Confesso que o inverno não me atraí. Temperaturas baixas, clima seco, ficar agasalhada e mesmo assim ter as extremidades do corpo frias, é muito incômodo, que me perdoem os fãs do inverno.
Por esses dias de julho, em pleno inverno, e com uns dias de férias, me lancei a uma nova empreitada, fazer caminhadas. Aqui o local não é muito propício a esse tipo de empreita, haja vista que, moro num local de aclive e tem ruas adjacentes de precária pavimentação, quando não, terra batida mesmo. Mesmo assim, com esses senões, me lancei no ato aludido. Fé na vida e pé na estrada!
A vegetação é muito similar em todo trajeto, nada de casas que despertem a admiração, tampouco áreas de lazer ou praças pelo caminho. Tudo muito comum, rural e verde. Sim, ao andar pelas ruas que passamos diariamente, de veículo, nem notamos algumas espécies de árvores, tais como figueira, paineira e araucárias, sem contar os ipês amarelos que são comuns na região.
O verde estimula, o clima seco cansa, mas sigo caminhando e conversando (meu filho me faz companhia, pois caminhar sozinha é chato pacas!), e nesse interém, já andamos uma boa quilometragem, desde o início. Não tenho a marca registrada, mas como de acordo com a OMS, um indivíduo normal, para se manter ativo e saudável, deve dar cerca de 10.000 passos diários, eu estou batendo a marca, com folga, o que é uma vitória, afinal, idade pesa e tem a questão da falta de treino, porém isso não é empecilho, nesse momento.
Estou sem muitas ideias para escrita, mesmo em poesia, às vezes a ideia surge, depois some, e fico sem motivação para buscar nos meandros da mente, onde se "escondeu" a danada da inspiração.
No mais, vou colhendo impressões aqui e acolá, registrando do jeito que dá, e refletindo nesse momento de transição, enquanto sigo, andando.
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