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Crônica despretensiosa



    Nada de grandioso ou rebuscado se procura nesta escrita. Falar do dia com toques de poesia para alavancar o ânimo, tem muitos por aí, com esta temática e com mais técnica no ramo. Destrinchar um assunto de grande ênfase nas grandes mídias, pode causar cansaço no leitor se o tema não for bem abordado e sintetizado; as redes sociais estão atoladas de textos sobre diversos assuntos, e os leitores são meros expectadores da avalanche de informação que jorra. Aqui se faz um remodelação do que lemos, vemos e ouvimos, e assim concluímos em linhas gerais.


  O que espera de um autor, um texto mais  enfático e dinâmico. Argumentando sobre temas do cotidiano com sentidos diversos, e levando informação e trazendo alguma luz a uma polêmica ou situação...talvez sim, talvez não... o leitor anda muito seletivo e muito arisco, diria eu, portanto aqui faço breve menção ao dia e ao cotidiano sem  querer ser filosófica ou didática.

  Dia chuvoso, um gato assustado em cima do muro do vizinho. País em clima de consternação, povo na espera de importantes votações. Trânsito costumeiro, notícias em destaque  são virais na net – tragédias chocantes, país de luto, Queiroz, Neymar, reformas no Congresso  no stand by -,  e muito diz -que- me -disse. Fevereiro com seus dias mais amenos aqui em SP, depois de um janeiro escaldante. Nas ruas, guarda-chuvas em tons coloridos, gente apressada, vida fluindo.

    Nesta escrita enxuta vou deixando as letras  encontrarem sua trilha, sem nem sequer corrigir a ortografia e eu , como mera observadora,deixo-as livre para uma mensagem encadear, apenas agradeço a vida, ao dia, a inspiração e a situação.

     Sem nenhuma pretensão, apenas minha gratidão.

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