O inverno está chegando...
E aqui no meu canto vou registrando alguns fatos acontecidos desde o última crônica, e lá se vão mais quase dois meses. Tantas coisas aconteceram e acontecem mesmo, a gente que por vezes, faz vistas grossas e fica resmungando que a vida é monótona. Tenho enfrentando situações desafiantes, demandas que são diferentes das que costumo lidar, e por uma questão pessoal e também monetária, aceitei o desafio. Pessoas me olhando de soslaio, conversas em grupinhos com sarcasmo, resistência a minha pessoa e assim estou seguindo nesse grupo que é complicado de lidar, pois envolve egos e muita sanha pelo poder. Eu estou atuando numa seara politica espinhosa, tendo uma superior que é dominadora e competitiva, o que inviabiliza muitas coisas e projetos, pois ficamos sob o comando e aceite das ordens superiores. No caso, vejo que estou atuando como figurante para promover uma figura pública e assim ter mais conteúdo para o próximo pleito, infelizmente no segmento público, nem sempre o que é bom e melhor, é o escolhido para ser aprovado e posto em ação, há projetos falhos e que tem apelo populista" mas serão realizados devido a questão hierárquica.
Ainda sobre esse assunto, vejo que depois que temos alguma situação mais favorável a propor um projeto ou sugestão a mudanças, sempre encontramos pessoas contrárias, devido a sentirem uma certa inveja e que sentem prazer em depreciar nosso trabalho, e claro, em se tratando de órgão público, tudo fica por isso mesmo; sendo que temos que conviver com os desafetos e pessoas desleais mesmo sabendo que estão cometendo erros e criando problemas; o serviço público protege os maus caráteres, para conseguirmos algo que tire pessoas assim do campo de trabalho, requer abertura de processo administrativo, comissão e testemunhas, enfim um processo que demora e causa desconforto em que assume "por a casa em ordem", então, temos que seguir com esses "colegas" e engolir certos "sapos", mesmo sabendo que elas agem de forma errada, isso vejo lá há quase três décadas; é o sistema.
Nesses dias tivemos eventos, com estudantes e palestras em auditório, o que tomou muito tempo da equipe e causou desgastes no grupo. Falando em desafios, tive que enfrentar um dificílimo para mim, falar para um auditório, com quase 900 pessoas, isso foi muito inusitado e temeroso, mas o evento como um todo teve um resultado positivo, ainda que, aconteceram erros na equipe e muita desinformação entre os componentes. Criamos alguns projetos e estamos tentando levar a termo, mas como frisado acima, dependemos da aprovação superior que nem sempre é simpática a nossa causa. Confesso não sei se conseguirei lidar com uma pessoa tão autoritária por mais tempo, está complicado, talvez eu não siga até o fim com essa demanda, pois ficarmos sem voz e sem vez, dando espaço para outras ações menos interessantes e não produtivas é algo que nos deixa com sensação de estarmos apenas, servindo de tela para atos políticos e eleitoreiros.
Nesses dias corridos quase nem escrevi e pouco li, afinal tinha que eleger prioridades, e neste caso como trabalho é trabalho fica em primeiro lugar. Para dizer que não li, tem um livro O cortiço consegui ler até o fim em meio a essa loucura de atividades e papéis( estamos falando de Agenda 2030 e a COP 30 está batendo na porta) e nós atolados em papéis, o que em nada contribui com o meio ambiente, totalmente incoerente.
Sobre o livro o Cortiço eu no começo da história achei enfadonho, depois peguei o ritmo e gostei, e sim, naqueles tempos já se falava de desigualdade e pessoas desleais e aproveitadoras, que somente tinham interesses pessoais e financeiros, e atualmente, o que vemos? A mesma coisa, em escala maior.
E para finalizar, como desgraça pouca é bobagem, olha o conflito instalado entre Irã e Israel, estamos agora temerosos em saber que lado cada uma das potências vai tomar como seu e defender e aí, teremos mais encrenca. Aguardemos.
Noite se aproxima, com tarde já escurecida, vou escrever uma poesia e o inverno está chegando...
Deus é bom, sempre! 🙏
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