Aos nove de Abril do ano de dois mil e vinte, num país tropical do hemisfério sul, inicio os registros.
Vida nos ditames da "lei". Ainda, vigorando o Decreto Estadual e também o Municipal, estamos em Quarentena. Semana Santa, para os Cristãos o simbolo da Dor e da exaltação do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador. Feriado que será muito diferente dos demais, visto que estamos com comércio de portas fechadas, praias desertas, e, em alguns banhistas são retirados pela Policia das areias, algo que soa um tanto ditatorial e sem nexo.
Na mídia escrita e televisiva "chove" entrevistas com Governadores, Ministros, Profissionais da área médica e um bando de curiosos e eufóricos que se aproveitam do momento de cisma e receio instalado pelo Covid19, para fazerem plataformas eleitoreiras, e muita encenação, onde o Ego, grita aos ecos do mundo.
Hoje, aqui de onde escrevo, num cantinho lá longe, perdido na pontinha da mata atlântica, o faço com um certo desapontamento, pois nesta data o meu pai faz aniversário, e em virtude de medidas de segurança, visto que o mesmo faz 80 anos e por ser ancião e ter comorbidades, a orientação é para se manter afastada dele, enquanto houver o risco da contaminação na área ou local.
Um cenário meio tedioso, moroso, e bem a contexto das pessoas que adotam esses temas para meditação e a reflexão, eu daqui, mesmo sendo um local menos barulhento, não consigo fazer isto, pois minha alma já é barulhenta demais, embora, na face transpareça a calma, estou eu com o coração agoniado, seja com o fato da tal pandemia, as derivações disto ao longo do ano que estamos cursando, e toda a situação que isto gerará, fatalmente.
Estou reorganizando alguns assuntos, que eram secundários, e agora com a pandemia e quarentena, se tornaram primários, outros serão adiados, planos e projetos, por hora, engavetados.
No mais, segue o dia, seguimos nós, a medida adotada, vigorando a autoridade da ciência e muito, mas muito alarme nas redes sociais, que causaram mais tormento do que informaram.
Fim do registro.
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