Pular para o conteúdo principal

O Pacto



Os três poderes fizeram um pacto. Algo simbólico , registrado e amplamente veiculado. Trocando em miúdos, o tal pacto, nada mais é que uma espécie de "trégua" e compromisso velado, de que cada um dos poderes aceita ficar no seu quadrado, sem invadir ou deliberar sobre os assuntos de outros. O que vemos neste inicio de ano, o poder executivo e legislativo num embate que viraliza nas redes, com declarações, notas e tuíters para todos os gostos. O STF, como representante do poder judiciário também põe a colher neste  angu e por vezes, azeda mais o caldo. Enfim, fazemos pacto quando queremos apaziguar os ânimos e tentar encontrar um meio termo, mesmo que haja tanta dissonância entre as ´partes, e neste caso, as divergências são recorrentes e recaem sobre o cidadão com leis, normas e decisões mal gerenciadas que afetam o cotidiano e desmantelam o alicerce de progresso da nação.

Tomara que este pacto tenha valia e seja respeitado por seus "atores", pois aqui do outro lado há milhões de brasileiros aguardando medidas de fomento econômico que destravem a estagnação em que se encontra o Brasil, e crie expectativas e possibilidades de crescimento reais e tangíveis e não fique somente no blá, blá, blá... tão comum entre os representantes dos três poderes.

Eu compactuo com a ideia de que é possível conseguir melhorias e há chances muito altas de sairmos do "vermelho", mas para isto precisa-se de empenho e menos confrontos.
Vivemos uma crise de desemprego alta e sem perspectiva de melhora se não houver Reformas e leis que produzam efeito a curto prazo para os que estão aí, e a longo prazo para os que virão, então, é difícil cortar na carne, mas temos que fazer concessões, pensando no futuro dos nossos, e nossos edis e caros membros do judiciário, bem como todo stafe do executivo também poderia aderir a esta chamada de "bom senso" para fazer valer uma nação mais estável e progressiva. Claro, são quimeras, pois em grande escala, só há preocupações individuais e não coletivas, e o que importa para muitos é seu bolso recheado em detrimento de empregos e um porvir mais estabilizados.

Que este mero e simbólico "Pacto" faz efeito, por mínimo que seja de fazer andar Projetos em tramitação no Congresso ( que está quase às portas de outro recesso - Julho), e assim possamos sair desta situação impactante que nos encontramos.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...