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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Eternamente

Encanto que surgiu Nas linhas do tempo marcado Nunca mais se repetiu Amor ficou eternizado

Aldravia

sintonia afinidade almas afins pela eternidade sentimento oceânico inspira seduz amor  reluz

Serenata

    Solfejando sons suaves Seresteiro solitário sustenta Sonhos serenados simbolicamente Saudando sedutora senhora   Sem segredos sintetiza Sentimentos seus sublinhados Sôfrego suspira sua sina Signo silêncio situação   Semblante singelo sua sacerdotisa Surpresas súbitas se simplifica Sorriso sincero sempre suaviza Selando suprema sinfonia  

Folia

@

Ah! Roub@s de mim O chão Quando me olhas assim Roub@s A respiração Quando tocas em mim   Roub@s Minha sanidade Quando perto de ti Experimento sua virilidade   @rroubos frenéticos Provoca-me Quando Despudoradamente Me despes Com sofreguidão Ah! Roub@s de mim Todo recato com sua sedução   Quando atrevidamente na sua linguagem profere palavras de intenso querer aumentando minha excitação   Ah! Roub@s assim tudo de mim em @rroubos frenéticos Sem fim!    

Fértil

No olhar do homem ali esperançoso, uma terra prometida. Na linha circundante que até um raso riacho se estendia, mudas de hortaliças diversas, bailavam com o vento que a chuva tão desejada trazia a estas cercanias. Sob o céu nublado, a terra recebia uma surra de água bem-vinda, que sulcavam em seu eito, fazendo trilhas de lama na qual o homem depois iria se afundar, com muito gosto. Na terra, agora encharcada, via-se o verde num cenário de natureza viva, sendo adubado e criando no homem que espiava muitas expectativas. Os sonhos que antes deixara em aldeias distantes, agora ali, neste povoado, a plantação, a vida dura de sol a pino, cuidados muitos, para a terra trabalhar, sementes alinhadas em covas; plantio feito na primavera. No verão, mudas vivas rasgando a terra pelo lavrador tão cuidada, e agora a chuva fazendo as vezes de mãe cheia de provisão, despejando sua oferta vital. A vida em sua simples e pueril aparência ali se fazia festejar e no olhar...

Acorde!

Acorde! Desperte! Mire o dia Sinta esta energia Inspire Vida! Crie! Imagine! Transcenda sua aura para minha companhia Formemos então esta união que amor irradia Então ,desperte! Acorde! Te deixo um beijo de bom dia e desejo Boa sorte!

Diferenças

Para os outros encontro frases suaves, Tons em surdina de violino ao luar,. Para ti tenho apenas ritmos graves, Plangências rudes a increpar No mesmo entono bárbaro do mar. Souberam outros que ternura Pode abrigar o coração que é teu Tu tens provado o fel  tens visto escura Por onde andas a procura Daquele amor que desapareceu. Diante dos outros tudo é flor e graça Diante de ti meu olhar se embaça, Tal como o olhar dos moribundos Ou as águas dos rios mais profundos Depois que a tempestade passa. Se para os outros,sempre hei de ser boa, E nunca para o que escolhi, Antes amasse qualquer um - perdoa! E tivesse a alma clara para ti. Henriqueta Lisboa Minas Gerais- 1903 Obra poética:Lirica

Reencontro de almas

Crônica despretensiosa

    Nada de grandioso ou rebuscado se procura nesta escrita. Falar do dia com toques de poesia para alavancar o ânimo, tem muitos por aí, com esta temática e com mais técnica no ramo. Destrinchar um assunto de grande ênfase nas grandes mídias, pode causar cansaço no leitor se o tema não for bem abordado e sintetizado; as redes sociais estão atoladas de textos sobre diversos assuntos, e os leitores são meros expectadores da avalanche de informação que jorra. Aqui se faz um remodelação do que lemos, vemos e ouvimos, e assim concluímos em linhas gerais.   O que espera de um autor, um texto mais  enfático e dinâmico. Argumentando sobre temas do cotidiano com sentidos diversos, e levando informação e trazendo alguma luz a uma polêmica ou situação...talvez sim, talvez não... o leitor anda muito seletivo e muito arisco, diria eu, portanto aqui faço breve menção ao dia e ao cotidiano sem  querer ser filosófica ou didática.   Dia chuvoso, um gato ass...

Infância querida

No campo me criei Infância boa Onde corri, cantei, caí, chorei, aprendi Muito enquanto brinquei Relembro hoje, com saudades Daqueles momentos alegres e pueris Na imensidade da doce infância Quando fui muito feliz No quintal um velho cajueiro Frondoso, imponente Dava-nos sombra nos dias de sol e extremo calor de janeiro Embaixo da árvore brincávamos O dia inteiro Cortava o local um pequeno riacho Onde nós, crianças sem pecados, Fazíamos algazarra e nos banhávamos Por vezes, nos assustávamos com Um anfíbio ali amotinado   sapo enrugado e feio Que nos causava asco. A noite comidinha feita em fogão á lenha Papai cansado e mamãe sempre atenta Criançada saciada e sonolenta Braseiro indicando fim da rotina Restos dos dias Madeiras queimadas Tição Cinzas Adormece a casa Noite silencia Tempo bom Coração no tom Que saudades Minha infância ...

Eu, indecorosa

Verte em mim um desejo despudorado Algo indomável insano, incontrolável quando estou ao seu lado Este cheiro másculo,  atrativo atiça mais ainda minha libido Uma aroma almiscarado anseio por este gosto do pecado A fragrância incorporada  em mim Desprende um aroma sedutor de  jasmim Venha sorver minha seiva lubrificante Saciar minha sanha neste instante Te espero no leito, perfumada e fogosa Ansiando para ofertar-te minha  orvalhada rosa

Maria

M aria não tinha medo Maria tinha segredos Maria  era fervorosa Maria não era religiosa Maria tinha proteção Maria vivia num cão Maria chorava de alegria Maria amava a noite e o dia Maria sabia do valor que tinha Maria conseguia tudo que queria Eu não sou Maria Maria vive na minha poesia!

Diário de bordo

04 de Fevereiro de 2019, verão, dia chuvoso e promissor. Há dias viviamos em um calor "infernal", pois aqui na região sudeste as temperaturas chegaram facilmente a 36º graus, e o dia longo devido a estação e o horário de verão, adotado por aqui, ficamos a mercê das benesses  do Astro-rei. Ainda em estado de comoção pelo rompimento de uma barragem em Minas Gerais, onde de acordo com informações da net, já passa dos 120 mortos e duas centenas ainda desaparecidos, pelo tempo que se  passou, sabemos que não serão encontrados mais sobreviventes, pois o mar de lama que invadiu a cidade de Brumadinho, deixou um rastro sangrento e de perdas de fazer lastimar o pouco caso da mineradora, Vale com as vidas humanas. Oremos pelas vítimas e seus familiares que carregam esta dor, incomensurável. No cenário mundial, sempre a briga de ideologias, como não poderia deixar de ser, de um lado o poderio norte-americano, dando aval ao Governo reivindicado por Guaidó, e de outro grande...

Ebulição

Acordo em êxtase com a cantiga da passarada e me sinto tão entusiasmada quando vejo sua ligação cheia de amor da noite passada Na nossa encadeada poesia vou criando rimas efervescentes corre a hora, passa o dia e vamos trovando assim o amor da gente Na tarde escaldante sua poesia chega a mim tão suntuosa e refrescante Em nosso mundo delirante somos reféns do amor e amantes Em letras sugestivas e com fervura brincamos com a nossa imaginação criamos rimas de amor e loucura expressamos o que sente o coração A noite que se impõe nos traz mais nostalgia ficamos ao longe ruminando versos loucos e ardentes da boa e cativante poesia Neste ponto de fusão criamos um mundo a parte Manhãs, tardes e noites em ebulição nesta fulminante poética que nos invade.

BuG

Acho que a minha bateria acabou... Efeito bug! Tudo zerado. Minha poesia não decolou.