No alpendre a moça silente
Cisma com a tarde fastiosa
E seu ritmo moroso e quente
Nesse movimento chamado, Vida
No olhar da moça, tão contemplativo
A pequenez do ser é romantizada
Um vento suave chega perfumado
Trazendo um olor doce e almiscarado
D’outros recantos um recado.
A tarde, caprichosa, cria um vácuo
Indiferente a linha temporal, um lapso
Onde a moça adorna o espaço
O sol, provocador,descortina
esparsas nuvens, um tanto atrevidas.
Iluminando o perfil da moça vespertina
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