Um exercício poético com o final em duplicidade na última estrofe, a gosto do leitor.
Queres saber o que me abre o apetite?
Pouca coisa, mas uma é certeira
imaginar você durante o banho
provoca em mim tantos desejos
e intrusivos pensamentos obscenos
Ò! Claro tenho que ser mais contida
mas aqui nem quero falar de comida
Mas de um voraz apetite que instiga
só de ter ver minha boca saliva...
Imagino te como sendo uma fruta
abocanho te cheia de intenções
ao sorver de ti, este afã afrodísiaco
que atiça a sensação de prazer
na proibição, nossa vivência macula
e na fantasia excita todos sentidos
Devoro -te com o olhar,
Cobiço a volúpia do teu assanhar
Ei! Precisamos nos experimentar
Há uma urgência de nos provar
o sabor de bocas nessa junção
carnal que fica nos arrebatar
Meu apetite é pouco nas iguarias
mas em relação a ti minha fome
se agiganta e um desejo insano
me acirra e de ti fico faminta
Como está meu apetite?
Sedenta e faminta
Então não aguce meu paladar
Posso de repente de devorar
Pare de me provocar
se não queres o meu apetite saciar. 🌶️
🌷
Como está meu apetite?
Venha e poderá você mesmo provar
A fome está a me enlouquecer
Por que teimas ao desejo não ceder
saiba sou controlada mas gulosa de você*🌶️
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