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Mostrando postagens de julho, 2021

Imersão

  Noite estrelada e fria  Recolhida em mim  Desvinculo elos   Do tempo e do eu  Invento um novo porvir   De um modo abstrato  Um mundo reluzente e espelhado   Mera fantasia !  Nessa imersão  Atuo em contradição  Pois, faço uso da palavra   Enquanto o coração silencia  Créditos da imagem : Medium (Google imagens) 

Saudades

Saudade, palavra bonita Musical e doce  Quisera ser a saudade de ti, assim  Antes fosse... Antes fosse 

Desamor

Verte lágrimas de dor  O eco da melancolia  Lamento eu o desamor  Nesta minha poesia 

Consequência

  Havia um quê de insolência   Na sua escrita metafórica   Decidiu ter mais influência   Usando palavras mais adequadas  Deixou de lado a escrita rebuscada   E como consequência   Escreve de tudo que não  condiz com nada    

A - Mi - Za- De

A - mi - za - de Vocábulo polissílabo expressando positivamente Laços de afetividade Desde o início da vida Lá na tenra infância De onde temos lembranças Fizemos sim, algumas amizades Na adolescência, fase turbulenta Amigos vem, outros vão Vamos procurando nosso espaço Amigos de aventuras e de confissão Na maturidade, os laços de amizade Tendem a se adequar e estabilizar Alguns ficam pelo caminho Outros se tornam uma irmandade E, lá chegando na velhice Alguns dos amigos, partiram Restam memórias e fotografias Dos companheiros de jornada Escrever sobre a amizade Levaria sim, muito tempo Eu, faço aqui minha parte Numa poesia para o momento Hoje, aproveito o ensejo Reverencio os laços benditos Mantendo esse compromisso Aqui , felicito a todos amigos!

Aldravias

noite fria ruas vazias falta emoção dias frios noites geladas inverno aqui estiagem secura invernal friagem janelas fechadas

Andando

Confesso que o inverno não me atraí. Temperaturas baixas, clima seco, ficar agasalhada e mesmo assim ter as extremidades do corpo frias, é muito incômodo, que me perdoem os fãs do inverno. Por esses dias de julho, em pleno inverno, e com uns dias de férias, me lancei a uma nova empreitada, fazer caminhadas. Aqui o local não é muito propício a esse tipo de empreita, haja vista que, moro num local de aclive e tem ruas adjacentes de precária pavimentação, quando não, terra batida mesmo. Mesmo assim, com esses senões, me lancei no ato aludido. Fé na vida e pé na estrada! A vegetação é muito similar em todo trajeto, nada de casas que despertem a admiração, tampouco áreas de lazer ou praças pelo caminho. Tudo muito comum, rural e verde. Sim, ao andar pelas ruas que passamos diariamente, de veículo, nem notamos algumas espécies de árvores, tais como figueira, paineira e araucárias, sem contar os ipês amarelos que são comuns na região. O verde estimula, o clima seco cansa, mas sigo caminhando ...

Esses dias

Esses dias me encontro meio evasiva, sem assunto, falta um discurso mais prolixo. Estou tateando as palavras e cavando aqui e ali, buscando algo que me faça bem nesse ato de ler e escrever. Estive a refletir se algo em mim faz esse recuo acontecer, e claro que sim, a obviedade da situação recai na escrita; quer a gente queira ou não. Li alguns textos aqui, acolá e outros aleatórios, de qualquer assunto, mas ainda não me despertou o interesse eufórico que o move o escritor nato. Leio e releio, fecho o livro e me retraio.   Creio que minhas preocupações são mais extensivas do que o teor dos textos que leio, e assim, me vejo frente a frente a elas, quando minha concentração desvia o foco. Talvez seja uma questão de tempo, talvez uma fase sem inspiração, nada anormal, talvez seja uma aversão ao tema que tento elaborar, que esbarra justamente com aquilo que tenho que confrontar e de alguma forma, altera, mudar, melhorar. Enfim, ando arredia a escrita, sem impor a ela, culpa pelo mo...

Doméstica

  Vou aqui discorrer sobre uma atividade que não é aclamada, porém é útil e árdua E dela, pouco, ainda se fala Cuidar do lar é uma devoção Houve uma época em que meninas tinham essa demanda como obrigação Para isso, eram criadas e educadas A sociedade se modernizou Ainda que resistam velhos costumes As garotas de hoje, tem mais opção. Cuidar do lar era ser dedicada e zelosa Diante da mudança comportamental "Do lar" virou atividade laboral Que requer muitas habilidades Tantos serviços e tempo escasso Para dar conta do recado. A doméstica acorda cedo Para por conseguir dar conta de tudo Garantindo o seu sustento e da família Lava a louça, tira o lixo, varre o chão Dá brilho nos cristais e limpa janelas persianas, cortinas e dá brilho nas panelas Algumas lavam e passam, também Tempos difíceis, emprego escasso Assumem várias tarefas, mesmo não ganhando bem. A jornada se torna mais pesada quando se tem filhos pequenos e tem que dar conta dos afazeres e também dos reben...

?

    Vejo-me espantada  nesse mundo frenético  e cheio de absurdos  Onde se aplaude  quem comete abusos  Onde um ser debocha  de outro ser  Onde uma palavra  é motivo de discórdias  e tanto mal querer..  Situações aviltantes e muita balbúrdia Penso, se o homem endoideceu ou se me falta astúcia e quem não entende ele, sou eu.

Diário de bordo

Avançando julho, e vou colecionando mais enredos nesse evento chamado Vida. Foi um semestre inusitado. Não criei nada de excepcional, tudo seguia o rito "normal", mas sempre tem os reveses, e quem tem família sabe bem disso, as preocupações se assomam. Filhos, casamento, uma pretensa aposentadoria, que ainda não me cabe, devido a idade; saudades de outros dias, horas vazias e tudo se soma ao enredo meio nostálgico e um tanto vago, que tento trazer a tona sem ser muito emotiva. Tento ser mais racional e manter o foco no viver prático, porém as emoções nos atropelam e nos jogam numa vala de agonia, dor e tédio. Julho promete e, eu vou marcando os passos nessa cadência, ora suave, ora gritante; dias alternando entre o viver em notas harmônicas, e outros nem tanto, mas sempre compondo uma melodia vivaz. Fim do registro.

Eu & Você

  Eu que andava desatinada e sem perspectiva de nada  inesperadamente, por ti fui salva  quando me ofertastes tuas palavras. Ouvistes meus murmúrios e viestes ao meu encontro,  por sendas desconhecidas num caminho estranho e escuro. Hoje, vejo que sem ti não vivo e na tua ausência , meus dias são tristonhos e turvos Nas sinuosas trilhas dessa vida encontrei em ti, o amor que procuro.

Diário de bordo

Estamos no primeiro de Julho desse ano, ainda em "colapso" na questão de sáude e politica.  Os dias finais de junho foram frios, e esta manhã se iniciou gelada, para os padrões de paulistanos. Confesso que tenho feito algumas reflexões acerca dessa situação inusitada( pandemia), e o que ela trouxe de bom, mesmo que pareça que não. Fiz alguns cursos on line desde então, e li bastante, não tanto que gostaria mais li textos bons; escrevi bem menos, talvez por cismas de algo não muito privativo nas redes, e m hoje em dia, temos o hábito de escrever na tela do PC, tablet ou celular.  Vou moldando os dias a medida em que consigo da minha experiência um pouco apreender. Sem arroubos, sem afetações dramáticas, tudo segue uma típica "programação" rotineira e mais centrada. Certo ou errado, o tempo irá dizer, até o fim chegar, vou vivendo, assim, como dá e como consigo, tudo no meu ritmo. Tem coisas que me incomodam, entretanto vou aos poucos destas me desvencilhando. No mais...

Abraços Julinos

 Ei! Psiu!  É você mesmo que passou  por aqui e parou para ler  Tudo bem com você?  Comigo, tudo bem.  Bom te conhecer.  Sabes que dia é hoje?  Primeiro de Julho  um novo dia no calendário,  um dia a mais em nossas vidas  tenha ela ou não tantas curtidas,  já que a moda é apelar (sem mascarar!)  Que seja um dia  cheia de graças, amor   e, para quem gosta, regado a poesia.  À você homem, mulher  garota ou menino  ou até quem opte pela  neutralidade como referência  Vamos deixar tudo mais quentinho tornando mais afável a convivência?  Então para começar,  envio para ti um mimo.  Segue nesta via poética, meus  Abraços Julinos!