Sou e não me envergonho de dizer uma pessoa cheia de dúvidas, e haja dúvidas. Cresci, entendendo de forma errônea, que a partir da maturidade, as dúvidas são dissipadas ,dirimidas ou extirpadas da mente, mas que nada, a gente travando contatos, angariando saberes ( o que é próprio da fase), e amealhando impressões e as dúvidas existentes até então somem, são metamorfoseadas ou aumentam em sua proporção.
Já li que é uma característica do ser humano, duvidar e descrer, para poder fazer algo de fato acontecer...os cientistas o fazem com maestria, duvidam de tudo que não posso ser quantificado, enumerado, catalogado ou avalizado segundo critérios muito particulares de cada ciência envolvida no projeto. Se não se não fosse a dúvida destes notáveis seres, muitas questões humanas ainda estariam sem solução e nós, reles mortais, vivendo a era das trevas, no que tange a conhecimentos científicos, é claro.
Duvidar é ficar na berlinda, ou isto ou aquilo, sem ter a certeza se algo é viável ou não, ainda mais quando este algo, é intangível a olhos nus. Na dúvida usamos outros recursos para tentar por um pouco de razão e lógica em fatos e atos, sejam de que categoria forem, os tais; mas é insuficiente, temos que lançar mão de sentidos que são muito subjetivos e até a intuição que mesmo pra ciência ainda gera polêmica.
Duvido de muita coisa, creio em outras tantas, eliminei algumas dúvidas tolas e agreguei em meu viver outras mais espinhosas, enfim, o duvidar nos lança a frente, de alguma maneira, pois mesmo demorando, há um tempo de decidir sobre o que centrar sua opinião e como definir seu estilo e ser, e as dúvidas tornam esta parte mais "rica" a partir do momento em que nos propomos a indagar o por quê, e como, para firmar passos rumo a jornada de construção do EU.
Por isso, eu vou por aqui, por vezes, lendo, comentando e não raras vezes, MATUTANDO.
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