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Diário de bordo


Lá se foi metade do ano e nós como estamos?

Desconsolados. Esperançosos. Indignados. Conformados.

Houve tempo para tudo, mas não tivemos como fazer tudo. Nos foi dado nessa quarentena dias
em casa, de forma a cuidar da saúde num âmbito coletivo.

Confesso, quando iniciou a tal Quarentena, eu fiquei irritadíssima, juntou descrédito nas informações, com desalento em ficar em tal situação e toda sorte de maus humores tipicas da idade e das atribulações que tenho. Enfim, tive dias turvos e olha que os dias estavam belíssimos, pelo que me lembre vi pouquíssimos outonos de dias claros, céu azul e temperaturas altas; o inverno não está rigoroso, então também merece destaque. Agora, que finda a fase mais perigosa aqui na região, pelo menos de acordo com as notas em jornal, estou vendo que a vida toma rumos diversos. Eu que andava as turras com a quarentena, até me acostumei com o horário diferenciado de trabalho. (Estou em expediente desde Abril e não em Home-office).

Não sei o que nos espera os meses seguintes, mas acabei absorvendo algumas coisas dessa fase pandêmica. Revi aulas, cursos, adentrei o mundo das séries da Netflix, e me certifiquei que meu filho não gosta de estudar , embora tenha feito as lições pela teleaula, foi a pulso.No mais, aguardo boas novas para os meses vindouros. E que este ano Papai Noel seja pelo menos, generoso.

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