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Mostrando postagens de julho, 2020

Bye, bye, Julho

Pois é, Julho está findando E Agosto ali espreitando Houve bons e maus momentos Dias de sol, dias com vento Julho vai se despedindo E Agosto vem surgindo Noites frias e dias quentes Um mês bem diferente Julho de cismas e sufoco Expectativas para Agosto Que seja como Deus quiser Não podemos perder a fé! Bye, bye Julho e seu dias Na esteira, Agosto principia Que traga consigo bons auspícios Em dias produtivos e benditos! Imagem Colhida na Internet

Oração e Palmas!

Uma tarde dessas, diga-se de passagem, fria e típica de inverno, fui ao cemitério, levar flores e saudar a em oração a alma de minha mãe. Ao chegar ao local me deparei com um enterro que já estava sendo finalizado, com pessoas da família do falecido, lamentando a partida, lágrimas e tristeza fluíam  no ar tal qual a sensação fria e o vento cortante que ali se manisfestava. Não sei quem é a pessoa falecida, e por respeito aos familiares, acenei e fiz uma oração em silêncio pela pessoa. Visitei a sepultura de minha mãe e fiz o que tinha em mente, fiz a limpeza do local, acendi uma vela, fiz a oração, e depois olhei ao redor, me vi só no local, todos haviam ido embora, os familiares que estavam comovidos e chorosos, os coveiros e até o vigia do local, me vi sozinha no local, com sepulturas abertas, esperando vitimas desta pandemia, outras ainda sendo cavadas, e assim, fui dar uma olhada em outras. Vi pessoas jovens que partiram deste mundo, neste mês que finda. Mulheres de 45 anos, ho...

Diário de bordo

Ao findar o mês de julho do ano de 2020, o ano que desafia todas as profecias, estamos ainda em estado de  atenção e um tanto desconfiados em relação a enxurrada de informações sobre o Covid 19 e sua veloz disseminação, bem como, aos mandos e desmandos dos mandatários do poder, seja em qual esfera for, municipal, estadual e federal. Um ano atípico como este, demanda atitudes e ações singulares, até estranhas, coisas antes nunca vista, hoje são prioridade e comum nas ruas e em todas as cidades, um exemplo significativo é a máscara, que usamos ,devido a determinação,e claro, também por uma questão de saúde e cuidado, se bem que nem todos saibam usa-la de forma correta. Julho vai chegando ao fim, e leva com ele todas as inquietações e cismas que se arrastam desde Março, com esse situação pandêmica; e não que em Agosto, tenhamos mais sossego e certeza  sobre a eficácia da vacina em curtíssimo tempo, isto seria utópico, mas que o mês vindouro seja de mais cuidados e atenção, e assi...

Ela sabe demais - Luiz Guedes & Thomas Roth.wmv

Nostalgia

Isolado em um quarto. No silêncio ofuscante da solidão. Absorto em pensamentos vagos. Num canto o velho violão. Cúmplice de serestas e tantos amores. Saudades que assolam o coração.  Tempos áureos de música e boemia. Hoje, eu e ele, sinais de nostalgia .  

roberto carlos - às vezes penso

Momentos

Momentos   Submergida me vejo, Em angustiantes sensações. Acenam ao longe meus desejos... Vida forjada em ilações. Tons soturnos, vivo eu... Onde me pego entristecida. Embalsamada chora minh “alma! Com sinais de antigas feridas. Num espasmo do dia, O amor camuflado de poesia, Transmuta o temor que se aloja, Nos meandros do coração. (Alterando a situação)! Munido de típicas artimanhas, Preenche meu coração de esperança. Eis que me socorre! Sucumbe assim, o desalento, Frente ao desvelo que o amor promove.    

Recorte Poético

A praia ecoa vida Há música no ar... O céu azul reflete suas nuances Por sobre as ondas do mar... Tudo é festa, alegria e danças! Nos arredores a paisagem a  encantar... nos semblantes se vê fartos sorrisos Nem se atreve o tempo a passar… Da cena praiana, todos se tornam cativos! Um doce sinfonia se torna atrativa, Como num balé, gaivotas a revoar! A orla, o mar, a vida tudo inspira  poesia, Emoldurando esse recorte da realidade, Onde paira no ar tanta felicidade!

Crista da onda

Em tempos de quarentena, o que não faltam são as tais "Lives" e videos postados na internet. Como não poderia deixar de ser, o conteúdo de maior apelo, neste momento sensível e temeroso, são o de auto-ajuda, com profissionais, palestrantes, terapeutas, e todo séquito de mentores que se dispõe de algum modo a amenizar o período "conturbado", cada um com suas "armas" para tanto. Tenho assistido videos desse tema, com enfoques diversos, uns ensinam com lidar com a pandemia, sem ficar neurótico, desenvolver TOC ou cair em depressão; outros ensinam como ser milionário, e dão exemplos de si mesmos, para alavancar o ânimo da plateia virtual, outros vão para o lado Zen, atribuindo ao momento uma reflexão e assim, direcionando as mudanças do ser frente ao desafio...enfim tem de tudo e para todos os gostos, e claro, não acho ruim, pois se algo bom e acessível contribui e estimula o bem viver, por quê não? Com o recomendado "Fique em casa" desde Março decla...

Dia do Amigo

 Sou um tanto desajeitada com as palavras, quando se trata de sentimentos e laços afetivos     Tentei fazer uma poesia falando de amizade, rascunhei, rabisquei, não consegui.     Dispersa e sem muito foco no tema, devido a alguns problemas, resta-me aqui     Felicitar a quem quero bem e a todos deixar um Feliz Dia do Amigo!

Seu amor interior

Pare Feche os olhos Escute Seu interior Esse é seu momento Exclusivamente seu Fique assim atento Ligado com seu eu Você tem o dom Sinta a emoção Escute somente o som Das batidas do seu coração Seja íntimo do seu ser Valorize seu interior Seja mais você Sinta o seu valor Seu silenciar Tem som de vida Só você pra escutar Seu pulsar e suas batidas E nesse momento intimo Nada mais tem valor Nada é mais legítimo Do que esse amor interior Slipweel Roque

Eu, em versos.

Escrevi sobre amores e enredos... Apenas alguns vivenciei, Mas, do amor que vivi tudo versejei, Às vezes, tórrido, platônico ou sereno! Enveredei pela prosa de forma cautelosa Falei do amor eterno e do não correspondido Na poesia fui ávida e até indecorosa... Meu verso desnudou meu mundo proibido! Entretanto, o amor me traz esperança e alento, Sobre ele rabisco sinas de entrega e solidão! E se hoje, vive arredio o meu coração, Sobram-me os versos de desalento! Mas, que me importa em solidão viver, Nesta dor que abrigo dentro d!alma, Se o que mais quero é o amor que acalma, É que somente você pode ter.!

Vespertina

No alpendre a moça silente Cisma com a tarde fastiosa E seu ritmo moroso e quente Nesse movimento chamado, Vida No olhar da moça, tão contemplativo A pequenez do ser é romantizada Um vento suave chega perfumado Trazendo um olor doce e almiscarado D’outros recantos um recado. A tarde, caprichosa, cria um vácuo Indiferente a linha temporal, um lapso Onde a moça adorna o espaço O sol, provocador,descortina esparsas nuvens, um tanto atrevidas.  Iluminando o perfil da moça vespertina

Diário de bordo

Lá se foi metade do ano e nós como estamos? Desconsolados. Esperançosos. Indignados. Conformados. Houve tempo para tudo, mas não tivemos como fazer tudo. Nos foi dado nessa quarentena dias em casa, de forma a cuidar da saúde num âmbito coletivo. Confesso, quando iniciou a tal Quarentena, eu fiquei irritadíssima, juntou descrédito nas informações, com desalento em ficar em tal situação e toda sorte de maus humores tipicas da idade e das atribulações que tenho. Enfim, tive dias turvos e olha que os dias estavam belíssimos, pelo que me lembre vi pouquíssimos outonos de dias claros, céu azul e temperaturas altas; o inverno não está rigoroso, então também merece destaque. Agora, que finda a fase mais perigosa aqui na região, pelo menos de acordo com as notas em jornal, estou vendo que a vida toma rumos diversos. Eu que andava as turras com a quarentena, até me acostumei com o horário diferenciado de trabalho. (Estou em expediente desde Abril e não em Home-office). Não sei o que nos espera o...

Lembranças

O pulsar tristonho do meu coração  Traz de longe uma recordação  A música ao fundo, trilha sonora  Lembra um amor de outrora  Deixo-me levar na sintonia  A lembrança de nós dois  Declarações de amor, noites ardentes  Quando o amor nos unia  Fico hoje o horizonte a fitar  Ao longe, a vastidão do mar  Que me trouxe um grande amor  E eu, muito imatura e insegura Não soube esse sentimento perpetuar

Vulcão

Vulcão Num leito viscoso e incandescente Antes uma formação rochosa fria arde e queima, se tornando ígnea quando o magma a fervilha, vorazmente. Minerais num amontoado explosivo Bruscamente expelidos devastam as cercanias e vegetação Lavas e matérias rochosas Descem pela encosta causando destruição Resíduos minerais, estouros vulcânicos mata ciliar, material orgânico tudo está a se dissipar, tudo a queimar... com o poder da lava a jorrar. Olhos assustados veem o espetáculo uma mistura de cor e cheiro de ruinas entorpecem os sentidos Como se embriagados pelo sabor do absinto! Nem estudos e sismógrafos Deram precisão do fato A ciência usou toda metodologia para prever o caos Um fracasso! Há tempos adormecido, aquele vulcão De repente se mostra ativo, Mostrando sua potência e grandeza na inesperada erupção.

Ode ao Amor

Num flagrante de meus pensamentos Fulguras ! Sua imagem,ó amado meu! Um turbilhão de emoções e sentimentos És a luz que incide e dissipa todo o breu Alça-me à  luminosidade da vida Desviando-me dos abismos profundos Amparando-me depois de ferida Sina esta que trago de outros mundos Passos em falso em linhas tortuosas No cadafalso, sentido o frio do flagelo Viestes  como arauto do bom e do belo Por isso, digo sou alma venturosa! Outrora, eu que desconsolada, sofria Tenho em ti o amor que aos céus pedia!

S.O.S Poesia!

Ah, poesia, me acolhe com abraços! Deixe-me aliviar de todo esse enfado Com suas letras possantes e radiantes Na linha descontinuada do viver Absorva meu ser até a exaustão Em retinentes metáforas sem explicação Seja o travesseiro onde descanso Das agruras do ácido cotidiano Acolha-me com suas asas libertadoras E faz de mim, a menina sonhadora Criando baús de memórias em mim Numa rima de vida e amor, sem fim Ah, poesia, me acolhe com abraços Para não me sentir sozinha e ilhada Deixe-me fazer parte da sua morada Neste universo vasto e acolhedor.

Julho

Ventania a noite Quebrantou a calmaria Galhos e ciscos no telhado Sacudiu a roupa no varal Minha imaginação voou Balançou a sineta no portão Era o vento avisando Julho chegando!