Pular para o conteúdo principal

Descompasso da Criação


Em pleno século XXI,como me espanta e me dói ver tanta gente brigando por preconceito racial, pessoas famintas, tanta desigualdade e maldade também. O ser humano parece que descambou mesmo...somos obra do divino,mas estamos com "defeito".

Pessoas com caráter duvidoso, pessoas falsas e mentirosas ganham destaque na mídia e são merecedores de honrarias...pessoas que tem uma índole perversa, nada fazem de bom a não ser deturpar ou caluniar o outro. Gente que maltrata animais indefesos, filma a morte de forma desumana e ainda quer pelo vídeo um prêmio. Gente que mata sem ter nada que justifique, um animal prenhe, com isca para apenas ver o sofrimento e dali, sentir-se poderoso. A humanidade falhou e estamos recebendo o que direito, pragas, catástrofes, uma bagunça geral tomou conta do mundo.

E o que dói mais, é saber que tem gente que defende e justifica os atos sangrentos, selvagens, depreciativos, repulsivos. Tudo em nome do direito de voz e opinião, como se fosse natural, correto, ético e moral, ser agressivo, depreciativo, injurioso, maldoso, prepotente, arbitrário e egoísta.

A ganância pelo poder e pela ascensão, a busca pelo Olimpo, a incessante procura de prazeres na dor do outro, coisas doentias e que configura uma alma de pessoa vazia. Bajuladores de plantão, se calam quando tem dinheiro  ou algo que valha. Corruptos, mal feitores, destruidores da fauna e da flora... seres que são humanos, mas que a consciência moral é Zero.

Dói ver o ser humano assim, sem nexo e sem futuro, pois o que há se esperar de uma civilização como esta?

Somos seres racionais e superiores, mas que descompasso é esse que nos torna brucutus e insensíveis?

Perdemos , já de longe as boas maneiras, foi-se também a ética, a civilidade, a cidadania, a moral e num embrulho maior a dignidade. Dói ver isto, mas assim nos expressamos e caminhamos, a passos largos, a uma degradação da civilização como algo superior, racional e equilibrada.

Pergunta que fica, onde foi parar a tal "essência" que tanto falam os eruditos em seus escritos? Onde?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...