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Vamos de Poesia (Série Poética)

 

Tu me chamas
Em momentos de delícia,
Extática, embevecida,
Numa voz, toda carícia,
Tu me chamas: “Minha vida!”

Sentira, à frase tão doce,
Exultar-me o coração,
Se a nossa existência fosse
De perpétua duração.

Levam-nos esses momentos
Ao fim comum dos mortais.
Ou não saiam tais acentos
Dos lábios teus nunca mais,

Ou, mudando a frase terna,
“Minha alma”, podes dizer.
Pois a alma não morre; eterna
Qual meu amor, há de ser.






 





Lord Byron (ou George Gordon Byron) nasceu em 22 de janeiro de 1788, em Londres, na Inglaterra. Foi criado pela mãe, uma mulher de difícil convívio. Em 1798, herdou o título de barão de seu tio-avô. Mais tarde, em 1809, ocupou um lugar na Câmara dos Lordes. E viveu uma vida cheia de paixões, extravagâncias, escândalos e, acima de tudo, liberdade.

O poeta, que morreu em 19 de abril de 1824, na Grécia,  é um dos principais autores do Romantismo inglês e inspirou poetas no mundo inteiro, com sua poesia heroica, narrativa, confessional, libertária, irônica e revolucionária. Assim, ele se transformou em um ícone romântico e um dos artistas mais reverenciados de todos os tempos.



*Crédito da imagem: Freepik

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