Pular para o conteúdo principal

Eu não sou candidata!



Eu não prometo nada, por isso nada me peça.
Não prometo chegar mais cedo e nem sair mais tarde, muito menos mudar a rotina.
Longe de mim prometer ser menos intempestiva
Eu não vou prometer que amanhã adentrarei sua porta com um sorriso no rosto e sendo gentil , atendendo seus gostos.
Ai! de mim, se prometer algo que não possa cumprir depois,
irei criar muitas inimizades e ser tida como a tal “mulher” das promessas falsas.
Hipocrisia! Farsa! Pobre cidadão, para ele é um tapa na cara.
Eu vou seguir com meus dias com horários regrados, poemas alternados
Como não tenho música minha lançada na praça, não careço de ficar fazendo graça.
Também não lancei um livro, e por isso, não tenho compromisso.
Não ficarei fazendo lisonjas e sendo amável com todos e com tudo
uma promessa esta que pra mim, beira ao absurdo!
Faço o que posso, como posso, e cumpro meus deveres
com civismo e cidadania.
Serei sim , leal ao que acredito, resistente aos demagogos políticos;
Contribuo com os velhos ritos, mas não desacredito da inovação
Para isso uso o livre arbítrio, para escolher entre uma e outra opção
Cometo erros, bem sei, não nego, mas não prometo ser mais
do que descrevo aqui nessas poucas linhas.
Não prometo nada , portanto não me peça nada.
Eu não sou candidata!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...