que indicasse que a rua um dia, lá  em tempos idos, fosse traje...

O gatinho

Ruídos diversos se ouviam na casa ao lado, parecia sempre algo caindo, ou pequenos barulhos, mas que se faziam ouvir na casa geminada. O pai, nunca deu muita importância, a mãe pedia para avisar o proprietário, para quem sabe fazer uma limpeza lá, pois desde que o último inquilino foi embora, nãos e via limpeza e havia meses, poderia ser ratos. Deus me livre! Dizia ela, trazem doenças. A criançada nem dava importância, os barulhos eram mais noturnos, então já estavam quase sempre dormindo. Um dia, a mãe, inconformada com a preguiça e falta de atenção do marido, foi conferir, lá fora, os barulhos, e ficou parada na porta, munida de uma lanterna caseira e uma vassoura nas mãos. Tentou enxergar pela janela, mas tudo escuro e o dono do imóvel tinha deixado uma cortina grossa , que impedia a visão, mas ouvia-se barulhos. Deu a volta na casa, pois nos fundos tinha uma porta, parou, iluminou e viu  que havia um pequeno buraco ali, rente a soleira, só podia ser por  ali  que...

Solar

                                 Estava deslumbrante! Via-se radiante! Conferia no espelho a sua imagem. O rosto demonstrava o frescor da juventude, os olhos azuis celestes davam ao semblante um toque angelical, os cabelos cacheados e soltos ao longo dos ombros, caíam feito cascata louro acinzentada, dando ao um toque charmoso e imperial. O vestido era algo singular. vermelho, longo, em camadas de rendas e com tule, de onde se prendiam umas pequenas pedras brilhantes, mas que no tecido escarlate, não tiravam o destaque da cor favorita da homenageada, desde criança ela sempre gostara da cor vermelha, que inspirava vida, fluidez, excitação, calor.  Precisou de ajuda a colocar o vestido, eram adereços e fechos que dificultavam o seu manejo, mas o resultado final, era perfeito. estava ali diante do espelho se admirando e gostando do que via refletido.  Colocou os sapatos que somente davam o toque ...

Oferenda

   Dispôs tudo que iria utilizar em um cesto, e antes de sair deu um conferida:  um pequeno frasco com óleos aromáticos, uma bandeja pequena, velas brancas, um caixa de fósforo, uma pequena toalha branca rendada e flores silvestres para adornar a oferta. Saiu, então. Andando pela orla num crepúsculo de enfeitiçar, se viu envolvida por uma brisa refrescante e suave.  Parou, depositou o cesto na areia, sentou-se e ficou ali a admirar a vastidão daquelas águas serenas, que transmitiam uma íntima sensação de interação ; ela, o mar e a noite, uma sugestão mística e insinuante a lhe provocar. Levantou-se e foi caminhando em direção ás aguas, sentia a carícia da areia fina,  a umidade a lhe prender os pés nus, a saia já estava molhada, foi se deixando levar, e adentrou o mar.

Algumas poesias

     Circunstancialmente, chega o tempo, em que impelidos somos e voamos ao sabor do vento.                                       Indomável sensação desse querer que me vem. Incontrolável vontade de você meu bem! Rogo aos céus uma oração Apelo para o divino! Tento compor uma canção Não sei, e no cantar, desafino! No poema faço um verso Para amarrar nosso destino Foi como uma bofetada Um tapa na cara Um soco no estômago Uma trombada! Quando ela deu por si Estava apaixonada!                                       

Olhos de gato

    Andava cabisbaixo, ia seguindo a rua naquela noite fria de Agosto. Em seus pensamento, inquietações lhe consumiam, como poderia ele um ser tão sistemático, cometer tal ato? Um momento de fraqueza e tudo tinha virado pelo avesso. Sabia muito bem que não gozava da simpatia do chefe, isto era notório, mas fazia seu serviço rotineiro, era metódico e zeloso. Sempre mantinha seu setor em ordem e não entrava em discussões acaloradas sobre temas conflitantes, e nunca entendeu por que o chefe, aquele ser asqueroso e narigudo, não lhe tinha apreço. Nas reuniões sempre pautava por ser um bom ouvinte e vez por outra admitia uma controvérsia, mas sempre mantendo a disciplina e vestindo a camisa da empresa.    O que tinha acontecido era algo inexplicável. O chefe lhe chamara naquele dia no escritório e sem rodeios informara que estava ele sendo desligado da empresa, que havia necessidade de cortes e o pessoal operacional estava sendo muito "sacrificado", era a vez do departame...

Abraços

  Olá! Como estás? O que fazes? Saudades de ti.  Sem contato e com Tantos percalços  Como estamos longe Só no virtual podemos  interagir  Para diminuir essa ausência e sensação de descaso  Deixo aqui, meu afetuoso abraço! 

Saúde, saudável, salutar

  O bem maior que temos, é a Vida, e claro, uma vida com saúde, é algo que sempre buscamos e prezamos. Esta semana estive ás voltas com questões de atendimento ambulatorial, para exames de rotina que me tomaram tempo, mas sempre vale a pena, pois com a saúde não se brinca; com o passar dos anos as "engrenagens" do corpo não são tão  resistentes como antes, e assim preciso  check-up vez por outra para verificar se tudo está nos "conformes", como diz meu pai. A saúde  por definição é um estar bem físico, mental e emocional, ou de acordo com a OMS, a ausência de doenças ou moléstias que comprometam esse bem estar; sendo assim, ter saúde implica uma harmonia geral. Bem sabemos que a vida corrida, a modernidade traz demandas acirradas e nesse movimento faltam cuidados com  saúde, mesmo tendo hoje em dia medicina avançada que é, infelizmente, acessível a poucos, o que depois acaba sendo prejudicial ao viver no decorrer dos anos. Manter uma vida saudável é importante e...

Contraste

                                                 Há dias quentes e ensolarados Onde o sol atiça o pecado Há dias turvos e enevoados Onde o clima pede mais recato Imagine eu, um ser mortal Lidando com tantos entraves No mosaico do bem e do mal Um dia tumultuado, outro suave Alma fica carente de inspiração Fico mais soturna e na resistência Sinais das variantes da emoção Esta inconstância e suscetibilidade Tornam se marcas de referência Traços derivados da personalidade

Parceiro

Você que comigo caminha Vais onde quero, toda direção Não tenho a ti dado atenção Relapso! Pouco caso! Na chuva, no asfalto na areia, em todo lugar sempre está a me suportar exposto até a se machucar Nos dias frios, tens proteção Nos dias quentes, quase nada Durante o dia, exaustão Somente a noite, tens sossego Careces de uma massagem Algo que ative a circulação E depois de um banho quente Afagos com creme ou loção Fui relapsa, mas não foi de má fé Ao não ser cuidadosa contigo Que és precioso para mim Agora, vou cuidar mais do meu pé

Noite

 Chega a noite... Sedutora em seu véu negro e suave Ah! Noite maliciosa  Que esconde tantos segredos  A noite vem Traz em seu manto escuro Saudades de ti, de nós  Ainda flameja em meu ser Esse desejo atroz Ò meu bem, onde está  você? Lá  fora, escuridão Aqui dentro, vozes no outro aposento Em mim, solidão  Distanciamento forçado  Triste momento Empecilhos  neste querer Ai que saudades de você! Ó Noite! Uma noite, várias noites Mil noites  Como são  longas e morosas as noites por aqui. Noites que vivo sem ti.

Eu, sem mi mi mi

Escreverei, hoje sobre mim sem metáforas e sem mi- mi -mi Como sou, ou como me veem Sou um tanto intransigente bem sei, e também carente isto nunca neguei. Tenho uma mente fértil propicia as histórias diversas e crio em minha mente tramas complexos Tenho lá minhas qualidades  Gosto de pontualidade e praticidade   sou sincera com as amizades  Mas peco pela ansiedade.  Sou um tanto medrosa e também bastante teimosa Vulnerável à criticas ,  sou  a pessoa que fica melhor  quando no recolhimento Solidão, não me assusta mas tratar com pessoas cheias de si, isto me custa Tenho um viés de melancolia deve ser por isso que por vezes, falo sozinha e me perco na poesia Como me definir, então sou um tanto preguiçosa e possuo um bom coração Gosto de animais e músicas leituras , dormir e comer mas também tenho como trunfo uma certa discrição Simpatia é algo que cultuo não vivo sorrindo a toa para o mundo pois tenho e tive meus dias soturnos, mas creio num bom e ...

A meu ver

  Tenho um quê de intransigência com esse apelos "gritantes" que se fazem em textos diversos sobre o ser e sua trajetória evolutiva. Creio, que há muita afetação por parte de alguns, que nem sequer sabem o que fazem o que dizem e mascaram suas fraquezas e incertezas ao direcionar "dicas" de bem viver aos leitores. Claro ,cada leitor escolhe o que lê, mas quando um site se propõe a fazer esse apelo de modo forçado, acho eu, que fica meio cansativo e até pedante por parte do escritor.  A vida tem altos e baixos, é certo, e cada um precisa se adequar ao momento, aproveitar a oportunidade e fazer seu caminho de acordo com sua necessidade, nada de errado nisto, e sim, ajudar, pontuar e dar dicas de um melhor viver, sempre é bem vindo; o tedioso fica quando isso fica massivo, sem dar chances aos escritos sobre fracassos, erros e perdas, que são coisas que todos nós temos ou passamos.  Preconizar as maravilhas da vida é vital, mas não se pode esquecer e dar espaço para as ...

Amor & Amora.

Vou esperar por ti Mas vê se não demora Nossa história está complicada   vamos resolver Aliás, já passou da hora Olha, bem sabes,  Eu que já passei da idade  Daqueles arroubos juvenis  Mas sou uma jovem senhora  Que ainda mantém  Desejos e fantasias  Que sei que você não aprova Veja bem, nossa relação  É farta de mal entendidos Onde o ciúme, atroz, vigora Nas discussões, eu me desespero  E sempre peço pra você ir embora  Indignado você saí, fecha a porta diz que está tudo acabado Tento manter a calma por fora Mas por dentro meu mundo desaba E por ti meu coração sofre e chora  Você, depois arrependido Me liga de madrugada, altas horas  Pede para conversar e se acertar Então, a birra cessa,  a gente se rende e tudo melhora  Mais uma vez, vamos conversar  Virou rotina...  Estou esperando por ti, Envio  uma mensagem : Amor, vê se não demora  E se puder passa lá no Lucke E traz um milk-shake de amo...

Fotografia do momento

População vive com receio e em agonia Notas de pesar e lamentos são constantes A ciência busca, avidamente, uma solução. Haverá cura para este mal galopante? Vidas ceifadas e dores marcam os dias Torçamos para que a medicina seja eficaz Vacina, remédios ou alguma outra inovação Tanto que nos traga alento, cura e paz.

(Re)componho

Destravo a porta Descabelada, que importa! O dia me espera imperativo Há afazeres e compromissos Volto para me recompor Faço a higiene no toucador Outra noite mal dormida Por sonhos diversos fui envolvida Tentei amarrar alguns fragmentos Das vagas imagens dos momentos Luta inglória. Derrotada! Amanheceu ... memória apagada Tomo um café, visto me de esperança Do ontem, algumas lembranças Expectativas, são tantas... Vida que no tempo avança. Refeita do desalinho No encalço da manhã, sigo meu caminho

Azul

  Açoitou-me um vento do sul Sussurrando rimas vivificantes         Adorável sonho azul!

"Olhai os lírios do campo e mais"

 Esses dias peguei para ler um livro bem conhecido e até antigo, de Érico Veríssimo, Olhai os lírios do campo. Não irei aqui fazer resenha, pois como se trata de um romance bem conhecido, muitos sabem o enredo. O que me chamou a atenção foi a proposta do escritor, de fazer uma história romanceada ambientada nos anos da segunda guerra mundial, pois tem diálogos acerca de personagens históricos (Hitler, Mussolini ,etc). Tomei gosto pela leitura de tal narrativa onde um casal com ideais  distintos, mas tendo um sentir que os unia, foi tema central. Muitas vezes, me comovi com os protagonistas e suas percepções de mundo, parecia que o autor falava comigo. Isto é o que o chamo de  "adentrar o mundo do autor", literalmente. Durante essa pandemia li alguns livros, não vou dizer que fui um ávida leitora, alguns sim, pelo que me lembro, li as Crônicas do gelo e do fogo, os cinco volumes; Dramas da paixão, um romance espírita; Contos de  Tchekhov  que são maravilhosos, Do...

Diário de bordo

Maio, mês de comemorações do dias das mães, Nossa Senhora de  Fátima (para os cristãos e devotos); conhecido como mês das noivas (nesses tempos, os casórios ficaram mais escassos) ; abolição da escravatura e algumas datas não muito lembradas, já está quase na metade. Tivemos muitos revezes nas informações e muita polêmica acerca das vacinas, medidas de restrição e tudo que cerca o Covid19 em termos de enfretamento e combate a Pandemia. O que posso dizer, ou melhor escrever, disso tudo,  e lá se vai mais de um ano de Pandemia, é que tivemos, altos e baixos, com momentos de perplexidade, assombro, dúvida, ceticismo e indignação. Vivenciamos até aqui, um pouco de tudo nesse turbilhão que o mundo se viu jogado, e claro, nós como país, ainda em desenvolvimento, estamos aprendendo a lidar com o caos de um modo muito ingênuo, porém, estamos seguindo. Nesse mais de um ano tivemos de tudo um pouco,fora as polêmicas, brigas e troca de acusações entre governos municipais, estaduais com o...

Amor lirico

A noite, o poeta se recolhe em seu mundo, nem sempre o sono vem, ele fica absorto, insone. Horas que passam, sono arredio. Ideias na sua cabeça fervilham, e suas horas noturnas, consomem Noite de outono , clima acolhedor Romance, desejos e saudades De um amor que nunca vem São temas que inundam o ser E traduzem em versos seu querer Outra noite em que o amor lirico Seu coração, maltrata Olha pela vidraça, a sua frente, embaçada Gotas de orvalho se desprendem... O poeta não dormiu...seu coração saudoso Mais uma noite o iludiu. Chega, esfuziante a alvorada.    

Renovar

  A esperança renova a vida Na expectativa de um novo dia Assim seguimos a rota pretendida Recuperando o fôlego e a energia Os percalços deixa na melancolia Fazendo crer numa sina sofrida A esperança renova a vida Na expectativa de um novo dia Mundo, onde a virtude foi corrompida Sentimos o peso das injustiças à revelia Carecemos de uma nova acolhida A fim de não sucumbirmos à apatia A esperança renova a vida

Um amor assim

E deste sentir jamais quero fugir Adorável sensação que me enlaça Quando estás junto a mim. Horas alegres na companhia do amor Manhãs e tardes, suaves e fagueiras Prazerosas noites sendo tua companheira Os dias nesse fluir romantizado Faz do meu viver algo imperioso Vivemos um amor pleno e venturoso!  

Poema para Ary

  Através dos meandros de sua dor Vislumbras tênues raios de luz Que, como espectros, vem a ti Lampejos, flashes, vestígios Que te guiam Que te cegam Desfigurando a imagem Sobreposta que sua sombra Projeta ao redor... Há em ti Algo que não ousas sentir Que se insere no teu mundo E tu, com essa blindagem Não deixa emergir Fica proibido enfim! Trôpego nessa tortuosa ambivalência Clamas por afeto Enquanto esbofeteia o arauto Incutindo a ele o espólio de sua Obscura e frágil existência Olho para ti E tomo para mim, esse teu sofrer Como poderia minha poesia Te alcançar e te ajudar, Nesse duelo intenso Que travas consigo mesmo, E a angústia e o teu medo combater?   Crédito da imagem: Pinterest