Acostumada





Acostumei me com teu jeito, esse olhar dengoso recostado

no meu peito 

 Viciei me no enredo inusitado, um tanto permissivo e  por isso, atrativo 

Fiz rotina dessas chamadas íntimas e convidativas  

Tornei comum olhar para ti e ver no teus olhos os desejos desnudos 

Criei hábitos com tua presença serena e plácida ainda que meu dia fosse tempestade 

Na costumeira escrita teu afeto e querer grita e o meu coração replica 

em letras habituadas no Amor que nos cativa.


Poesia n 239 do ano de 2024 

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