Quão difícil é lidar com a dor, seja ela de que forma se manisfeste. Tem dores físicas excruciantes, tem as dores da alma, para uns edificantes, e para outros, mortais. Enfim, falar sobre dor é sempre algo meio embaraçoso, quando tentamos nos afastar da mesma, por não saber como lidar com ela.
Faz pouco tempo tive um luto familiar, e ainda hoje me recordava do domingo quando tudo ocorreu, as cenas, as sensações, a fisionomia, as interrogações, as frustrações advindas do episódio, e vejo que a dor ou o pesar, é mesmo algo complexo de se elaborar.
Eu tento vivenciar e numa temática mais abrangente recolocar o que foi perdido neste elo, e que pode-se ainda reconstruir a partir de; isto é teoria, mas na prática a sensação de impotência fica mais visível. Aqui, no meio círculo familiar, uns são mais explosivos, outros mais reclusos e embotados, e cada um do seu jeito faz a elaboração deste pesar que vivenciamos.
Uns choram e assim aliviam; outros riem e se desconectam com o sentido do pesar que o esmaga; outros silenciam e assim creem que "isolam" o pesar que tanto incomoda. O processo é dolorido e sentido e cada experiência o que mais tem valor e significado com seu conteúdo emotivo. Eu, de minha parte, estou na fase da aceitação, porém por vezes, em recaídas, retomo a fase da negação, fato é que cada um vivencia de um modo e de acordo com as sensações mais proeminentes no seu histórico de vida.
Lidar com a dor e o pesar é algo que exige uma determinação em enfrentar as emoções que o mesmo instiga, e neste enfrentamento, saber reavivar o que melhor de ti fica exposto e examinar o que ali é "medonho" e "temeroso", para assim, conseguir aliviar o coração sem ficar no papel de vitima, vilão ou um expectador de uma cena alheia, saber o que é seu e o que não mais lhe pertence; e seguir em frente, com sentimento renovado e o coração aliviado.
Ficar e sofrer...fugir e se proteger, cada um tenta lidar com o pesar ao seu modo, mas uma coisa é certa, uma dia ou outro, ele te abate, e você tem que enfrentá-lo de alguma forma, e quase sempre é doloroso.
https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com
Faz pouco tempo tive um luto familiar, e ainda hoje me recordava do domingo quando tudo ocorreu, as cenas, as sensações, a fisionomia, as interrogações, as frustrações advindas do episódio, e vejo que a dor ou o pesar, é mesmo algo complexo de se elaborar.
Eu tento vivenciar e numa temática mais abrangente recolocar o que foi perdido neste elo, e que pode-se ainda reconstruir a partir de; isto é teoria, mas na prática a sensação de impotência fica mais visível. Aqui, no meio círculo familiar, uns são mais explosivos, outros mais reclusos e embotados, e cada um do seu jeito faz a elaboração deste pesar que vivenciamos.
Uns choram e assim aliviam; outros riem e se desconectam com o sentido do pesar que o esmaga; outros silenciam e assim creem que "isolam" o pesar que tanto incomoda. O processo é dolorido e sentido e cada experiência o que mais tem valor e significado com seu conteúdo emotivo. Eu, de minha parte, estou na fase da aceitação, porém por vezes, em recaídas, retomo a fase da negação, fato é que cada um vivencia de um modo e de acordo com as sensações mais proeminentes no seu histórico de vida.
Lidar com a dor e o pesar é algo que exige uma determinação em enfrentar as emoções que o mesmo instiga, e neste enfrentamento, saber reavivar o que melhor de ti fica exposto e examinar o que ali é "medonho" e "temeroso", para assim, conseguir aliviar o coração sem ficar no papel de vitima, vilão ou um expectador de uma cena alheia, saber o que é seu e o que não mais lhe pertence; e seguir em frente, com sentimento renovado e o coração aliviado.
Ficar e sofrer...fugir e se proteger, cada um tenta lidar com o pesar ao seu modo, mas uma coisa é certa, uma dia ou outro, ele te abate, e você tem que enfrentá-lo de alguma forma, e quase sempre é doloroso.
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