Pular para o conteúdo principal

Entusiasta

Sabemos bem que o entusiasmo é algo intrínseco e nos motiva a tomar partido de situações ou arregaçar as mangas e se lançar em algo novo e/ou diferente que nos atraí de alguma forma.

De certa forma podemos nos denominar entusiastas, se formos pegar seu significado literal nos dicionários. Para se aprender e absorver informações diversas, sejam elas simples ou complexas, nada fica  "gravado" se não um certo entusiasmo para tal. Desde o ato de fazer uma trivial refeição até os mais elaborados projetos tecnológicos do mundo, requerem entusiasmo. 

Eu, que sempre fui uma entusiasta das leituras e afins,  com aqueles livros de histórias açucaradas de Sabrina e Júlia ; até os gibis, posso garantir que se não houver um motivo que te anime a leitura ou escrita, a coisa desanda mesmo, tenho exemplos em casa, sendo mãe de um adolescente que mal pega em livros e sente um "desprezo" por leituras e livros de modo geral, o que me deixa um tanto apreensiva e até desgostosa. 

Como criar entusiasmo por algo? Seria o entusiasta um sonhador ou sujeito cheio de esperanças que se motiva  algo, sem  descrer das venturas que encontrará? E o que fazer quando esse afã se vai ou não tem a força que impulsiona as ações? Os especialistas de plantão, e tem vários, dirão, baseados em suas vivências pessoais,que isto indica um quadro depressivo outros, os coaching, famosos hoje em dia, dirão que o segredo do feito é se lançar e buscar desafios, e se isto não ocorre há "bloqueios" a rever; e cada um na sua concepção de vida e profissional vai designar um método infalível, para "arrebatar" o ser do marasmo que fica este sem o entusiasmo que o mantém ativo, mas daí, como fazer essa retroalimentação do objetivo, direcionamento de energia e foco? Sei não, mas sei que sem entusiasmo não se pode nem fritar um ovo, quiçá escrever uma novela. 

Apenas rascunhando, observando alguns fatos do cotidiano aqui, ali e acolá. Sem nenhum sujeito especifico em observação ou análise.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...