Essa coisa de reviver o que foi e nos fazer mergulhar num momento de alegria e saudade pelo que passou tem nome: Nostalgia. Eu, como toda boa pessoa nostálgica, por vezes me pego ouvindo música dos velhos tempos (década de 80), assistindo filmes antigos e romanceados, curtindo um volta ao passado.
Aquele gosto bom de pão com manteiga no café da manhã que comia antes de ir para a escola. A lancheira colorida e já bem surrada que levava um pouco de suco e uma bolacha; a saia azul que na época de frio me deixa com as pernas roxas e tremendo; a professora do primeiro ano que ensinava pegando na mão para coordenar movimentos no papel; os antigos finais de semana, ouvindo música, conversando com vizinhos, aproveitando o almoço em família ( não existia internet, muito menos celular); as brincadeiras de taco, roda e pular corda. Quanta coisa boa ficou naquele tempo. Posso dizer com gratidão por te nascido no ano em que o homem foi a Lua. Tive carências e senti falta de algumas coisas, mas as que vivi supriram em muito as faltas materiais ou mesmo de convivência com outras pessoas fora do ambiente em que vivia.
Nostalgia é isso, te leva lá, refaz seu coração com o alento do que de bom foi vivido e te traz de volta mais grato por ter nascido no tempo certo e no lugar que deveria ser, mesmo alguns crendo ser injusto o ambiente e o tempo, tudo em seu propósito. Assim, creio.
Ritmada pelas canções de temas de novelas e letras que falam ao coração, escrevo essa num sábado nublado, mas com o calor da palavras que são de coração.
Só gratidão!
Deus é bom, sempre! 🙏
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