palavrasnotasevivencias

      Foi muito bom saber que você viria mesmo que tenha muito tempo passado Meu coração pulsava de tanta alegria Sinais expressivos de um amor eternizado Ontem mesmo recebi, surpresa, seu recado Naquela estação, me espere, era o que dizia Foi muito bom saber que você viria Mesmo que tenha muito tempo passado Saí exultante, naquela tarde nublada e fria Ansiosa, cheguei antes do horário marcado Te reencontrar, era o que eu mais queria Coração acelerado, no rosto um sorriso largo Foi muito bom saber que você viria

S etembro vai se findando, aos poucos   E deixando marcas e impressões T em sempre as expectativas E xaltamos com cores a primavera M udanças de tons e clima B ons auspícios sempre impera R enovando o nosso viver O nde a vida faz tudo acontecer.    

O perfume das flores está no ar Primavera chegou, cenário mudou Ainda que nuvens teimem a pairar O clima florido aqui se instalou O canto dos pássaros, cedo avisou Borboletas no jardim, a bailar O perfume das flores está no ar Primavera chegou, cenário mudou   A nuance das cores desperta o olhar Daquele expectador que hibernou A visão poeta nãos e cansa de admirar A beleza que toda natureza criou O perfume das flores está no ar

Noites são para o descanso, salvo algumas exceções, profissionais que madrugam, boêmios, insones ou os enamorados da lua, que ficam acordados até o galo cantar. Eu, de minha parte, gosto de dormir, e com este tempo que se faz aqui na região, com temperaturas mais amenas e chuva, providencial chuva, o sono persiste.   Esta madrugada acordei com barulho da chuva, um agitar suave das folhas de um arvore que tenho próximo a janela do quarto, e aquele som é muito melódico e gratificante. Dias secos, queimadas e ar muito saturado, a chuva é mesmo abençoada.   Como eu dizia, acordei de madrugada, ouvi o barulho cadenciado da chuva, lembrei que adentramos a primavera, olhei a cortina na janela; escuridão, e a estação estava iniciando assim, com sua     força natural. Como é bom dormir e poder relaxar, ter um abrigo, um lar, uma cama para “descansar o esqueleto,” como diz meu velho pai, imbuída desses pensamentos, adormeci, e quando despertei, já quase na hora de tomar ...

  Um redemoinho silencioso impera Pensamentos mil, cabeça frenética Um misto de tristeza e impotência Lembranças vem, revejo a cena   Um dia de outono, caía uma chuva fria Lágrimas depois de um adeus comovente São coisas que marcam a vida da gente Dores sentidas, noites mal dormidas Um capitulo de desolação no livro da vida Ainda lido muito mal com essa situação Busco em mim forças para me reerguer O tempo ainda não conseguiu cicatrizar A ferida que insiste em sangrar Ah! As lembranças são farpas afiadas Que maltratam e judiam deste coração Fico com os olhos rasos d’água Emoções atrevidas que aos olhos saltam Tão difícil é conseguir a tal superação

      L livre tal pássaro I maginação do viver B elos amanheceres contemplar E spiar lá do céu, qualquer lugar R evoadas em bando fazer D eixar o vento me guiar A ssim sem intenção de ser D ivisando céu e mar E xplorando tudo que se possa ver    

Foi desafiado para um duelo O poeta de armas nada entendia Rinha antiga de um invejoso de plantão Contrariado, se dirigiu ao local Era o centro das atenções. Armas escolhidas, posição definida Sacou seu Cordel Morreu com estilo.

    Não às queimadas! Sim à vida! Bradava, insistia, escrevia Provocando alarido A opinião contrária não o demovia. Mesmo sendo uma causa perdida.

Eu não prometo nada, por isso nada me peça. Não prometo chegar mais cedo e nem sair mais tarde, muito menos mudar a rotina. Longe de mim prometer ser menos intempestiva Eu não vou prometer que amanhã adentrarei sua porta com um sorriso no rosto e sendo gentil , atendendo seus gostos. Ai! de mim, se prometer algo que não possa cumprir depois, irei criar muitas inimizades e ser tida como a tal “mulher” das promessas falsas. Hipocrisia! Farsa! Pobre cidadão, para ele é um tapa na cara. Eu vou seguir com meus dias com horários regrados, poemas alternados Como não tenho música minha lançada na praça, não careço de ficar fazendo graça. Também não lancei um livro, e por isso, não tenho compromisso. Não ficarei fazendo lisonjas e sendo amável com todos e com tudo uma promessa esta que pra mim, beira ao absurdo! Faço o que posso, como posso, e cumpro meus deveres com civismo e cidadania. Serei sim , leal ao que acredito, resistente aos demagogos políticos; Contribuo com os velhos ritos, mas n...

Ele chegou num dia de carnaval, sozinho e sem alarido. Procurou alojamento na cidade; de modo sisudo e calado, como era carnaval, não despertou tanta curiosidade, uma vez que a população estava curtindo os festejos locais, no pequeno vilarejo. Andou pelo lugar em busca de uma casa para sua acomodação. Sempre sério e sem se alongar em conversas, demonstrava ser tímido  demais.Quase não falava, era um homem de poucas palavras. Nem alto, nem baixo; nem gordo, nem magro, tez branca, cabelos lisos e pretos. Uma barba rala que tentava dar uma sobriedade ao rosto fino e aos lábios secos. Olhos castanhos e alienados, parecia que olhava a esmo, ao longe, além de tudo. Um olhar vazio. Ele perguntou e encontrou um quarto para alugar. Era numa ruazinha sem cascalho e com alguns arbustos ao longo da mesma; onde a casa se erguia sem beleza e com atrevimento. Tinha quarto e cozinha, com paredes pintadas de um tom amarelo velho, com alguns lugares descansando. Alguns móveis faziam o preenchi...

Curiosamente, esses dias, navegando na rede social, tentando se distrair um pouco dessa agrura diária de notícias e notas drásticas e polêmicas acerca da política e economia, me deparei com um post onde a perguntava que figurava era sobre nomes femininos, e era mais ou menos assim: “ Há quanto tempo você não vê uma criança com seu nome? ” Na hora não contive e comentei – Nunca! Verdade, eu nunca estudei com uma Lilian na escola primária (denominação de tempos idos ao ciclo fundamental), nem mesmo soube de outra criança de meio círculo familiar ou social, que tenha sido “agraciada” com este nome. Pode parecer muita exaltação, mas cá para nós, eu acho bonito sim, e claro tem lá seu simbolismo, todo peculiar.   Em se tratando de nomes, eu de fato, não me deparei com crianças e adolescentes com o meu nome, e claro, sei que existem pois, já fiz contato com clinicas ou lugares comerciais e, encontrei uma ou outra, assim meio extraviada num multidão de Jéssica (s),...

        Fazendo uma viagem no tempo Volto a relembrar, leituras prazerosas Poesias lidas, memoráveis composições Espelhando uma fartura de inspirações   Meu tempo poético é menino ainda Sinto-me, então nesse meio literário Uma aprendiz, uma simples noviça! Absorvendo tudo dessa morada linda!   Criei poesias, fui bem aceita nesta Casa Oficinas tantas e bem diversas, a disposição Nos desafios a emoção em letras extravasa Só tenho por esse portal   literário, gratidão!   Nestes versos singelos e comemorativos Felicito a todos os membros, nobres poetas! Por darem vida a este espaço interativo Festejando os cinco anos da Casa nesta festa.      

      Ano de pandemia Como fazer poesia? Um ano de lutas Um ano de luto Alegrias festejadas Lágrimas derramadas A vida desacelerou A poesia não parou Emoções agigantadas Esperanças renovadas Vida que segue! Nesta poesia breve.  

  Tão bom fazer aniversário Nas letras assim, festivas Mais um ano no calendário Desta Casa que nos anima!   Poetas e poetisas de renome Dão destaque a estimada Poesia Na Casa que tem nome e sobrenome Onde a amizade é bem de maior valia   Aqui encontro poesias de pura emoção Letras que inspiram e dão harmonia A esta produtiva e virtual interação A Casa desejo muitos anos de Vida!  

    Vivemos uma mesma sintonia Aqui e ali, se respira e faz poesia Escritores hábeis com as letras Contistas, Cordelistas e poetas!   Uma mistura de culturas e estilos Neste lugar alegre e convidativo Aqui nos sentimos em casa Com liberdade para ser e criar   Agradeço a Deus   pela vida Aos caros colegas pela união Nesta Casa onde tudo se cria Sentimos os ecos dessa vibração  

Aos dez dias do mês primaveril, que veio com ênfase em dias quentes e fartos de luz e calor. Dias de muitas especulações acerca dos atos políticos e midiáticos; oq eu já é rotina neste país tropical. As expectativas crescentes com o fim da quarentena e o cansaço com o "dito" isolamento social ou distanciamento, como muitos apregoam, fizeram com que neste último feriado de sete de setembro, quando se comemora a independência do Brasil, muitos buscassem o litoral e suas águas para se refrescar, brincar, se distrair e causar mais alvoroço nas redes sociais, com a turma do Sim e a do turma do Não. Embates á parte, estamos seguindo para os meses finais deste ano, e que ano! Teve de tudo, planos, projetos de começo de ano, como é de praxe, festejos de momo, e depois... Kabum! Quarentena e mais polêmicas, contradições, bate boca em redes sociais, instabilidades políticas, aumento da inflação, do desemprego e consequentemente ,uma crescente demanda por programas assistenciais. O que ...

      E floresceu o amor no meu coração assim, sem cerimônias, sem juízo Veio radiante nesse nova estação Audacioso, chegou sem aviso! Distribuiu flores, ganhou sorriso Renasci num looping de inspiração E floresceu o amor no meu coração assim, sem cerimônias, sem juízo Flutuo, quase levitando do chão Sua presença é tudo que preciso Desse nosso amor faz o meu refrão Assim como viestes de improviso E floresceu o amor no meu coração

Bom dia! Como você está? Era a mensagem Matinal que sempre ouvias Enquanto a água do café Na chaleira fervia.   Boa tarde! Pelas manhãs As horas passaram rapidamente Agora, essa lacuna vespertina Que separa a gente.   Boa noite! À noite, poeticamente, alcança o dia Caprichosa promove Um reencontro entre eu e você Que durará até o próximo amanhecer.      

Diz a antiga sabedoria, Que nossos medos e receios, Se tornam mais assustadores, Quando não os dominamos. Temendo a expressão do que sentimos, Muitas vezes, nos enclausuramos; Nos fechamos e silenciamos. E assim, estes sentimentos, tem outro apelo, Vem em tormentas de angustia ou pesadelo. Somos tão frágeis e necessitados de amor. Precisamos alimentar nossa vida, com sentimentos bons e tememos o dissabor e a rejeição, Sendo estes aspectos de toda escuridão. Tal qual aquela orquídea na floreira; Precisamos de um meio ambiente acolhedor Se ela não tiver essas fontes de luz e calor; Murcha, ressaca, deixa de fluir em si a seiva. Dizem assim os mais experientes, Que sem extravasar a emoção em ações ou palavras, A vida torna-se fraca, opaca e perde a leveza, Que dá a ela toda graça. A arte assim, contribui com efeito e sagacidade, Nos levando a fantasiar e travar contato, De forma subliminar com toda nossa emotividade.  

O que está por vir? Por que nós, no desconhecido sempre estamos a insistir? Seriam os humanos resultados de um puro acaso, Ou fenômenos divinos designados? Aventureiros são aclamados ao desafiarem o enigma do não saber. Os que ficam são execrados. por esperar o que o amanhã pode trazer. É inquietante esse mistério do que há vir Atrelamos elos todos os dias,  uns mais afoitos e irredutíveis de seu pensar outros mais reticentes e com medo  de perguntar o que nos reserva enfim, o depois de hoje no tal porvir.

Sabemos bem que o entusiasmo é algo intrínseco e nos motiva a tomar partido de situações ou arregaçar as mangas e se lançar em algo novo e/ou diferente que nos atraí de alguma forma. De certa forma podemos nos denominar entusiastas, se formos pegar seu significado literal nos dicionários. Para se aprender e absorver informações diversas, sejam elas simples ou complexas, nada fica  "gravado" se não um certo entusiasmo para tal. Desde o ato de fazer uma trivial refeição até os mais elaborados projetos tecnológicos do mundo, requerem entusiasmo.  Eu, que sempre fui uma entusiasta das leituras e afins,  com aqueles livros de histórias açucaradas de Sabrina e Júlia ; até os gibis, posso garantir que se não houver um motivo que te anime a leitura ou escrita, a coisa desanda mesmo, tenho exemplos em casa, sendo mãe de um adolescente que mal pega em livros e sente um "desprezo" por leituras e livros de modo geral, o que me deixa um tanto apreensiva e até desgostosa.  Como c...