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Diário de bordo


Findando o mês de março de 2020. A primeira semana de "Quarentena" instaurada pelo Governo Estadual através do Decreto número: 64.881 de 22 de Março de 2020.

Uma situação inusitada. Pessoas ficam reclusas, comércio fechado, sem circulação e aglomeração, tudo para evitar a disseminação do vírus Covid 19, o letal vírus influenza, em sua nova versão. Assim seguimos.

Ontem á tarde, em virtude de compromissos anteriormente assumidos, saí para resolver tais assuntos, e me deparei com uma cidade  com medo. Portas fechadas, pessoas apressadas nas ruas. Em ponto de ônibus, distanciamento, sem contato, sem encostar um no outro. Poucos profissionais atuando. Agora os profissionais da Saúde, Segurança e Limpeza pública são essenciais, esses estão na ativa. Nós, os outros, reclusos, num isolamento meio sem sentido.

Dizem e recomendam, os médicos generalistas, e a própria OMS que deve haver restrição de contato e isolamento, mas se assim o for, estamos apenas criando mais pânico e disseminando o vírus entre os os nossos entes queridos, pois estamos em casa, e o vírus influenza, nesta nova cepa, tem uma rápida propagação e já vem desde janeiro neste embalo, somente agora a quarentena é necessária? Estou mais sintonizada com a teoria médica da "imunização de gado", deixar rolar, se pegar, pegou, Claro, aqui, faço uma ressalva aos grupos de risco, idosos, gestantes, crianças menores de 2 anos (até agora, não houve números sobre esta faixa etária), e pessoas portadoras de patologias e doenças que causam baixa imunidade. O restante, mãos á obra!

Sabemos que este país varonil não pode suportar um surto endêmico ou pandêmico e manter a situação econômica e social num nível estável, agora vamos correr atrás de um prejuízo gigante, sem ter pernas e fôlego para tanto.

Concordo que o momento é de se precaver e tomar cuidados, afinal toda pandemia requer cuidados extremos, mas deixar a grande  força de trabalho, reclusa, e causar o caos no país,,atravancando todos projetos de alavancar a economia e gerar mais estabilidade e renda ao cidadão, consequentemente, dar mais um passo positivo no setor social, isto é absurdo. Discordo veementemente.

Há registros de uma epidemia que assolou a nação em meados de 2009, causando muitas internações e mortes e nem por isso, foi decretado estado de calamidade nos Estados, e olha naquela época o vírus atingia mais pessoas na faixa etária de 20 a 50 anos, e esses são os braços que carregam o país, sejam como profissionais autônomos, liberais, funcionários públicos, de empresas privadas, de indústrias ou da agricultura e pecuária. Então, sobra-nos a conclusão que acrise tão alarmada, é amplificada a níveis gigantescos pela política e toda busca incessante pelo poder de grupos que perderam eleições e veem no caos uma maneira de fazer brotar no povo a chama de um socialismo decadente.

Estou aqui, escrevendo, e contra minha vontade confinada, que fique registrado para efeitos posteriores.

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