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Mostrando postagens de outubro, 2019

Bafafá

Confesso, sinto-me um tanto perdida entre tantos disse-que-me-disse, nestes tempos agitados. São tantos clamores de vitimizados, tantos gritos e urros dos desesperados e muita enganação que viraliza a solta como informação. Reina uma verdeira Torre de Babel, parece que não falamos a mesmo língua, embora vivamos no mesmo país.  Uns acusam outros de fatos criminosos, outros se defendem e acusam os primeiros de ataques as honra e ao decoro. Politicos alvoroçados, assunto na midia  ganha repercussão, povo assisti a tudo, meio atordoado; tamanha é a confusão. Temos de tudo desde, de memes de com figuras caricatas da nova e velha politica, que a meu ver são um tanto desagradáveis, a rompantes do chefe do poder executivo, provocações com leões, hienas e o diabo a quatro....tudo vem muito bem recheado, com falas e frases de grande impacto. Ufanismo daqui e dali, radicais em seus postos de vigilia atacam aos que por discordar se atreve, um clima de balbúrdia. Se a aprovação da refor...

Viralizo

No improviso, arrisco versos que expressam temas que idealizo Vou devagar, não agilizo tempo e mansidão é tudo que preciso No poema verbalizo a emoção dissonante ora candura, ora rompante Ao expressar o amor nos versos eternizo o sentir que carrego comigo No sofrer, rimas  pra dor encontro em abundância na carência que somatizo Nas entrelinhas me desalinho Com seu sentido transfigurado Quase me fazem perde o juízo Era moderna, tempos digitais O poema que aqui formalizo segue por outros canais ......

Nuvem passageira

Vejo aquela nuvem passageira sem ter  limites e nem fronteiras A nuvem que desliza lá no céu que, graciosamente, desenho no papel Como toda nuvem é propensa a mudanças climáticas... ora leve, ora densa São adjetivos da nuvem observada por vezes  tão clara,  outras enigmática Primavera de um outubro ainda não findo Uma alvura no céu azul infinito Nuvem passageira que abranda o sol incandescente Talvez a tarde será turva, trazendo chuviscos A nuvem passageira, silenciosamente, vaga Durante a noite esconde a lua prateada Por trás da nuvem passageira(*) Brilha a lua cheia (*) Assim é minha Imagem Verdadeira(*) Nota: Os versos com marcações (*) é uma poesia do Mestre Masaharu Taniguchi, descrita no Livro: Ensinamento da Verdade para Jovens Seicho-No-Iê - 4 edição. Por uma dessas incríveis "coincidências" da vida, que acho que não existem de fato, estava eu com o poema em rascunho a terminar, e num encontro do núcleo da Pomba Branca, fui agracida num sorteio com este livro, a...

Essa solidão, temporária

Se a solidão em sua porta bater Lembre-se que ainda és meu amado E tudo que fiz e idealizei por você Era fruto de um coração apaixonado Aconteceu o que tinha que acontecer Cismas constantes, ficamos distanciados Se a solidão em sua porta bater Lembre-se que ainda és meu amado O amor verdadeiro jamais vai fenecer Evoque as boas lembranças do passado Poemas com titulos - Eu amo você! Ouça nossas canções, veja nosso retrato Se a solidão em sua porta bater.

Mensagem

HAJA com SINCERIDADE  Não seja cúmplice de   FALSIDADES promova a salutar   INTERATIVIDADE

Encantos

Há  encantos nos cantos de cá. Sim, há ... pois neste canto vive o amor a encantar.

skank - sutilmente legendado

Viciante

Essa viciante loucura que me atiça fazendo por ti aumentar minha cobiça Nos meus sonhos chegas  sorrateiro Arrebata assim, meu corpo por inteiro Na impulsividade, calibra minha urgência com facilidade provoca minha indecência assim convidativo, faz o desejável caminho despertando a doce umidade que a ti ofereço Cúmplices do desejo por tempos acobertado Noite cálida, na alcova, ecoam gemidos Entorpecidos pelo desvario que nos domina Entrega total dos amantes,  em pleno cio... Ardente e galopante sensação que nos consome  No frenesi  em nossas peles... eletrificante Na perfeita comunhão, deliciosa e viciante  Prazerosamente, recebo  você , meu homem!

Vida que segue

Se acaso me encontrar, siga em frente Segue teu rumo sem me abordar Tempos vividos...amor findo entre a gente No passado não podemos nos sustentar Antes  nos incendiávamos só de olhar Nada restou dos desejos ardentes Se acaso me encontrar, siga em frente Segue teu rumo sem me abordar A rotina consumiu a lascivia tão urgente Apenas lembranças de quando éramos um par Desencontros e enganos tão frequentes Corações estilhaçados, não tem  como reparar Se acaso me encontrar, siga em frente.

O casarão

O casarão naquela rua erguido Atrai olhares de transeuntes apressados pelo seu aspecto sisudo e imponente contrastando com um lindo jardim florido Azaléias,primaveras e um ipê amarelo desfolhando  são um  verdeiro primor forrando o chão como um tapete um encanto  de se ver! Cenário agradável aos olhos mundanos Vida cotidiana, agitada ou sem graça o portão antigo de ferro entalhado separa o casarão do viver suburbano Simbolo de requinte com austeridade ainda mantém um charme peculiar que lhe confere esta singularidade Tem o mérito de ser heráldico Da nobreza que habitava a localidade Um solar com uma arquitetura bem elaborada Sua fachada não tem a alvura das obras modernas Nem  daqueles designers arrojados Traz do mogno e cedro os tons em entalhe Sempre desperta curiosidade pelos detalhes O casarão é um patrimônio d...

Vida alheia

Convenhamos, que a vida do outro sempre desperta atenção e se o outro vive bem ou tem, a nosso modo de ver, uma vida mais abastada e cheia de regalias acaba despertando muita fantasia no imaginário comum. Isto não nenhum pecado ou falta de autoestima, como alguns preconizam por aí, é apenas curiosidade por fatos e atos de uma determinada pessoa ou grupo.  Os cientistas estudam grupos, claro, embasados em dados técnicos e científicos, delimitam grupos populacionais, fazem diversas pesquisas sobre e depois de estudos de aspectos sociológicos, psicológicos e clínicos, dependendo do estudo, fazem inferências sobre os indivíduos. No dia a dia, vamos especulando aqui e ali, sem base cientifica apenas em detalhes ventilados na mídia e redes sociais, e de acordo com nosso gosto e até cobiça, por que negar? vai-se fazendo mexericos e criando fantasias acerca da vida do outro. Não é atoa que as revistas de fofocas rendem um bocado e os sites de mexericos são bem visitados, a vid...

Aldravias

sapatos velhos passado avanço promissor futuro sapateado Astaire Ginger dançando no Olimpo poça d'água olhar descuidado sapato encharcado salto alto vestido esvoaçante imagem sedutora sapateiro manuseio zelo modernidade sapato descartável

A MORTE DO POETA

O bardo fez pirraça com palavras afiadas quebrou a fina taça Seu humor ferino de seiva venenosa embaçou a vidraça Manipulou a todos Ridicularizou o amor fez tantas trapaças Criou uma triste poesia irônica e sem cor, faltou  amor, perdeu a graça! Caiu em desgraça.

Discurso das fases

Há dias me vejo mergulhada em inquietações minhas...coisas que me fazem ficar mais reclusa e neste silêncio, procuro encontrar respostas para algumas dúvidas e encucações. Aquele tema filosófico o que sou e par aonde vou, não é mote, agora fico mais focada no eu mesmo...uma "varredura" que faço, e como não sou muito de dialogar, fico ensimesmada, pensativa, acabo para aliviar, lendo ou assistindo TV (séries da NetFlix), e assim vou me "adequando" ao movimento cíclico do viver. Afinal, a vida é isto não é? Um constante movimento, é dinâmica e nos impele a seguir o ritmo, talvez seja, isto, este movimento, uma "dança", e eu perdi o ritmo, fiquei descompassada...agora tento acertar o passo...o bailar constante implica saber se envolver no ritmo, tem sintonia, tem ginga, e por vezes, ficamos de fora olhando os demais bailarem, e depois adentramos o salão para acompanhar, e nos vemos meio desajeitados a bailar, pois nos sentimos desengonçados...até pegar o ritm...

Sermão

Vem cá, mas não venha com sermão. Ah! isto não quero não. Se queres me ajudar Vem cá Dá-me tua mão Apaziguas meu coração Fica em silêncio comigo Seja meu amigo Façamos nós, juntos, uma oração Dá-me tua mão Ouça comigo aquela canção Mas não quero sermão, isto não. Se queres me ajudar Vem cá! Dá-me tua mão Tenho aqui chá e biscoito de limão Vem cá! Te espero no portão Venha, venha logo, seja breve chegue leve, careço de sua afeição.

Quadra desarticulada

U m coração apaixonado não  cabe em linhas poéticas U m coração apaixonado não admite regras