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Mostrando postagens de março, 2021

Poetrix

                                        Cigarra na laranjeira em flor, estridente, chamativa. Natureza Viva!    

Ordem do dia

                  31 de março        Dar meia volta no passado       Sem criar caso       Buscando inserir        Novos temas nesse espaço        Alinhar os passos       Erguer a cabeça        E seguir  em frente       Aplaudindo a vida       Como esse grande presente. 

Morena

  Morena arretada gingando, vai descendo o Farol da Barra. No corpo colado um vestido decotado Ouve as cantadas Faz graça... Ajeita os cabelos levanta o decote Vai requebrando cheia de molejo Olhos gulosos degustam a morena nesta tarde de sol De repente tropeça... esbraveja baixinho olha pro lado dá um sorriso Volta a se empinar Se apruma, arruma o vestido Segue seu caminho A morena do vestido decotado Vai descendo a rua Desliza e some de vista sem perder o rebolado.

Descaso

Dói o coração ver tanto descaso com a nossa nação A miséria aumenta políticos de “carteirinha”  - não é segredo pra ninguém - se aproveitam da ocasião e continuam ganhando bem. Conflito de interesses travam muitos projetos Palanque eleitoral Pandemia global O Brasil ainda não deu certo. Pessoas Revoltadas Milhões necessitadas Muitas amedrontadas Quantas vidas perdidas! Projetos fracassados Sonhos abandonados Estamos fragmentados tal qual um corpo mutilado. Dói o coração Ver o país caminhando para o lado errado.

Refúgio

  Dias de inverno, uma tarde fria Aqui em meu aposento, imerso Pensamentos soltos e avessos Busco na solidão a companhia O contato virtual cansa e entedia Vida moderna, superficial e fugaz Vertiginosa interação não me apraz Faz-se inquietação no meu dia! Na estante um caderno em branco desperta minha atenção... Um ato que eu gostava tanto. Rabiscos diversos, quase indecifráveis extravasando sem censuras a emoção Arrisco -me a fazer nova inserção Escrever, registrando no papel emoções e sensações tão minhas Lá fora, cai uma garoa fina Aqui, no meu refúgio acolhedor, a inspiração se avizinha.

Escritos de gaveta

    Já escrevi por aqui que nao estou lidando bem com essa quarentena forçada ou confinamento sob decreto, claro que sei da importância de tais medidas drásticas e para salvar vidas temos até que provar e digerir esse amargo " remédio ". Como sou uma pessoa de rotinas, e a situação por ser inusitada e nunca por nossa geração vivenciada , me desestruturou muito. Desde o inicio da pandemia, aqui em São Paulo,  onde o governo editou decretos já em março do ano passado, estamos vivendo situações estranhas e díspares. Eu, que antes saía do expediente e vivia a perambular pela cidade, uma hora aqui  outra acolá,  resolve uma coisinha aqui, vai em outro lugar, me vi forçada a frear tais aandanças - que eu fazia para resolver questões rotineiras e também apreciar o dia - enfim, parei. No que diz respeito ao meu serviço,  desde então,  já  trabalhei em dupla, sozinha e agora em home office, quebrando regras ou se adaptando a novas regras desses tempos pand...

Refeita

  Acordei para mais um dia Nesse viver gracioso que Deus nos concede. Depois de uma noite De sono pesado e sonhos mesclados  Que renovou minha energia  Pronta estou para um novo dia Mais um capítulo a se escrever.

Entoar

  Seria bom, nesse momento Entoar uma canção  Que fale de amor e de esperança Agregando vozes num unissono eco Para ver onde ela alcança  Entoar a canção  Que toque os corações aflitos E una o seres num objetivo  De clamar por salvação divina Nesse momento de pandemia  Disso agora que o mundo precisa Entoar uma canção  Em forma de oração. 

Diario de bordo

    Aos vinte e três dias do terceiro mês do ano de dois mil e vinte um, estamos ainda que " desnorteados" frente a esse enfrentamento contra o Covid19 que se está sendo feito no país. Uma enxurrada de informações de canais televisivos; redes sociais  dando ênfase a especulações das mais absurdas; imprensa oficial - se é que existe de fato - , vem com dados alarmantes e alternativas um tanto esdrúxulas, ditada pelos governantes, enfim, estamos "reféns " de um virus que causa mortalidade e de governantes que vão agindo na contramão dos fatos. Quarentena, lockdown, antecipação de feriados, medidas restritivas que precisam de adesão da população, que já  vem cansada dessa inércia do discurso politico e agora, alguns por descrédito nas normativas , a elas se rebelam.  Há tantas coisas, o ano começou com um numero alto de casos e novas cepas da doença,  aqui em São Paulo, a de Manaus fez vitimas fatais e lotou centros médicos, UPAS, e leitos hospitalares.  ...

Dois e dois (Uma poesia e duas versões)

Primeira versão  Destinos paralelos e não convergentes Pensamentos e sonhos diferentes Já determinado ao fracasso Tão certo, como dois e dois são quatro Segunda versão  Elementos de um mesmo Universo  Em oposição dentro de um conjunto  Intersecção de pontos congruentes  Fazendo uma somatória no mundo Mesmo na contradição, impera o preceito matemático  Onde dois e dois são quatro 

Manhã domingueira

  Raiou o dia. Pelas cortinas o sol Incide com ousadia Outono maravilha! Ouço o canto do pássaro Uma melodia suave a entoar Que vem lá do quintal,  Do alto da paineira  Espreguiço...  Levanto e nesse andar cadenciado  Pelo pássaro canoro, sigo.  Abraço o dia.  Sem pressa e com fé  Vou preparar meu café  Sob o olhar astuto do gato Que me observa da soleira. 

Menina de óculos

  Menina de óculos não tem nada de diferente sorriso tímido, cabelos crespos olhos grandes e negros por detrás daquelas lentes Menina de óculos gosta de desenhos e animais sonha em ser cantora vive cantarolando músicas românticas lá, pelas cercanias de Goiás Menina de óculos Gostaria de ver um mundo melhor Agora nesse contexto, de confusão  e tantas más noticias dadas  Faz uso da máscara, como prevenção e fica com a lente embaçada. Menina de óculos Seu futuro a espera Enquanto o momento e a idade não permite dos sonhos ela se apodera.

Afronta

  Deu de cara com a morte   não se fez de rogado         Tirou o chapéu Fez uma reverência...deu passagem disse com seu humor ácido:   - Vá em frente. Boa sorte!

Noturnamente

  A noite se foi acariciando a lua Candidamente, com seu manto negro O poeta ,embevecido, o cenário cultua Esse afago noturno com enlevo Ares noturnos aguçam segredos Uma pálida luz ilumina a rua A noite se foi acariciando a lua Candidamente, com seu manto negro A sensualidade, atrevida, ali se insinua Envolta na atmosfera do momento O poeta imagina sua musa, nua Cenas ardentes emolduram o enredo A noite se foi acariciando a lua    

Dia Dezenove

  Camaleão na pedra espreita a borboleta   Olhar invulgar.

Nina

Quintal escuro, silêncio lá fora a lua se faz por entre as nuvens escondida Ponteiros indicam que já é hora Vestida com seu pijama quentinho Nina dá um beijo de boa noite olhinhos cansados sorriso infantil Vai para a cama Se encolhe por entre o cobertor Apagam-se as luzes embalada por uma afeição materna Nina se entrega ao soninho no acalanto de uma cantiga de ninar Para seus sonhos embalar  "Vem soninho, vem Adormece meu anjinho Boa noite, meu bem!"     

Amantes - Experimental Dalangola

                                                        A rrebata minha alma, esse  ardor                           E nvolve meu ser, esse torpor                            I nebriada fico diante de ti                            O smose carnal e viciante                            U nião de nós dois, ávidos amantes.                                    Poesia Experimental Dalangola                        Teoria literária co...

Aldravia Horizontal Enfatizada(Experimental)

                              Nos olhares descompromissados amor alinhou corações                                Teoria Literária"ALDRAVIA HORIZONTAL ENFATIZADA!"                                                  Maria Augusta da Silva Caliari                                                         Recanto das Letras

Dia Dezesseis

                     afagos           afastam           aflições           atos           amorosos           acolhimento

Dia Quinze (Quero uma rima)

Hoje amanheci desejosa de uma rima Que se encaixasse nesta minha poesia Pode ser uma rima qualquer Não carece de ser rara ou cara Nem tampouco cadenciada, pode até ser forçada Quero rimar meu nome Tarefa não fácil, mas desejável Lilian Rimarei eu naquela antiga cartilha Onde aprendi o abc Ou Rimarei com a cor maravilha Tom de misticismo e energia do ser Munida desse intento fui em busca Das palavras que a mim traziam Certa consonância e musicalidade No escrever e ao se ler. Encontrei –me numa certa ilha De fortuitas inspirações Caminhando por várias trilhas Fui de um paraíso me aproximando Será que era as Antilhas? ...

Dia Quatorze

Hoje seria comemorado o dia o dia nacional da poesia Até então, ser oficializado outra data no calendário Mas, perguntará o leitor a poesia carece de data? A resposta, certamente é não! Basta ter ao seu dispor um indivíduo envolto na inspiração e que se atreva a escrever, e do outro lado, um sujeito com gosto e boa vontade de ler. E assim, ela por si só, se destaca e se faz comemorada no simples ato de se conceber. A poesia é registrada lá de tempos imemoriais. E sempre se destaca por seus apelos emotivos, reflexivos e sensoriais. Para homenageá-la de forma interativa Façamos poesia, todos os dias!

Dia Treze

                                         Mimo Sei que o momento é espinhoso Há de se manter distância social Ficar assim recluso e sozinho Somente nesse contato virtual Coração fica tristonho e carente Com a cabeça cheia de ilusões A lembrar da interação da gente Momentos de intensas sensações Saudades sinto, meu bem querer Do sentimento que nos enlaçava Agora, longe, fico eu sem você Tempo e distância que nos separa Pouco, agora, posso eu fazer Senão,apenas enviar-te um mimo Em um poema bem clichê Uma oferta singela e de carinho Saiba que, ainda aqui, tens abrigo Neste coração ingênuo e acolhedor És parte de meus sonhos coloridos Porque continuas a ser meu amor

Dia Doze

  Uma dúzia de dias    Doze poesias  Uma ramalhete de liras  Doze feitas com alegria  Vim aqui deixar meu Bom dia!  Uma dúzia de vezes.  Salve o meu, o seu, o nosso dia!   Bom dia! Bom dia! Bom dia! Bom dia! Bom dia!                                                 Bom dia!                                                 Bom dia!                                                 Bom dia!                                                 Bom dia!         ...

Diário de bordo

Doze dias e aumenta a nossa agonia. Muito a se fazer e poucos em quem podemos crer. Os dias, por pirraça, ensolarados bradam um novo amanhecer na contrastante perspectiva sombria que espreita nossos dias. Doze dias e seguimos um tanto desnorteados Uns afoitos bem dizem os decretos, outros amaldiçoam os mandatários Vamos torcendo por um bom e positivo resultado Salvem-nos, ó poderoso! Livrai-nos do mal, ó Deus venturoso! No ápice da pandemia, com novas cepas e cada vez menos recursos médicos/hospitalares disponíveis, estamos a mercê da ação divina, cuidados de prevenção e da sorte como nosso guia. Fim do registro.

Dia Onze

 Ò homem misterioso, dize pra mim  A que veio, aqui?  È para objetar o meu sentir? Atormenta-me a ideia do seu propósito A que veio, assim? Foi para causar esse anseio que arde em mim? Ò ardiloso ser, intriga-me seu paradeiro A que veio, nesses confins? Seria tu enviados dos anjos e serafins? Cessa essa dúvida premente A que veio, enfim? Serias tu o enviado que os universo enviou pra mim?

Dia Dez

Águas de março não cessam levam tudo pelo caminho lavam o asfalto e avenidas Outono que se aproxima Calor traz raios e ventanias Tempestades no fim do dia Formam-se poças de lama Povo brada e reclama Sujeira e muita indignação Descaso do poder público Relaxo da população Todo ano tem inundação Não se aprende nada com a repetição Águas de março não cessam

Privação

  De todas as privações para mim,  a mais sentida, é privar-me de amar-te nesta vida.

Dia Nove

          Hoje, acordei instigada.            Procurando rimas para a data            O que me move?            Gosto de enredo que comove            Manhã ensolarada, e não chove            Aguardo que a inspiração, se renove.            Gostaria de fazer algo que não desaprove            Que não passe batido, que não se ignore            Enquanto a vida, circunstâncias promove            E uma nova ideia não se desenvolve            Aqui, me fio nesse criar que me envo...

Dia Oito

          Combativas        Interativas        Bem quistas        Mal - vistas        Lascivas        Tímidas        Arrojadas        Recatas        Aguerridas        Fragilizadas        De todos os tipos        De todos os estilos        A mulher é o símbolo        do ser na luta        desse nosso viver. ****************************************************** Inspirada na data, mas que tem efeito para todos os 365 dias do ano.

Dia Sete

          Pingos de chuva no telhado           A casa desperta…           Uns ainda estão dormindo           Outros acordados           Uma espreguiçada e um café           Começa assim a semana           Nesse primeiro domingo               de Março.

Dia Seis

  Cidade amanhece nublada   Céu carregado e cinzento   Choveu toda madrugada   a cidade começa a acordar   lentamente...   O trânsito começa a fluir   vagarosamente...   Fase Vermelha!   Parada forçada!   Saúde pública em atenção   Cuidado!   Prevenção   Vacinação   Reclusão   A cidade amanhece nessa situação! Situação real e que nos deixa um tanto receosos com o porvir. Para quem vier a ler, posteriormente, estamos em tempos de Pamdemia pelo Covid 19    

Dia Quatro

 CARTA -POESIA Dia quatro ou quarto dia talvez aqui não haja carência da ordem em que se apresenta o inicio de uma carta-poesia.    Já se passaram vários dias, meses e até fechamos ciclos anuais, em que motivados por uma fogosa inspiração, nos entregamos ao jogos de prazer e luxúria, em detrimento da razão, e agora, ficamos a mercê da inconstância do tempo.    Você me disse que estava com problemas diversos, eu não acreditei, e naquela rua erma, numa noite de outubro quase te esganei. Eu, como você já sabe, tenho lá minhas limitações, são muitas coisas em jogo, família e segurança, não se pode jogar tudo para o alto e sair por aí com a cabeça na lua, a mão no bolso, e o bolso vazio, como você sempre o fez e queria. Sinto muito.     Nosso affair foi enlouquecedor, mas precisamos frear os impulsos, por isso te escrevo esta breve carta, não como um " chega pra lá" digital, mas como uma maneira simpática e não tão avessa de explicar por que viajei par...

Dia Três

            Terceiro dia do mês Ontem, trovejou e choveu O mundo por essas cercanias escureceu. Temporal desabou... Hoje, o sol desponta na linha do horizonte. Será que vai chover outra vez?

Felicitações

                P arabenizo o poeta pela iniciativa        P endor da sua mente fértil        P inçando letras do alfabeto        P oesia experimental que deu certo        P ublicações que agradam ao leitor Poesia elaborada para comemorar o Estilo Poético Dalangola.

Dia Dois

 Ontem, passado  Hoje, presente  Pé no chão  Enfrentando a realidade  que nos espreita ali, na aurora  que nos insere no dia.  Porém, não descuidemos  da emoção.  Isto não.  Tantos revezes  Tantos deveres  Tantos quereres  Somos imperfeitos, seres  Viver é algo precioso.  Alto custo  Custa caro  Haja coração!  Mesmo preocupados  Reticentes  Desmotivados  Tomemos como exemplos  os valentes e ousados  Sigamos em frente!

Meu coração é teu

Feliz resplandece, por te lo encontrado meu coração, antes avesso e arisco agora pulsa numa frequência apaixonada. Eu, que antes, era só amargura e apatia pude diante desse amor me redescobrir saber como é bom ser amada e retribuir Meu coração, pueril, ingênuo e cativo Agora que sente esse amor verdadeiro Sabe que sofrer é mesmo passageiro Por ti e contigo alinho esse meu viver Quero-te junto a mim, saudando o dia e o aconchego do seu abraço no anoitecer Feliz, estou vivenciando esse bem querer Que me acolhe, me inspira e me surpreende Sem metáforas e rodeios digo: Amo você!

Sonhos herméticos

                                          Sonhos intricados, sonhei. Se são proféticos, não sei. Num labirinto, me encontrava, A buscar quem me amava Foram cenas díspares a suceder Com flechas e anjos alados Eu chorava por não te ver Tinha uns ousados guerreiros E ao meu lado um fiel escudeiro Havia carrancas e gárgulas Num sombrio nevoeiro Estava eu, desnorteada Naquele lugar estranho e traiçoeiro Meu coração sentia acelerar nas batalhas, enquanto te procurava Em desgaste meu fôlego faltava Numa batalha sem fim... De repente, uma doce voz falou comigo Vibrando forte, com sabedoria “ Não se canse, tenha fé, estou contigo” Foi um solavanco que me despertou... Percebi que era tudo um sonho louco Quando vi que ao meu lado, dormia o amor.

Comemorar faz parte

Comemorar faz parte e aqui se faz isso com estilo e arte O dia marcado e festejado é mais um dia, comum e que consta no calendário Todo dia somos fortes Todo dia somos atuantes Todos dia somos interessantes A poesia é uma arte Todo dia tem novas liras A mulher de tudo faz parte Sempre a mulher que inspira Comemorar faz parte Com a mulher constrói-se a vida Em todos os espaços Em todas as horas Em todos os dias.

Dia Cinco ( Colmeia)

  Observo da janela O tempo mudar O vento, as folhas das árvores, agitar. Há uma colmeia lá Balança o ramo da palmeira A colmeia não se abala Vento que sacode as folhagens Refresca do dia A colmeia fica intacta Ventania do sul Nuvens mesclam o céu azul Prenúncio de chuva à vista. A colmeia segue firme no lugar.    

Dia Um

                                             D espertei com uma réstia de sol na janela I nspirei um ar matinal, aqui dessas estâncias A lvíssaras! Paisagem de vida numa aquarela U rge outro dia numa oferta divina M arço, sê bem- vindo! Vivifica e anima! A cada dia do Mês de Março, um texto em qualquer estilo, só para me comprometer a escrever.

O velho marujo

Crédito da imagem: Wordpress   Sentado no convés Observa o mar Um velho marujo Silente! Ao longe uma ave Faz um balé a encantar No fluxo dourado Do sol poente. Acomete o velho marujo Recordações de um passado vigoroso Descompromisso deste Com o futuro Liberdade , paixões insolentes Brigas,discussões acaloradas Onde a razão perdia para o vigor das emoções Noites embriagadas de cantoria Bebidas e um mordaz estilo de viver Onde nunca faltaram aventuras, Provocações, amores, desilusões Agora, já tempos passado Algumas memórias no antigo diário O amigo em que compartilha Na imensidão desse mundo O reflexo da sua vida que se abrevia.    

Diário de bordo

 Primeira semana de março. Muitas informações desencontradas, confusão acerca de tudo que se vê veiculado, redes sociais inflamadas, e eu como muitos nesse caldeirão de informações, notas, fatos e boatos, meio alienada.  A verdade é que estamos nos "remodelando", á força é claro,mas estamos. Estamos convivendo com uma situação inusitada e que beira o caos apocalíptico e por força da situação, criando novos "estigmas" e sendo menos empáticos e, também, menos civilizados. Embates travados em que está com a razão, no meio de tantos "egos" inflados e desejos de poder entre os mandatários e a população fica em segundo ou terceiro plano, isto é o que percebemos e sabemos.  Aprendemos que as instâncias governamentais são hierárquicas e também devem manter uma relação harmoniosa entre si, o que não acontece, o que vemos noticiado, é sobre a federação mandando fazer isto, o governo estadual dita aquilo, e vem a instância superior judicial e determina o que mais val...