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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Descrevendo a poetisa

Homenagem recebida do poeta Slipswell Roque Na mente um poema No coração um sonho Viver bem é seu tema Vivendo o que é lindo e risonho Olhos de menina Descobrindo o mundo Trejeitos de uma heroína Dominando qualquer assunto Da sua mão suave e macia Sempre surge um texto bem escrito Entre tantas mesas e escrivaninhas Entre tantos livros e manuscritos Entre a cruz e a espada Rainha de um castelo imaginário Retirado de um conto de fadas Esse ser extraordinário Exemplo de perfeita criatura Liliando suas virtudes e glórias Ganhando o Prêmio Nobel de Literatura Fazendo da sua escrita, a sua historia

Dilema

                                             Rabiscar ou meditar?     Fico nesse dilema     Talvez a solução a dar     Seja escrever um poema

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Ofereço meus serviços a quem possa interessar Experiente no ofício Reclamações de mim não há! Se a família der anuência Posso até mais tarde ficar Marco minha presença Sem nunca me atrasar Não careço de sentir afeto Pois aprendi que é dispensável Tudo muito simples e discreto Para que o ato seja louvável Não escolho hora e nem lugar  Posso ficar a noite inteira Havendo interesse é só chamar Ao seu dispor: A Carpideira

Sexo

                  Sacanagem Suruba Sassarico   Sexo Sozinho Sem Sacrifício   Suor   Saliva Sabor Sensualidade Salutar Sem Sortilégios Sensações  Sentimentos Saciedade  Satisfação   Sinto Sem Sacrilégio Seiva Sêmen Saciedade

Tempestade

O vento que  se anuvia Cingindo o final do dia Vem trazendo consigo A tempestade que se anuncia Quão revolto fica o mar Castigando as encostas E não há quem possa, regressar ao lar Receando a tempestade que se anuncia Casas e casebres fechados Crianças e velhos amedrontados Nas ruas uns e outros apressados Prevendo a tempestade que se anuncia Raios e relâmpagos o céu a increpar Através das vidraças a brilhar Quem é devoto começa a orar Temendo a tempestade que se anuncia O céu da cor da noite ficou Os pássaros interroperam seu voo O trânsito nas cidades, travou Por causa da tempestade que se anuncia Gotas de chuva pesadas Batiam nos telhados sem parar Vento uivantes e pulsantes anunciavam Que a tempestade acabava de chegar.

Um poema,talvez

        ...E aconteceu outra vez Você com sua rispidez Eu com minha timidez Diálogos com acidez Palavras soaram sem polidez E agora sofremos com a insensatez Pois ninguém cede, pois há altivez Então, sobra a solidão, mais uma vez

Delete

Usar as ferramentas digitais facilitam e muito a nossa vida, pois vários conteúdos lá disponíveis em HD ou dispositivos periféricos, são de fácil acesso e quando se tornam obsoletos e sem sentido para mantê-los, basta apenas, excluir ou deletar. Simples e rápido, lixeira neles. Fui fazer uma “faxina” no meu computador e quanta coisa para deletar, muita coisa antiga que não faz mais parte da minha vida, slides, mensagens, fotos, vídeos e outros mais, tudo fazendo a lembrança ganhar volume, de fatos e passagens que agora não tem mais razão de ser. O ser humano tem a capacidade de formar imagens e reter memórias de algo bom ou ruim, e lá ficam armazenadas, e quando há um evento que dispara o gatilho, pronto lá vem à lembrança. Não podemos refrear o processo, a lembrança vem e toma conta, se quer curtir algo que foi bom, muito que bem, se é algo que foi um ruim -Ai, meu Deus! Mexi e remexi nas pastas e claro, Boom! Lá estavam coisas que foram boas e agora, já não agregam mais ...

Entrega total

                                                                                                                                                                                                   A vestal manhã                                                       Sucumbe ao rei sol                       ...

Apologia

Não recusarei o fel da inconstância este mesmo que abrasa meu corpo e veste-me do escarlate da imperiosa luxúria. Disporei meus atos no cadafalso junto às emoções difusas sendo acusada por má fé onde bradam  fartas indignações, mas sentirei as intensidades do meu ser. Nas letras que desposam as ideias no poema contidas, serão por vezes mais retintas ao indicar minha perdição num mundo tosco e mundano. Serei errada eu, ao caminhar por entre vivendas sem cor, saborear sem mesura toda dor, ao buscar fragmentos de vida? Nas redes do tempo, não dormirei todos sonhos belos e perfeitos, eu, aqui sem culpa, os dispensarei. Serei eu feliz assim? Talvez.

Balada do recomeço

O fim  foi doloroso e inesperado, E depois ficaram as dúvidas e perguntas Do por que tinha que ser assim? Não sabemos onde o amor se perdeu. A solidão se apressou em nos tomar Ambos angustiados , sofremos calados, Deixamos assim, a oportunidade passar E ficamos,então,nessa amargura sem fim Impressões, sensações falsamente equivocadas Alimentando as esperanças do amor retornar Dois seres perambulando aqui , ali, à toa,à toa E se perguntando onde essa estrada vai nos levar Talvez faltasse um tão somente  - Perdoa! E nessa ausência  pudéssemos por um fim Uma tortura essa saudade que me invade Pois nesse coração, o amor ainda insiste em morar. Encontros e desencontros, idas e vindas Nós dois sempre nessa mesma berlinda O coração anseia o outro encontrar e se aninhar Em qual momento essa aflição vai findar? Pois aqui comigo a solidão é companhia constante E sei que você não tem um amor, nem uma amante Tudo se resolve quando um de nós resolver atuar Pois nunca é tarde para u...

Sabes

                       "   Sabes,                        qual meu maior desejo agora?                           Entregar-me a ti                          e viver este amor sem demora "

Poética

Ouço uma toada e me aquieto, coração se acalma e fica em compasso de espera. Sinto as notas envolventes absorverem todo meu ser, isto é um estado de alma, é um fluir de inspiração, é ouvir o coração. Nas palavras que fluem surgem imagens, sensações e muitas das minhas indefinições. Sou eu? Pode ser que sim, pode ser que não, a escrita revela e depois se apodera de todo o processo,talvez tente eu camuflar, enviesar, florear e assim tentar de alguma forma a mensagem fazer chegar. Muitas vezes saio vitoriosa, por outras frustrada; nas cirandas poéticas, nem sempre lê-se o imagético, deturpa-se o real, fantasia-se muito e vive-se pouco. Sente-se ali o gosto do mel em quimeras de papel, ou prova-se o fel. Na arte de escrever descobre-se que há um "senhor", este, não delimita, nem habilita apenas assiste todo este carrilhão de letras e símbolos que vão ressoando ao longo do fecundo processo de criar. O dono é o tempo, a escrita é atemporal, mas eu não sou, não somos, e desta aventu...

Diga não ao Plágio

Visitando o Blog  do escritor Alberto Valença tive acesso a um texto sobre plágio, que achei muito bom e pertinente, visto que este ato  desmerece o 'criador" e toda sua produção ao ser vítima  deste apropriamento de ideias. Abaixo segue o link da postagem de onde transportei este símbolo de uma campanha contra este  ato  nocivo, lesivo e despudorado contra o verdadeiro espírito da criação artística. Blog:   Verdades de um Ser . Plágio é crime – Entre nesta campanha [Texto autoral]

Venenosa

                                                                                                                     Avança sorrateira Extremamente ardilosa Perfeita embusteira

Vida

  Sol que raiou Sons e aromas avisam   Um novo dia se anuncia

Fotografia

  No armário a fotografia Revela momentos intensos Passado com muita alegria Éramos felizes,eu penso... Loucuras era nos amar Olhares e encontros furtivos Corpos ávidos sob o luar Carícias em tons sugestivos Despertava eu, com uma flor Amantes sem preocupação Sem pressa e com muito amor Tudo ficou no coração A fotografia traz à tona Recordações de uma paixão

Dostoiévski me corrigiu!

Enveredei dias desses por uma leitura do escritor  Dostoiévski, o livro em questão é o clássico Os irmãos Karamázov, então lendo suas páginas em linguagem extremamente cuidadosa e analítica, eis que me deparo com algo que me toma de Supetão . Fica a pergunta como uma obra prima pode ter relação com uma recantista,abaixo da linha do Equador? Explico: Fiz um poema, que está aqui no RL, chamado o Invasor, nele preciso foi um palavra para demonstrar algo inesperado e súbito, numa linguagem simples, então coloquei Sopetão, isso mesmo, grafei errado a palavra, ficou lá no poema citado, teve suas visualizações e comentários, mas ninguém fez menção ao erro gráfico, talvez por constrangimento, ou pensar que eu não iria publicar, se houvesse uma correção ao poema.Nada disso, passou batido mesmo, não segui os conselhos do mestre Drummond e a grafia ficou errada. Assim, em um capítulo da obra do pensador russo, essa palavrinha Supetão apareceu , eu contei, 5 vezes, presumi, levad...

Sedução

Roupa  provocante Perfume  marcante Salto, maquiagem  E um olhar  insinuante Quando você chega Provoco com malícias Começo a te aliciar Com beijos e carícias Logo você me pega Nossos corpos desejando Com beijos sufocantes Vamos nos desnudando Cada toque, cada contato Só faz aumentar a atração Sinto você  ofegante durante o ato O que aumenta a excitação Suas mãos  procuram Meu sexo úmido e quente Sinto você colado a mim Em movimentos intermitentes À penumbra do ambiente Os corpos em movimentação Num momento ardente Vão se entregando a emoção A noite, os sons, o sussurros Fazem  o desejo aumentar Bocas se procuram no escuro Sem pressa de ao gozo chegar Quando o ápice alcançamos Quedamos de olhos fechados Sentimos a prazerosa sensação De mais uma noite de sedução.

Aldravias

sol escaldante vegetação ausente sombras inexistentes termômetros em alta corpos em brasa noites quentes propicia convite à boemia

Luxúria

Desejo carnal Corpos em excitação Pecado capital

Fantasia

  Quero viver uma fantasia Deixar fluir a imaginação Adentrar o mundo da magia Não menosprezar a emoção Sem nenhuma preocupação Na chuva dançar com alegria Quero viver uma fantasia Deixar fluir a imaginação Disseminar muita alegria Falar mais alto o coração Fazendo no meu dia a dia Uma grande comemoração Quero viver uma fantasia

Lágrimas

        Corpo não comporta Alma desafoga Emoção vence

Grafite

Símbolos em relevo Arte manifesta Valores questionáveis

Invasor

Você chegou De supetão Sem cerimônias E nem ressalvas Penetrou Minha alma E assim, conseguiu De mim, tudo Que os outros nem Tentaram De posse de meus Sentimentos Não precisou Consentimento Para ser dono do Meu coração E trazer à minha  bucólica vida PAIXÃO

Efêmero

                          Há dias em que o poema se torna soturno, sem ânimo vazio                  Fica inerte na sombra                         não ousa, fica ali arredio.                                  Nestes momentos volto a mim   mesma a indagar,      onde foi a fragorosa poesia morar?

Recado

Dir-te-ei aqui o que sinto O amor é real, não minto Decida se me quer ou não Sem mais rodeios ou demora Siga o que diz seu coração Mas não hesite,faça agora! Se quiseres seguir sozinho De sua vida sairei de fininho Não quero mais me magoar Pois suportar esta situação É como ficar à deriva no mar Aguardando ali a salvação Sei que outro pode me fazer feliz Queres a liberdade, é o que diz Não vou neste impasse persistir Amar sem retorno não é digno A  infelicidade diz é hora de partir Pois na vida tudo tem um sentido Nossos bons momentos ficarão Nada do que vivemos foi em vão Expressei de coração, meu pensar Nos versos de rimas frias e cruas Mas por ti não ficarei a chorar Pois a fila anda e a vida continua      

Horoscópo

Lendo o jornal me deteve uma página que fala sobre previsões astrológicas.Algo trivial e  que muitos gostam de ler ,outros fingem que não leem, mas se perguntar  sabe o signo do zodíaco ao qual pertence. Não nego que já fui adepta dessa arte mística, no sentido de leitora contumaz, lia artigos sobre horóscopo, previsões e ainda queria saber com qual signo eu combinava, isso lá pelos idos anos 90, quase três décadas.Eu dava muita importância a esse quesito, acreditava que tudo fluía dessa forma, algo planejado e estava escrito nas estrelas,ingênua Lílian... Como boa canceriana, romântica e sonhadora, imaginava que nas previsões eu me encontraria e saberia mais sobre mim mesma, da personalidade, cheguei a fazer um mapa astral, olha só, bárbaro, estava tudo lá, meu signo, ascendente, em que signo a Lua estava quando nasci, como eu viveria, meus pontos fortes e fracos. E não para por aí não, eu sempre tive gosto pelo mistério e  muito medo das incertezas, então nada mel...

Recortes

Fragmentos de vida são recortes nos quais nosso coração se atém de maneira irrestrita. Sentimos ali um dardejante pedido de socorro; um grito de euforia ; um fantasioso "para sempre"; uma troca afável de atenção ou um imperativo " ignore-me". Seja como for, os recortes que fazemos dos discursos e vivências nos expõe frente à frente com nossas dolorosas fraquezas e, muito mais que isto, nos indicam até onde podemos seguir, pois nem sempre o contexto nos permite seguir em frente.

Pó de estrelas

Poderia em minha pequenez me perder Longe de tudo procurar desvendar essa imensidão Olhando o céu e buscando em vão uma explicação Para os ímpios um ponto pequeno na esfera azul Outros acreditam ser uma criação sobrenatural Pesquisas,observações , de onde viria a vida de fato? Uma dúvida que nos revela  a nossa falsa grandeza Somos somente pó de estrelas.

Nada resta

Sei que já passou nosso tempo   Até acho que tentamos demais   Foi um giro na rosa dos ventos   Momentos que ficaram pra trás   Soaram em surdina emoções    O esboço que fizeste não é meu!   Abandonei de vez as ilusões   Silenciando na hora do adeus   Nada resta que eu possa levar   Você apagou o amor em mim   Coração não vai mais lamentar   Este enredo já teve o seu fim   Lá me espera uma outra viagem   Não vou mais esperar, vou seguir   Sigo livre, apenas levo na bagagem   O coração que um dia ofertei a ti. Todos direitos autorais da canção reservados a compositora Ana Carolina

Os tais experiemento sociais

Como sabemos somente com estudos, observação e pesquisas conseguimos aumentar as chances de curar doenças ou prever comportamentos destrutivos.Em procedimentos científicos, com ênfase  em aspectos sociológicos e psicológicos, há vários casos, onde a abordagem causou dor, sofrimento e traumas, há sites que disponibilizam em detalhes tais experimentos, para quem tem curiosidade. A onda da vez são os experimentos sociais, que fazem abordagem na rua ou lugares abertos para comprovar algo que se inferiu , de acordo com conceitos vigentes atualmente na sociedade. Há casos em que coloca-se um experimentador, nos casos da redes de TV um ator, e as pessoas passam pela determinada situação - teste, e depois vem a informação que aquilo era um estudo, algo "científico" e pronto, deu-se uma solução para um problema social,  todos aplaudidos, problemas resolvidos, e estamos livres do preconceito, negligência ou falta de amor ao próximo, nos tornamos mais "bonzinhos". O programa F...

Pétalas de vidro

Sentiu... nas marcas invisíveis seu coração partir. Em noite enevoada diante do pedestal, nos punhos do poeta viu sua poesia de amor estraçalhada ...sua alma ali alvejada Metáforas contra si jogadas, metamorfoseando o amor em perdição . No inconstante diapasão de amor e ousadia, uma tênue réstia da quimera em seu peito jazia. Perfídia!Indiferença!Desolação! Quebrou o frasco da profana ilusão e tudo sorveu! Valeu-se de sua desventura em versos diáfanos provou o charco de si não floresceu... Na mortífera certeza padeceu Onde as algemas poéticas Criaram uma ilusão dolente do amor, tão mitificado, que nas linhas do tempo esmaeceu!​​​​​​