Amor lirico





A noite, o poeta se recolhe
em seu mundo, nem sempre
o sono vem, ele fica absorto,
insone.
Horas que passam, sono arredio.
Ideias na sua cabeça fervilham,
e suas horas noturnas, consomem

Noite de outono, clima acolhedor
Romance, desejos e saudades
De um amor que nunca vem
São temas que inundam o ser
E traduzem em versos seu querer

Outra noite em que o amor lirico
Seu coração, maltrata
Olha pela vidraça, a sua frente, embaçada
Gotas de orvalho se desprendem...


O poeta não dormiu...seu coração saudoso
Mais uma noite o iludiu.
Chega, esfuziante a alvorada.

 

 


Nenhum comentário:

Postagem em destaque

Obrigada