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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Fechando a conta

Finalizando um ciclo, para uns não há motivos para um balanço, para outros hora de fazer um check list do que foi e do ficou para trás sem que houvesse uma atitude mais efetiva para concretização do feito; muitos planos se perderam no caminho, falo isto baseada em relatos de pessoas amigas e na minha própria história pessoal. Um ano de atropelos para todos, tivemos de tudo um pouco, desde greve que parou o país, Copa do mundo com aquele apelo emotivo tentando resgatar um patriotismo já tão esquecido dos brasileiros, eleições majoritárias conturbadas, com direito a atos extremos e muita especulação sobre personagens icônicos e alguns histriônicos do meio politico, além é claro de todas agruras da economia ,que aos trancos e barrancos está se equlibrando fragilmente, e assim vamos findamo o ano. Um ano em que podemos fazer a somatória de coisas boas e subtrairmos o que mais pesou, e aí cada um faz seu retrospecto, pois é algo pessoal e muito restrito a cada indivíduo. De mi...

Um poema de Natal

Dias festivos Clima mais emotivo Mais iluminação Sinos fazem a anunciação Hora da missa Ceia natalina Amigos se entrelaçam Alegria que contagia Há os mais reclusos Há os excluídos Para todos os seres do mundo Existe Jesus Cristo O amor maior O amor pleno Só vem deste iluminado A fé  reforça a existência Quando temos ele do nosso lado Foi dito e está escrito: Paz na Terra aos homens de boa vontade Façamos nós, no novo ano, este rito Semeando amor, bem querer e fraternidade  

Frágil

Frágil, Como a brisa que acaricia e faz arrepiar Frágil, Como o espelho d’agua nos olhos a marejar Frágil, Como  o ninho  no galho da árvore a balançar Frágil Como a bolhão de sabão pairando acima do chão Frágil É assim o enamorado coração

Poesia pueril

Aqui e acolá eu versejando Nas rimas a se entrelaçar  Palavras vão assim formando Poesia para o dia festejar!

Carta de agradecimento

A amizade, quando autêntica , o tempo não diminui a força dos laços formados  e nem a distância invalida  sua constância. (LV) Olá, venho eu através destas linhas me redimir da falta de atenção à sua colaboração,caro amigo. Sei que estou muito enevoada, mas estou ainda aqui na estrada, absorvendo a luz solar e eliminando tons cinzentos que aderiram ao meu ser em anos a fio de expectativas não realizadas. Tenho muita coisa por fazer e pra dizer, e vou tentando achar os melhores meios de expressar, porém reconheço não ser fácil, tocar em determinados assuntos, coisas que por vezes, ferem e machucam, por isso o tal e não aceito por ti "ostracismo". Deixei de compartilhar contigo coisas simples e que me faziam bem,por achar que nada disto estava a tal propósito e neste afã um tanto egoísta, também deixe de ver em ti algo que aos poucos te esmorecia. Há muito o que se considerar e ponderar, a introspecção serve como fio condutor que rebecer a descarga de co...

Paixão

Chegaste como um furacão Despertaste um vulcão Fizeste da calmaria Uma tempestade em dias De verão . Agora me diz O que faço eu com meu coração Que insiste em ficar neste turbilhão ?

Indagações ao poeta

Poeta que descreve o amor em seus líricos versos, será que consegues falar de amor fora da poesia que é seu universo? Sabe o poeta o que é amor? Já sentiste o beijo enamorado? Provaste um pouco o gosto do pecado? O amor em suas poesias é ardoroso Em versos soltos e brancos preenche os sonhos  nossos e alimenta desejos indecorosos O poeta sabe que o amor é como a flor que fica viçosa a espera do beija flor E quando este vem e te algema... sem problemas , ai de você resistir...não adianta, ele finca raiz e não te deixa seguir sem um pedaço de ti O poeta já provou o amor? O genuíno,  o verdadeiro ,o altaneiro Nem o primeiro, nem o derradeiro, mas aquele te faz sentir feliz mesmo mesmo perdido em plantações de algodão enroscado em seus espinheiros? Me diga ,você  poeta , já sentiste o amor? Provaste o dissabor e depois o amargor Criastes os seus poemas copiosos em enredos tristes sobre o amor que te acometeu e a ti chances de...

Nossas diferenças

Nem sei por que esta situação Criaste um mundo todo feito de ilusão Nunca disseste  a que veio Quando saiu naquele inverno Nunca soube de seu paradeiro Oh! Homem estranho e arredio Sabes que nada temos que nos une Talvez um gosto ou outro em comum Ou talvez quem sabe, nenhum Eu que nem entendo direito de fisica quântica e suas instâncias Assumo meus defeitos diferente de ti não curto extravagância Gosto do meu sossego sem arremedos Difere de ti que gastas tudo nesta vida Com este teu jeito louco e boêmio. Nossas diferenças são gritantes eu sei Por isso eu digo vá e seja feliz, meu bem A fila anda e já foi nossa vez!

Poema nu

  Não sou profeta,   Não sou poeta   Vivo a vida sem luxo   Cada dia no susto   E tudo vai no curso   Por isso escrevo a esmo   Nada de regras   Nem rimas ricas   Ai de mim! Nem sou erudita   Poesia sem retoques   Não sou polêmica   Mas não gosto que me provoquem   Uso meu exemplo   Não atropelo o tempo   Tenho minha vida venturosa   Sem uma poética imperiosa   Por  vezes à deriva   E muitas vezes, sou esquiva   Indisposta e com preguiça   Viajo nas letras,mas sem cobiça   Afinal, deste mundo nada se leva   Deixo apenas registrada  a essência do meu ser   nesses versos  soltos e desnudos.

Falso amor

Cheguei com ardor Pra te ofertar amor Na ânsia desmedida Fui eu muito atrevida Falavas do amor Falavas da flor Exaltavas com louvor Em versos com fervor Debrucei em seu leito Fiz de ti o amante perfeito Em minhas carências Tu eras a existência Eu, tola e cega Não vi a verdade manisfesta Não era pra mim a seresta Era outra sua dileta Cheguei com ardor Falei do amor Tive o dissabor Senti o amargor Incendiastes meu coração Depois, jogaste um balde de agua fria Apagastes o vulcão Com os versos frios da sua poesia

CYBERLOVE

Conect@dos! Plug@dos! Mundos distantes num toque, linkados. No teclado dedos ansiosos caracteres em tela momentos preciosos delirantes que compensam a espera Sem se tocar,  são eles amantes No anonimato o diálogo que impera na voracidade dos dedos nas teclas Entre bits e bytes vivem uma paixão escarlate que os incendeia no amanhecer e vai galvanizando ambos, até o final da tarde Gostos compartilhados Desejos expressados Recados trocados Na onda virtual o romance é real A câmera extravasando o sensual Formatam um enredo belo Criam um mundo paralelo Nas nuvens fica gravada esta história de um conto de amor avesso aos contos de fadas Transpõe o virtual para o real Sentem o mesmo querer Entre likes e emoticons na ausência abraços e beijos com frequência sabem que são eles @lmas gême@s .

Poesia e Cor

Pintura corporal Alma colorida Vida inspiradora

Atemporal

Por que o amor se fez, não sei responder No presente é vigente Ignorado antes e enigmático após Quem sabe no futuro alguém leia os poemas de outono e decifre o sentido deste querer que fez primavera em nós!

Dos apelos e atropelos

Tenho pra mim que a escrita, no meu caso, sinto e percebo mais a forma poética, atende a um apelo, a um desejo latente de expor e nomear emoções e sensações. Desta forma atendo aos apelos da alma e ansiedade do coração extravasando nas palavras as indagações e revertendo a mim, como um exercício reflexivo. Nem tudo é minha vivência pessoal, nem é tudo minha realidade, mas tudo certamente, parte de um conteúdo, intrínseco e latente, e também muito abrangente. Tenho meus arroubos poéticos, tenho minhas fases de reticências, e também vivencio as minhas alegrias e carências no escrito alheio. Atendendo a um apelo, escrevo e leio, e me encontro nas cismas, rodeios e impressões de muitos, que como todos mortais, vivem também seus atropelos existenciais. Sem mais, nem menos, tudo que é inspiração, favorece os nossos anseios, mesmo que desconheçamos o fato, assim o é, assim se faz. As sensações e emoções bem vindas ou escondidas são manifestas e ganham vida na escrita,nem tudo é bem entendido,...

Um belo dia

  U  ma vez te disse: sonhei contigo M  ágico e colorido estive no paraíso   B  elas imagens surgiram entre os lençóis E  stivemos numa entrega infame e sedenta L  uar iluminava  a alcova sedutora e magenta O  nde o tempo parou, somente por nós   D  esperta a manhã barulhenta em sua profusão I  magem fica gravada quem sabe para depois A  inda resta a esperança de um sonho a dois  

Simples, assim

Desperta o dia com o cantar da passarada Preguiçosamente, colore o céu nova alvorada Mulher faceira se apruma no em frente ao espelho No seu rosto vincos da vida, sao sinais de alegria O seu olhar profundo e convidativo, dá as graças e faz o dia mais festivo Ao redor naquela mata, a calmaria que reacende a alma cativa e romantizada Cheiro de café Terra molhada A vida como ela é Ouve-se na cozinha o som monocórdico de uma cantoria Melodia ressoa no lugarejo A vida bucólica impera na paisagem Figurante ali, mulher desafina a canção Quando põe nas letras seu coração O dia que principia nesta sintonia Segue esta toada lá naquele rincão O tempo morre na sua própria elegia A simplicidade  garante a felicidade da vida

Peneirando

  Temos a confirmação pela ciência que nosso cérebro não acumula todas informações recebidas, pois nem teria como assimilar tudo em pontos de memórias ativas, sendo estas retrógradas e recentes. Muita coisa é descartada para um salutar desempenho do indivíduo como um todo, pois uma disfunção orgânica advém de estímulos elétricos do cérebro, e, portanto, este precisa estar atuante, mas não sobrecarregado. Recebemos uma gama infinita de informações áudio- visuais, vindas em formatos diversos, sons, formas, texturas, cheiros e paladares, isto levando em consideração os cinco sentidos, e ademais temos as impressões, que são vestígios de uma intuição mais aflorada que também nos informa e muitas vezes não damos o devido valor. Bem, assim, temos a estrutura cerebral dando aquela “peneirada” nas informações recebidas, isto falando a grosso modo, e claro um filtro no sistema límbico propicia esta atividade, então acabamos por agregar coisa de mais valia ao contexto e que estejam m...

Em cima do muro

Em cima do muro,cautelosamente espia-se o futuro Tão perto! Tão longe! Incerto! Fora de alcance! Com seu chamado convidativo Eis o panteão de expectativas daquele ser que espia o muro traz consigo O futuro Indagativo! Imperativo! Um lado a escolher Em cima do muro Fica-se imaturo Não cresce, não dissemina No futuro Vontades, anseios, visões férteis O passado não mais o contém O elo do eu fui, não mais o retém Em cima do muro o ser receoso e temeroso espia o futuro Prudência Vidência, nenhuma. Sem consulta e sem prova Amedronta e torna disforme a imprecisão do nosso querer Transpor o muro tem este poder Um passo a mais e seu futuro é você Quando chegar a minha vez Em cima do muro Não haverá talvez Eu juro!

Bravura

Entre versos apagados e feridos eis que surge o poema. Num gesto altivo seu último grito!

Quadrinha avulsa

Os versos fugiram de mim Céus! Será este meu fim Ficar nesta tediosa situação Sem amor e sem inspiração