Pular para o conteúdo principal

Diario de bordo

 

 Aos vinte e três dias do terceiro mês do ano de dois mil e vinte um, estamos ainda que " desnorteados" frente a esse enfrentamento contra o Covid19 que se está sendo feito no país. Uma enxurrada de informações de canais televisivos; redes sociais  dando ênfase a especulações das mais absurdas; imprensa oficial - se é que existe de fato - , vem com dados alarmantes e alternativas um tanto esdrúxulas, ditada pelos governantes, enfim, estamos "reféns " de um virus que causa mortalidade e de governantes que vão agindo na contramão dos fatos. Quarentena, lockdown, antecipação de feriados, medidas restritivas que precisam de adesão da população, que já  vem cansada dessa inércia do discurso politico e agora, alguns por descrédito nas normativas , a elas se rebelam. 


Há tantas coisas, o ano começou com um numero alto de casos e novas cepas da doença,  aqui em São Paulo, a de Manaus fez vitimas fatais e lotou centros médicos, UPAS, e leitos hospitalares.  A vacina está chegando a conta gotas, visto que,  os laboratórios  nao conseguem atender tal demanda em tão pouco tempo, e, em relação aos demais países, começamos tardiamente . As doses que chegam atendem, prioritariamente,  os grupos de risco, idosos e pessoas que estão na linha de frente, nessa " guerra" contra o inimigo invisível,   só  que com essa nova cepa, jovens e pessoas de outras faixas etárias são acometidos,  o que gera caos no sistema em busca por leitos de UTI.


Enfim, as noticias nao são nada animadoras, se levarmos em conta o número de habitantes e a velocidade de disseminação. Nossa única arma contra o virus, por enquanto  é  a prevenção,  até chegarmos com um grande número de vacinados no Estado, o que esperamos aconteça o mais breve possível para se evitar mais perdas de vidas.


Fim do registro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...