Fechando a conta






Finalizando um ciclo, para uns não há motivos para um balanço, para outros hora de fazer um check list do que foi e do ficou para trás sem que houvesse uma atitude mais efetiva para concretização do feito; muitos planos se perderam no caminho, falo isto baseada em relatos de pessoas amigas e na minha própria história pessoal.

Um ano de atropelos para todos, tivemos de tudo um pouco, desde greve que parou o país, Copa do mundo com aquele apelo emotivo tentando resgatar um patriotismo já tão esquecido dos brasileiros, eleições majoritárias conturbadas, com direito a atos extremos e muita especulação sobre personagens icônicos e alguns histriônicos do meio politico, além é claro de todas agruras da economia ,que aos trancos e barrancos está se equlibrando fragilmente, e assim vamos findamo o ano.

Um ano em que podemos fazer a somatória de coisas boas e subtrairmos o que mais pesou, e aí cada um faz seu retrospecto, pois é algo pessoal e muito restrito a cada indivíduo. De minha parte, registro que as vitórias que tive foram muitas, talvez não tantas quanto imaginava, mas com certeza, muito mais do que o coeficiente geral de anos passados. Tive meus dias de cão, com lágrimas e choro de desolação,e também amealhei momentos ímpares de conquistas, bem venturança e muita coisa boa que me motivaram, isto é mais que um ganho, é vida em movimento.

Podemos fazer uma sintese do que tivemos e fizemos, somando, subtraindo, multiplicando e até dividindo, não serei hipócrita neste ponto, pois sabemos que fazemos divisões e segregamos valores e fatores que condizem com nosso querer e nosso intento, quem diz que a todos agrega e não faz ressalvas, sinto muito mente, pois todos o fazem, a partir do momento em que se escolhe uma roupa, um roteiro de viagem, uma amizade ou um relacionamento, todos pesam os prós e contra,e fazem a opção,e deixam em segundo plano ou até terceiro, outras opções, então há sim a divisão, admitamos.

Este ano não fiz aquela viagem para a Austrália, não comprei meu apartamento (não quis me arriscar nesta gangorra que anda a economia), e não levei a termo um dieta de fato, enfim coisas que ficarão para o ano ... talvez não, acho que tudo tem seu sentido e faz parte de um contexto de vida e emotivo, talvez estes planos não sejam mais importantes no ano vindouro. A conferir, a vida é ciclica.

Neste ano em que a areia está se esvaindo na ampulheta do tempo, sou grata aos meus entes queridos (família), pelo apoio silencioso ou estridente ao que intento e a amigos, poucos, posso dizer, mas autênticos, que embora longe ou com poucas conversas presenciais, sempre se mostraram muito atentos ao meu sentir e tentaram contribuir me ajudando a alicerçar novos caminhos. Sou muito grata aqueles que aqui me visitaram,e mesmo que a intenção tenha sido diferente do que deixaram escrito, sei que me ajudaram de uma forma ou outra a clarificar os meandros desta seara tão acirrada, disputada e cheia de ciumes e inveja que é a literária.

Na somatória geral: Lucro. Saldo positivo! Tudo que veio, fez valorizar a vida em sua manifestação de fé, força, energia e magia, pois assim o é, vivemos pouco, certamente, mas esses momentos em que se faz um apanhado do que foi e do que poderia ter sido, nos faz ver que a vida só vale mesmo a pena, se tivermos conosco a chama do viver, que em dias nublados faz clarear os caminhos, e em dias de sol dá o brilho extremo em nossa jornada.

Que 2019 traga boas novas a todos e que nosso querer e sentir seja mais proveitoso e venturoso.

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