palavrasnotasevivencias

Olhando o céu, contemplativo Absorto na magia da existência Pensamentos soltos, ser intuitivo. Misteriosos são nossos desígnios Nesta lei maior que rege o infinito Somos obras do fortuito acaso ou do destino? Vastidão etérea que nos intriga Universo de vida que nos cativa

Sou luz, energia e vigor, acolha-me sem temor em sua vida serei o guia Sou o amor e toda magia Sou a pena ao vento sem rumo Sou o afago ao seu lamento Sou de toda história o resumo Sou  a flor solitária no inverno Sou a calmaria no deserto Estou em tudo que há vida Se não me vês, mas em mim crês oferto a certeza da infinitude à você. Sua fé traz luz ao seu mundo. Desde o amanhecer até o final do dia tens em mim uma leal companhia.

Te conheci e vivi o amor que sempre quis nas letras dos bilhetes inflamados vivemos, loucamente, este amor aprendiz Como dois adolescentes inconsequentes sorvemos as delícias de uma paixão incandescente O tempo passou... o amor as diferenças não suportou e das palavras em doces recados nada sobrou aquilo que era dito como eterno o vento levou....

Esses dias, devido a falta de bateria em meu celular, me vi à procura de um calendário, para  verificação de data de aniversário de uma amiga, procurei pela estante e na mesa ao lado do telefone, pois na parede não tenho o hábito de fixar, e nada de encontrar, depois uma busca, pela casa, encontrei um destes com símbolo de Banco, na gaveta, lugar menos improvável para contagem do tempo. Foi-se o tempo em que o comércio dispunha destes impressos gráficos coloridos, festivos e com imagens que chamavam a atenção,devido ao simbolismo de cada figura. Muitos fixavam na parede e ali faziam a marcações necessárias. Em casa tenho só este de apoio e uns de bolso que ninguém nunca usou, estão relegados a segundo ou terceira opção, pois com o advento do celular, que carrega várias funções, uma delas, ter calendário, fica desnecessário manter na carteira um destes para consulta. Na casa de meus pais, ainda há o hábito de manter um calendário ou a popular "folhinha",...

A vida trouxe muitas conquistas Que fiz por merecer Passei muito apuro nesta vida Até aprender a viver Quando menina,sonhadora   Vivia sempre a desejar   Uma vida maravilhosa   Desconhecia,o que era chorar   Muito jovem,saí de casa   Quando precisava trabalhar   Esta lembrança me perpassa   Não queria de tudo me ausentar   A partida foi dolorida   Chorei muito... é verdade   Fui embora de casa,sentida   Com vontade de voltar   Quando saí me senti desolada   Não havia ninguém a me orientar   Fiquei só e desamparada   Só pensava em meu lar... O mundo foi um professor     Pude aprender a progredir   Tive alegrias e também dor   Até a estabilidade conseguir   Hoje recordo minha infância   E tudo pelo que passei   Saí de casa e tive bonança   Mas meu coração aqui deixei   LILIAN FERRAZ

Mania de você É mais que fascínio, talvez um vício Desejos intrusos alheios ao tempo,soberbos sem compromisso Junto com o amanhecer a fruição de corpos faz  tudo acontecer Desejos exalam pelos poros Nesta mania de você Nas horas que segue o dia Não apaga a chama deste querer Tantas fantasias ardentes Arrebatam-me ao entardecer sinais de  uma insaciedade Nesta mania de você Noite que chega tão convidativa Palavras e gestos de mais querer Refúgio dos amantes em vigilia nem conseguimos adormecer Razão ausente numa perdição Nesta mania de você Nota: Poesia inspirada na música de Rita Lee Mania de você Video no link abaixo https://www.youtube.com/watch? v=EYQ9NdHt8vo

Entre nós a incandescência das palavras Reacende com voracidade esta chama Nos meus versos dormentes a sua lira inflama Versos cheios de paixão e desejos ávidos Insinuam a entrega em tons sublimados Dos amantes em momentos cálidos Os poemas são profanos, mas também sagrados Vivenciamos o pecado sob o manto versejado

Garboso! Sim ele é, embora muitas vezes não apare as unhas do pé. Esperto! Isto é certo, apesar que até hoje não sabe diferenciar o côncavo do convexo. Sedutor! Sim e com ardor mas tem vezes que seu jeito de roer as unhas me dá certo nojo. Requintado! Sim, ele é de fino trato só que fecho os olhos quando arrota na mesa e limpa a boca no pano de prato. Poeta! Sim, também ele é Faz poesia  noite e dia Fala em rimas e sabe tudo sobre a dama maior, a poesia Sou eu nesta história a concubina. Principe encantado! Sim, ele é de fato, e não é á toa que nosso primeiro beijo foi num sábado ensolarado á beira da lagoa. Tem muitos predicados este sujeito! Sim, ele tem mais outros tantos,mas guardo segredo,pois não quero outras azarando meu amado. Assunto encerrado!

Um dia ela o encontrou...e só de olhar, se enamorou. Não foi amor à primeira vista não, nisto ela nunca acreditou. Ao vê-lo teve a certeza de que era ele a razão de seu viver, aquele que há tempos esperava, pois seu coração ali avisara; o ser que de longe a observava, era o homem que alimentava na juventude o sonho de um grande amor acontecer. Não, ele não veio à cavalo, muito menos de carro importado, estava a pé, andando num dia ensolarado no parque. Assim como ela, ele apreciava a paisagem, com um jeito distraído seus olhares de cruzaram. Neste instante sentiu a aquele formigamento tão estranho, a presença de um calor dito como mundano, era o ser que despertara seu viver, era o ser que ela amava sem mesmo conhecer.Ele não desvencilhou o rito do seu olhar e tal como ela, sentira todo apelo em si; corpo, alma e coração disparara. Neste dia ela se aventurou, ousou e  seus conceitos e regras, renegou. Ela simplesmente o amou. Não sabia de onde ele vinha, nem mesmo o qu...

Homem sem honra és tu, belo cavaleiro Ao longe retumba tua valentia e tua fama Tens ao teu dispor meretrizes e escudeiros No silente inverno espera por ti formosa dama Homem sem honra és tu, homem altivo Vives nos reino da venturança seus pecados Com sua espada fazes cumprir a lei. Sela destinos! Esconde seus dilemas atrás deste manto dourado Homem sem honra, és tu homem apaixonado Alimenta fantasias em torno do seu poder Manchas os sacramentos a que foi jurado Tentas a justiças,mas o desejo o faz ceder Homem sem honra, és tu homem forte Nas intempestuosas e sangrentas batalhas Com bravura deixaste sua marca imperiosa Acalentando o amor único de forma incestuosa Homem sem honra, és tu homem da guerra Nada temes em combate, seja em mar ou terra Prefere a solidão, contra ti há tanta aversão Quando escolhes amar a quem todos dizem não Homem sem honra, és tu homem de muitas faces Um guerreiro dominador, que não dispensa o amor Aind...

Não foi culpa sua e nem minha caminhos dispersos, mundos controversos Causando o arrefecimento Da chama ardente que outrora havia Se antes nos perdíamos em paixão Hoje nos afundamos na desilusão Daqueles arroubos carnais Nos distanciamos cada vez mais Tu és  um peregrino sem destino Eu, da solidão, sou um pássaro cativo Fomos capturados na armadilha do amor Que uniu ambos em um elo promissor Nem tudo segue como desejamos Todo aquele ardor não foi suficiente Para unir seres tão diferentes E olha agora, onde estamos! Ontem ao notar o distanciamento Que figurava insistente nos olhos teus Cai no abismo da real desventura...foi loucura! Vejo que passou a hora de dizer, Adeus!   

Dois amantes sob um céu de anil paisagem campestre pássaros revoando firmando entre si um arco imaginário cenário bucólico e pastoril Flores coloridas ao rei sol prestam reverência são observadoras no cenário acolhedor e amoroso testemunham tudo com imponência No sorriso dos enamorados o amor e o enredo que os uniu Cores ruborizadas em suas faces de modo tão sutil No canto inferior a ruptura da cena vista e idealizada vem logo abaixo a assinatura Os enamorados  estão eternizados ao alcance do olhos numa bela gravura.

Preencho o vazio existente Tenho sonhos poéticos  Meus prediletos !

    Finalizei a leitura da saga " Os imortais' da autora Alyson Noel, e baseada em impressões e percepções atuais e inter-relacionadas ao tema, tudo tem a ver e basta crer.       Esta questão de imortalidade é algo muito quimérico, e o ser humano, como ser finito, sempre vislumbrou um resquício de esperança neste luzir. A imortalidade como tema de filmes, musicas, milhares de poemas sem fim,e toda literatura religiosa ou não se ocupa desta fleuma, de modo velado ou bem objetivo.      Diferente do que entendemos e sabemos a grosso modo, falo por mim, a imortalidade seria a infinitude da alma em suas mais diversas dimensões, e num processo que os espíritas entendem e denominam reencarnação,outros transmissão de essência, e de alguma forma, voltando ao plano terreno ou ficando em contato com sua essência pura, sua fonte maior, a alma seria imortal.     Padecemos neste corpo frágil e carnal, com doenças e sintomas da velhice, mas tudo é...

Dizem por aí  que és muito cismado Dizem de ti toda sorte de pecados Soube por alguém  que és muito turrão  Soube por outrem Que vives como ermitão  Falam de você  palavras não muito amenas Falam do porquê  Você só escreve poemas Através das más línguas  Tu tens fama de genioso Através das intrigas Tu ganhaste fama de perigoso Eu que sou sua amiga Não dou ouvidos a futricas Pois quem fala não confirma Tenho a ti em alto estima

Quando eu for tempestade Aquieta-te! Silencia-te! A tormenta jamais poderá te atingir Apenas sinta-me. .. observa-me Há uma misto de paz e fúria em mim Deixe fluir Permita seguir Tudo tem fim Quando eu for poesia Alegre-te,  ó amor meu Bendita a alma Que na vida cria versos de dor e amor em sintonia Em dias radiantes ou nas noites solitárias de melancolia Quando eu for saudades Mergulhe no vácuo da  minha ausência Resgate-me ,ó  vida minha! O som e o cheiro da minha presença Sinta assim a cura para um coração dilacerado pelo corte frio do amor ausente e distanciado Quando eu for Amor Envolva-me! Absorva-me! Colha de mim todos os vestígios da noite anterior Revista sua alma com o tom  escarlate que me apresento ao seu dispor Seja meu, sem pudor. Então , compreenderás e sentirás  a imensidão do meu amor que oferto a ti, neste louvor.

Uma voz ecoa Na noite silente ressoa Coração apaixonado  Perdoa! Acalenta um sonho contigo, e não é a toa Te aguardo nos sonhos. Noite Boa!

Sua boca Provoca Assim... me toca Incendeia Meu corpo Desliza Arranha Assanha Fogo Presente Desejo Ardente Mãos Sussurros Pêlos Umidade Seiva Sirva- se!

Toques e sussurros provocantes peles suadas, sexo encharcado nos corpos colados sentidos afetados puro tesão... esperada fornicação excitantes momentos...loucuras a sós movimentos insistentes o gozo presente tão gostoso anuncia o prazer entre nós

Masturbando (Conto erótico) Pela manhã, o dia vai se esgueirando pela minha janela naquela preguiça sem fim... a luz do sol, o barulho na avenida, calor e tudo me faz despertar ,e sinto-me ali, invadida por algo que me atiça. Um impeto de me tocar e sentir toda a maciez da minha pele ainda sob os lençóis enrolada. Vou tateando minha virilha e chego até minha vagina, quente e pulsante, quero o prazer neste instante. Passo os dedos em volta sinto a umidade se iniciar, com os dedos vou procurando a excitação aumentar...devagarinho, vou alisando meu clitóris e sentindo um vontade louca de ser penetrada, uso os dedos e enfio na minha flor rósea,prontinha para receber um carinho manual...ela se abre numa gostosa sensação,vai ficando molhadinha....insisto neste movimento gostoso de penetrar meus dedos... vou o corpo arqueando em meio aos travesseiros... começo a gemer, uma delícia o toque, a o clitóris recebe uma massagem e vou sentindo um delicioso momento meu...meus dedos ...

Ela contradiz o ditado não se rende ao pragmático Ela reduz todo significado num lampejo poético muito vago Ela ressignifica o verbo haver Pois desconhece o seu poder Ela se contrapõe a loucura Lúcida! Furtivamente busca aventuras! Ela mistura o novo e o antiquado Em cálices efervecentes de pecado Ela confunde o cupido com o diabo Vive o amor com ardor, meio enviesado Ela diz que vai e nunca chega Não desmerece os seus sentidos Se diz cansada, mas nunca sossega É  tão cética e ainda crê no divino Ama , implora, recusa e pranteia Ela cultua e deleta fortuitas memórias É chama apagada que muito incendeia Ela é assim, a mulher contraditória 

Falar de recolhimento numa tarde chuvosa é chover no molhado. Tardes assim, com clima úmido e oportuno pede um chazinho e bolachinhas, guloseimas que "engordam" o olhar e o restante também, e os donos de academia agradecem. Assistir Tv já foi uma premissa, hoje em dia com tantas estimulações audio/visuais á disposição na internet, ficar em casa, enquanto vai fazendo os afazeres domésticos ou atividades profissionais, no famoso home-office, ou mesmo ficar de "boa" sem fazer nada, tem muita coisa para assistir nos canais de video, filmes, sem contar é claro ,os inúmeros sites de textos para todos os gostos. Eu, de cá, estou aproveitando este tempo disponível e já li uma revista semanal da Seicho-no-iê,e agora me intero de textos dos recantistas aqui do site. Leitura, ainda é o melhor passatempo, apesar de tempos tecnológicos, onde o leitor ficou bem mais superficial e impaciente. Na esperança de algo que me inspire, vou circulando pelas plataformas digitais, mas co...

Vai lá, na chuva dê um sorriso a la verão... Cuidado com a curva! Atenção aos respingos no chão. Não deixe-se iludir com o brilho no asfalto e levar um escorregão Vai lá, na chuva Invista sua alma do espectro do querer Deixe o dia te provocar com a úmida desolação não entristeça não... Vai lá na chuva, e seja a sensação sempre com este ardente coração!

Proponho que fiquemos de bem Aproveitar a vida com todo ardor  Nas manhãs  com seu frescor  Espalhando alegria mais além  Esqueçamos as desventuras Vamos viver a vida com fervor Com suas variações e loucuras Brindemos nós dois o amor! Nas tardes de sol ou de chuva Cantemos a toada que nos une No ocaso que a ternura figure Causando à noite tanto ciúmes  Deixemos o desalento para trás  Nas rimas e poesias sentidas Tristeza e melancolia não mais Festejemos o amor e sua energia  Nas noites de serenatas e cantorias  Ficaremos nós sob o céu  estrelado O amor como mote do verso rimado Enamorados, vivendo toda a magia! Lilian Ferraz  outubro/ 2018 Poesia feita para o exercício  na oficina Temapoesia da Casadospoetasedapoesia.

Não espere eu te chamar e nem se apresse em me encontrar Não espere que eu chegar no portão e nem ponha na caixa postal seu coração Não espere um poema de amor e muito menos algo que fale de flor nem sempre tenho vontade de escrever e muito menos de ler portanto não espere... Não espere rimas caprichosas e nem estrofes bonitas e venturosas Não espere um Bom dia e nem um alô na poesia Não espere um encontro de cinema talvez eu não me sinta bem na "fita" e fuja do roteiro ou do esquema Não espere beijos molhados e nem versos sensualizados falta a mim mais contato e cuidado por isso as palavras com este destrato Não espere eu te chamar pois pode  ser que eu nem queira falar e fique no meu canto  sozinha a devanear ou a cismar Não espere gestos de euforia pois nunca foi minha iniciativa e talvez eu precise conversar num canto com reservas e aquele tom de acalanto Não espere eu te desejar posso chegar e te amar e depois simplesmente partir e nunca mais voltar Não espere eu ir...

Quer saber como estou? Aqui pensando naquele nosso amor Tudo de bom que sonhamos Os desejos proibidos que compartilhamos Manhãs radiantes onde o amor nos unia Tardes frescas  onde havia amor e ousadia Noites que ficávamos tão distantes nos sonhos tínhamos a mesma sensação De almas irmanadas numa sintonia viciante. Queres saber como estou? olhe pra mim e veja meu olhar que no passado ficou... Avance comigo nas linhas da poesia e saiba onde  e como eu estou. Vivo aquele nosso louco amor neste meu modo retrô .  Agradeço a bela interação do amigo das letras Trovador das Alterosas  Vejo seu comportamento Uma ave querendo ninho, Me chame pro casamento Só não vou ser o padrinho. Amor quando gruda é assim mesmo, difícil esquecer, Tem de rezar para S.Nicanor, para arranjar outro amor, ou amarrar o caboclo no pé da cama e chamar o delegado pra casar a força.

Você sempre foi um poeta marginal  Com doces e ácidos versos... Meu bem, meu mal!

Se me ama, volta! Se me quer não demora Se é verdadeiro o sentir siga a rua e dobre a esquina venha aqui! Se me ama, volta mas vem logo não demora estou na porta já indo embora Se me ama, vem antes que tudo que eu fiz e escrevi o tempo leve embora. Vem, amor vamos trocar carinho e transbordar alegria  mundo afora. Se me ama, não resista Persista, pois com amor e carinho, nossa vida pode ser mais positiva. Se me ama ,vem! Se me ama, por que não voltas para mim... Simples assim ! Registro aqui uma bela interação do amigo das letras Trovador das Alterosas  EU SIRVO? Não me vês,  Mas nunca saí de perto de ti,  quando não vês minha figura  meus pensamentos estão contigo  Minhas orações se elevam aos céus  para que tu estejas feliz  e nas minhas orações  peço a Deus que cuide de ti  e dos que te rodeiam e amam  e caso, esteja amando alguém  que Deus o guarde também  Porque assim tu ficará feliz  e para mim o q...

Te amei , me amaste eu era autêntica e pra ti era só um disfarce Te amei, me amaste embora o cupido tenha  nos flechados tão tarde Idealizei , não realizaste cálidos momentos na avidez de desejos  tão  insinuantes  Chorei e tu não lamentaste  a perdição do nosso enredo na liquidez de momentos tão oscilantes Findou pelo desgaste  do encantamento fragilmente alicerçado Assim precocemente e silenciosamente pereceu o amor sem fazer alarde!

Fui cega! Cega e muito acomodada...fiquei enlaçada a ti e na cegueira me deixei guiar. Você me enverdeou por caminhos estranhos, lugares com os quais  ousei sonhar, quiçá pisar. Fui guiada por ti e senti o ardor do desejo flamejante, em doses cavalares de poesia e declarações de um gosto inebriante. Na minha cegueira, te segui. Nada questionei! Na minha escuridão dos perigos recorrentes, nunca de suas mãos me desvencilhei. Enquanto cega, te segui, te ouvi, te senti, te possui...nesta falta de visão eu me confundi quando te perdi, e hoje estou aqui., sem ti, vendo tudo ao meu redor, com tom acinzentado da desilusão, sem o escalarte que fazia vibrar todos meus dias de emoção. Na cegueira te segui, e triste fiquei quando não mais te senti. Na cegueira, me iludi e não reprimi o que sinto por ti...somente na cegueira eu vi o quanto amor sinto por ti. Cega estou, sozinha fiquei, na cegueira de um tempo ido foi quando mais feliz que vivi, pois foi quando percebi que sempre te amei.

Sob o manto noturno tendo apenas o luar A noite trouxe a mim sonhos coloridos Indo minh'alma suavemente a vagar Transpondo assim as bordas do infinito No recôndito do meu ser...o intenso querer Despertando o amor ali então adormecido Na sua imagem cintilante fez então, atrevido D'outrora sonhos nevoentos,agora coloridos O amor perfeito se fez em cores exultantes Cálidas imagens explodiam no onírico limbo Espreitavam a nós, estrelas tão cintilantes Num céu de sonhos poéticos e figurativos Eu e  você em ondas sinuosas de energia Espargindo na imensidão tanto amor e afeto Quem dera pudesse eu usar da alquimia Transformando em real  meu sonho dileto * Imagem colhida na internet (Google Imagens)