Quando eu for tempestade
Aquieta-te!
Silencia-te!
A tormenta jamais poderá te atingir
Apenas sinta-me. .. observa-me
Há uma misto de paz e fúria em mim
Deixe fluir
Permita seguir
Tudo tem fim
Quando eu for poesia
Alegre-te, ó amor meu
Bendita a alma
Que na vida cria
versos de dor e amor em sintonia
Em dias radiantes ou
nas noites solitárias de melancolia
Quando eu for saudades
Mergulhe no vácuo da minha ausência
Resgate-me ,ó vida minha!
O som e o cheiro da minha presença
Sinta assim a cura para um coração dilacerado
pelo corte frio do amor ausente e distanciado
Quando eu for Amor
Envolva-me!
Absorva-me!
Colha de mim todos os vestígios da noite anterior
Revista sua alma com o tom escarlate
que me apresento ao seu dispor
Seja meu, sem pudor.
Então , compreenderás e sentirás a imensidão
do meu amor que oferto a ti,
neste louvor.
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