Não quero ser prolixa e confundir a narrativa
Não estou a fim de desperdiçar teu tempo com meus lamentos
Não tenho afinidades com a crítica, embora seja construtiva
Não me vejo alinhando roteiros sem saber o exato paradeiro
Não quero insinuações que tragam má sensações
Não quero ser ingrata com quem me foi pessoa devotada
Não estou a fim de encenações que causam confusões
Não quero esse rito convencional a fim de ser pessoa normal
Não quero largar mão da poesia que me traz alegrias
Não quero a mesmice do enredo que traz mais do mesmo
Não quero apagar a canção que se tornou minha inspiração
Não quero ficar no deserto sem alguém por perto
Não quero fingir que sou o que alguém me obrigou
Não quero perder o dia ensolarado por causa do humor alterado
Não quero viver de artifícios por ser melhor o sincericido
Não quero a bruma envolvendo a razão, ao tentar encontrar o X da questão
Não quero sabotar o teu sonho perfeito, por achar melhor do meu jeito
Não quero deturpar o amor o qual vejo como a radiante e perfumada flor
Não quero fugir das responsabilidades pois creio na causalidade
Não quero que leiam esse poema se não gostarem do título ou do tema.
Poesia n 377 do ano de 2024 🎈
Deus é bom, sempre! 🙏
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