Pular para o conteúdo principal

Eu, sem mi mi mi





Escreverei, hoje sobre mim

sem metáforas e sem mi- mi -mi

Como sou, ou como me veem

Sou um tanto intransigente

bem sei, e também carente

isto nunca neguei.


Tenho uma mente fértil

propicia as histórias diversas

e crio em minha mente

tramas complexos


Tenho lá minhas qualidades 

Gosto de pontualidade e praticidade 

 sou sincera com as amizades 

Mas peco pela ansiedade. 


Sou um tanto medrosa

e também bastante teimosa

Vulnerável à criticas ,

 sou  a pessoa que fica melhor 

quando no recolhimento

Solidão, não me assusta

mas tratar com pessoas

cheias de si, isto me custa


Tenho um viés de melancolia

deve ser por isso que

por vezes, falo sozinha

e me perco na poesia

Como me definir, então

sou um tanto preguiçosa

e possuo um bom coração

Gosto de animais e músicas

leituras , dormir e comer

mas também tenho como

trunfo uma certa discrição


Simpatia é algo que cultuo

não vivo sorrindo a toa

para o mundo

pois tenho e tive meus dias

soturnos, mas creio num

bom e afortunado futuro.


Esperançosa e meticulosa

são rimas e verdades que

me configuram nesta prosa.

Para quem aprecia o meu

jeito de ser, minha gratidão

A quem não agrado mesmo

não tomo satisfação

Para quem curtiu ao ler, 

Sou eu, a Lilian, muito prazer!






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...