Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2020

...E foi assim

O ano era 2000 e Paula estava empolgada com a chegada do fim de ano e também o final de curso de graduação; cursava hotelaria e já fazia planos para o futuro. Ela trabalhava em uma pequena agência de viagens, mas já objetivos de viagens e com isso ganhar experiências e adquirir conhecimentos de outras culturas para melhor desenvolver suas habilidades nos ramos do turismo. Ela, moça bonita, com cabelos castanhos, encaracolados, olhos castanhos esverdeados, sorriso fácil e cativante, num rosto charmoso, onde algumas sardas davam aquele aspecto maroto e dengoso no auge dos seus 23 anos, namorava, mas nada que a fizesse marcar compromisso de casar, somente, alguns namoros, com rapazes, que lhe faziam companhia em noites de sábado, em casa, ou em alguns passeios, no mais, estava com seu coração livre. Descompromissada.   O ano findou, houve as comemorações costumeiras, e em janeiro do ano seguinte houve a formatura da turma de Paula. Muito agradecida e feliz, depois de to...

Apenas três parágrafos

Findando Agosto e estamos caminhando para o final de ano, mesmo que se ache que ainda é cedo demais, o tempo corre velozmente, e passamos de um mês a outro num brevíssimo lapso de tempo, como se fosse um piscar de olhos. A teoria da Ressonância Schumann que se veicula que a passagem rápida e veloz do tempo se dá a rotação e eixo de inclinação de Terra, devido ao seu magnetismo, pode não ser bem aceita e controversa, mas o fato é que, que estamos adentrando o último quadrimestre de 2020, o ano! Um ano de expectativas, dúvidas, atropelos, desgastes, mas também de ganhos, vitórias e nascimentos, o que faz a gente ainda crer e ter esperança na raça humana, e por conseguinte, dar crédito ao porvir e acalentar sonhos promissores. Eu, particularmente, não gosto e nem curto o inverno, e este ano, o frio não foi tão severo, tivemos por aqui na região, apenas alguns dias frios; entre um outono maravilhoso , quente e de céu azulíssimo, ao qual se seguiu um inverno mais ameno, com dias claros e en...

Jogo da velha

        Jogo da velha     Um círculo, um xis   Regra simples   Passa o tempo   Minha meninice

Ostentação

          Vestia uma estola chamativa   Pele de raposa dourada...uma raridade.   Era rica!

Diário de bordo

  Vinte e seis dias do mês de Agosto, quase findando o mês, que tem fama que traz  desgosto, e neste ano, a marca fica mais visível, visto que, passamos por dias tenebrosos e turvos, desde o início da quarentena, devido a pandemia. Muitas vidas se foram, lamentável. E temos ainda que lutar com as situações que advém de todo esse momento atípico pelo qual passa a humanidade. Os dias de inverno aqui na região sudeste deste país tropical, deu ares de sua graça, uma vez que, tivemos o melhor outono de nossas vidas (pelo que me lembre!), com dias azuis e claros; e o inverno a rebote veio com o mesmo tom, e somente agora quase já findando o mês, tivemos uma massa de ar polar a derrubar as temperaturas aqui na região. Eu, confesso, não sou fã do frio, e essa temperatura noturna de 8 à 10 graus, não deixou confortável. Enfim, a frente fria passou e estamos já apreciando os dias mais quentes e vigorosos, e assim ,caminhamos. Ainda na fase amarela, com algumas restrições para abertura d...

Poema da restauração

  Te vi, senti asco! Tens uma cor escura e a pintura macula. Estás impregnado em paredes,  tetos e no assoalho, até nos alimentos, nas roupas e frutas. Causas má impressão, Além da depreciação. Para combater esse mal, água, produtos químicos, luvas e avental. O ambiente arejado é uma solução, para combater seus efeitos danosos. Por isso, é menos frequente no verão. Mãos á obra, vou lavar e limpar tudo e, depois vou chamar o Nestor . Pois nada melhor que uma nova pintura  para remover de vez esse bolor.

O que há com você, Agosto?

O que há com você, Agosto? Que nos faz sentir essa sensação de desamparo? È apenas mais um   mês do calendário, Mas por que fazes trazes consigo tantas   cismas E daqui levastes vidas queridas. O que há com você, Agosto? Como todos os meses tem nascimentos e aniversários E por que, ainda ficamos com a impressão de seres O mês onde há mau agouro e calvários? Nem bem um ano se passou da nossa dor e Outra perda sentimos, em seus dias. As nuvens hoje desaguam na cidade Tristeza e comoção. Familiares enlutados Corações pesarosos. O que há com você, Agosto? Por que nos causa esse desgosto?         Providência divina, carma, sina? Lamentamos e aos poucos tentamos nos conformar Com a partida de pessoas queridas. In memorian Gloria Geralda 11/08/2019 Conceição Luis 21/08/2020      

Neve em Agosto?

Agosto, mês que sempre traz expectativas, quer seja pelos acontecimentos que marcaram a história neste mês, que permeia uma aura impressionista do ser.    Agosto ainda não é primavera, e também nem temos o clima rigoroso do inverno. Afinal, já se vai longe no tempo, que as estações climáticas eram precisas e tinham seu rigor, agora vivemos dias díspares, mas neste ano, onde tudo é muito mais atípico, o mês em sai já traz situações e expectativas fora dos padrões Ouvindo e lendo o noticiário, vi que pode nevar em São Paulo?!? Pasme! Fato já registrado décadas passadas, em cidades como Campos do Jordão, porém isto foi um bom tempo, agora neve em SP, é mesmo improvável, mas a meteorologia adverte. Uma chuva fina e constante cobre a região do Vale do Paraíba, tipo uma leve garoa, que pode até ficar congelada com a queda da temperatura durante a noite, mas neve? Estou boquiaberta. Enfim, num ano como este, podemos esperar tudo. Já tivemos no começo do ano em fevereiro, ma...

Diário de bordo

Hoje, aos dezoito dias do mês de Agosto, o tempo por aqui, está chuvoso e frio. O inverno que não deu ás caras em Junho e Julho, agora marca presença no cenário. Dias nebulosos, com tantas notas de intervenções na política e também, casos de polícia, no noticiário local. A quarentena segue morosa e fadigada, pois vemos tantos casos de pessoas que não estão respeitando os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde, e vamos avançando o ano de 2020 nessa toada. Eu, vez por outra, me atrevo a escrever uns rabiscos aqui, outros acolá, sem pretensão nenhuma, afinal, todos querem expressar o que sentem neste ano atípico e impreciso. No mais, vida que segue...músicas, leituras avulsas, aliás, lembrei agora que nunca li Dom Quixote, vou tentar enveredar pelo mesmo caminho de Sancho Pança e quem sabe encontre eu, outras coisas a escrever. Fim do registro.

O gatinho de Gigi ( Uma poesia infantil)

                                                        Gigi é uma menina Tem um de estimação que é uma gracinha! Tão fofinho e amarelinho seu nome é Esponjinha. Esponjinha gosta de Gigi Gigi gosta de Esponjinha Ela brinca com o gatinho Como se fosse irmãozinho Com um novelo de lã Esponjinha fica a brincar Gigi põe leite no potinho que tem o nome do gatinho Miau..Miau...Miau… Anda pela casa a chamar Quando Gigi não está Miau..Miau..Miau… Pula no sofá No colo de Gigi Fica a ronronar. Miau..Miau..Miau… Esponjinha mia Gigi vai até a pia Gatinho espera a refeição Miau..Miau.. Miau… Gigi aprontou a papinha Põe o potinho dele no chão Esponjinha tem pelos  amarelos e curtos Gigi cuida bem do bichano Dá banho, comida e faz tudo. A noite, dorme numa caixa no corredor, que dá pra cozinha Gigi não gosta de ficar sozinha Pega o gatinho e traz pra sua camin...

Coração

 

A mãe de Clarice

  A mãe de Clarice foi quem me disse, numa das visitas que fiz por lá que apesar de toda sandice, este mundo não vai acabar! Eu vejo muita esquisitice. Tempos mudados. Comportamentos errados. Desalentada! Inconformada! Naquele momento, me contive! E continuou, a mãe de Clarice... Falando de tudo com segurança que o pecado não vinga, e o reino dos céus é de bonanças, e quem crê , para sempre vive. Eu, um tanto incrédula, me atrevi e lhe disse. E, ás vezes, Deus não se engana? Oras! Bradou, a mãe de Clarice! Que loucura! Deixa de tolices! Agradeça, ore e não reclama. Deus a todos ama. Foi a mãe de Clarice quem me disse, que a Esperança não pode morrer, mesmo com tanta maldade enquanto houver vida na Terra, O bem há de sempre vencer. Ali junto com a mãe de Clarice conheci seu mundo de fervor; contou fatos de sua meninice até a fase de mulher casada, com simplicidade e sem pudor. Soube eu das agruras que sofreu; o quanto chorou e padeceu Me furtei a interromper... Deixei a narrativa m...

Ó Coração!

Ó coração que de mim judia! Tu és culpado de vários enganos. De querer o que eu nem podia, Num pesar, afoguei-me em prantos Por ti, me entreguei à fantasias, Que me fizeram sofrer tanto. Alheia à razão, busquei a rebeldia, Eis a causa desse desencanto. Coração ferido, me deixou arredia. Desconfiada , fico no meu canto. Nem sei como te inserir na poesia, Metrificada ou num poema branco. Ó coração que de mim judia! Ame, mas não me cause mais espanto. Devolva-me a alegria que eu sentia, E te aclamarei em versos, eu garanto!

MAYRA - EU E VOCÊ

O sapo de papo amarelo ( Quase um conto de amor)

Era uma vez...não, era uma vez é para contos de fadas, e este não é um conto de fadas, e sim apenas um conto e mais nada. Vivia lá pelo brejo um sapo feio e de papo amarelo. Ouvia-se seus ruídos costumeiros, a noite coaxava e vivia a pular na água lamacenta do brejo. Claro, tinha tantos outros sapos, mas este era um sapo bem singular, pois os outros não tinham o papo amarelo como ele, o que o tornava singular. Lugar sem muito atrativo, o brejo era pouco frequentado, apenas alguns caçadores noturnos se aventuravam por ali, e durante o dia, poucos gostavam de circundar o local para acessar outras propriedades, ao longo da estrada, já que era um lugar sujo e sem graça. Como para toda regra tem exceção, vinha de mãos dadas um jovem casal, que era a tal exceção. Que coisa mais estranha, passear pelos campos, entre atalhos pelo brejo!? Vinham conversando e ouvia-se risos soltos, um jovem casal de namorados ou pelo menos intencionados a isto, caminhavam com cuidado, para não caírem na lama, t...

Lembranças

...E faz um ano! Hoje faz um ano de sua partida. Foram dias, meses e anos de lamentos, tristeza e dores sentidas. Desde que a doença a acometeu, sua vida, subitamente, travou. Aquilo que fazias com energia, não mais pôde. Tudo ali estagnou. Anos de luta, batalhas doloridas, perdas e dores que você suportou ao longo da sua existência. Fostes uma vencedora pela bravura com que lidastes com os desafios, mesmo sendo recatada, silenciosa, tristonha, tinhas garra e força de vida, que impelia sua rotina. Lágrimas tantas derramastes pelos que se foram e deixaram em ti um vácuo profundo, mas seus sentimentos sinceros e leais, sempre a impulsionaram a seguir apesar das demandas e revezes da vida. Seu passamento foi angustiante, mas sua alma está junto aos seus entes queridos que se foram precocemente, e agora sei que estás em conforto divino Hoje, aqui lembramos de ti, a pequena família, mas aquela que foi por ti criada e edificada em valores de honra e dignidade.  

Espelhada

  Cara lavada leve e descalça sombra esguia coração me guia rima feita sintonia perfeita Eu e a praia.

Aldravia

    medir  forças  propósito  queda  de   braço  

Diário de bordo

  Segunda semana de Agosto do ano de 2020, o ano atípico. Seguimos com a temática da prevenção, máscara e álcool em gel ou higienização constante para evitar a contaminação e disseminação do vírus Covid 19; uns aderem, outros um pouco, e alguns não. No meu caso, estou em atividade laboral, com horário diferenciado, e aqui em casa, tomamos, sim, alguns cuidados. Graças a Deus, não tivemos ninguém acometido pelo vírus. No mais, trabalho, cursos on line, rotina do lar, leituras esparsadas, NetFlix e algumas pérolas da sétima arte que dão gosto de assistir.  Sem muitas expectativas quanto ao final da quarentena, pois ainda estamos na Fase amarela, por aqui. Sem planos a curto prazo, pois vê-se que a Pandemia não demonstra sinais de ser contida tão breve, quanto esperávamos, eu sinceramente, lamento. Vamos seguindo, se cuidando e anotando. Fim do registro.

Pensamentos

Confesso, nem sei mais o que pensar e muito menos falar. Tantas coisas acontecem, assim nu piscar de olhos. Noticias na internet são avassaladoras. Covid e com este vem um enxurrada de más notícias. A politica em polvorosa. Cidadãos batendo cabeça. Confusão e muita informação jogada a torto e a direito. Sem efeito proveitoso a curto prazo ou talvez nem a longo prazo. Um ano para ficar na história. Cheio de solavancos, queixas, maracutaias politicas envoltas num pano de fundo de humanidade. Que nunca esqueçamos esse ano. O ano da inquietação e indignação.

Perdas

Como é triste a gente perder algo… A perda seja ela qual for não traz nenhuma alegria ou encanto, pelo contrário, traz sim um certo dissabor. Eu, como todos seres mortais, já perdi inúmeras coisas, bens e laços. Dependendo do afeto que colocamos em algo, a perda dói demais, aí vem aquele povo com a máxima do desapego. Poxa! Se está doído, deixa sentir a perda, e depois dá seu sermão. Eu perco a paciência com essa intromissão. Já perdi guarda-chuva, num dia chuvoso. Que lástima! Voltei pra casa resmungando. Perdi chaves, caneta, blusa, cebola no ônibus e até uma bolsa recém comprada. Tem coisas que depois a gente dá até risada Já perdi anel, dinheiro e contatos. Ao longo da vida perdemos virtudes e ganhamos vícios. Eu perdi a ingenuidade, a docilidade, a curiosidade que me seguia. Ganhei em troca a vaidade e pesar, que ainda bem, que depois com força eu perdi. Essas perdas de vícios, creio serem a mais difíceis de se lidar. Esses últimos, creio eu, fizeram de propósito, mas agora deixo ...