Pular para o conteúdo principal

Contém 1 tonelada

   O coração é uma órgão vital, sabemos. Sem ele em bom funcionamento, é um tormento, e adeus mundo cruel; mas essa "caixa de ressonância", me referindo a acordes de sensações e sentimentos que ali são guardados, nos motiva sempre a crer que Deus, fez tudo muito bem, pois haja coração para tantas emoções e sensações.

   Emoções,sentimentos e sensações são algo primário na construção do modelo humano, sendo que, o individuo agrega e modula tudo de acordo com seus conteúdos íntimos, o que faz o coração vibrar numa cadência mais acelarada ou decompassada. Assim, o motor da vida, ativado diutrunamente, carrega uma locomotiva das mais variadas impressões e emoções que nos motivam e inspiram neste viver.

   Sei que para algumas pessoas pode parecer simples discurso  meio desarticulado e até clichê, mas creio que o coração  precisa mesmo de momentos de alivio, válvulas de escape e momentos de distração para sair um pouco da pressão cotidiana, ainda mais quando há situações complicadas envoltas, como familia, trabalho e carreira, tendo muitos "baques" que sacodem o individuo e abalam a  alma, e o coração vai suportando ali no seu intento de manter vivo e ativo o corpo humano e para isso, transmuta ou ressignifica tantas emoções, para dar um novo siginificado ao contexto vivido sem causar tantos malefícios.

    Fazendo-se uma analogia com uma marca de perfume bem conhecida, digo eu, que o coração contém 1 tonelada de emoções, e para isso, haja coração!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...