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Cada um no seu quadrado

    De uns tempos para cá, venho me dedicando a leituras e conhecimento da Doutrina Espírita, que traz uma visão mais abrangente do ser aqui no plano terreno, e sua eternidade no tempo e espaço, com a reencarnação sempre validada através de relatos, livros e até depoimentos de espíritos em mesas de atendimento (SIC). Bom, o que venho tratar aqui é essa questão de lidar com desafios na proposta Espírita de evoluir e para isso, com pessoas de difícil trato e até muito incipiente no quesito harmonia e dignidade humana, mas isso é o prega a teoria e creio ser mesmo, até pelo cristianismo o mais importante a se fazer, é lidar de forma mais positiva e construtiva com pessoas muito diferenciadas e com vícios e manias que nos chocam e desanimam, mas isso faz a vida ter mais sentido  e merece o registro. 

    Eu vou seguindo a diretriz mais conhecida e tentando me adequar a esse conceito humanístico e produtivo de alma e espírito, mas tem vezes, que digo, é muito, muito difícil, pois nos deparamos com pessoas acintosas, esnobes e cheias de si que tentam nos diminuir e nos desagradar de tudo, para assim conseguir serem mais "chamativas" na sociedade moderna e superficial que valoriza muito o impacto estético , espalhafatoso e frívolo da pessoa e situação. 

   Dia a dia vamos remontando experiências e criando mais sabedoria sobre o mundo e o ser em sua atuação. Eu absorvi bem a teoria pois já tinha algum conhecimento da mesma por intermédio de pessoas afins na minha infância e adolescência; isso  já ajuda a ser mais desenvolta na interação, mas longe de ter a aceitação tácita de situações que não contribuem com o melhor do ser e  do ambiente ao redor, porém não posso mudar as pessoas e sim entender suas falhas e dificuldades de viver conforme o que preconiza a doutrina, e nesse empenho, vou seguindo e me aperfeiçoando, errando e também aprendendo. Cada um no seu quadrado, pena que muitos não entendam o recado. 

 


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