Pular para o conteúdo principal

Mães

Esses seres diferenciados. Pela natureza são contemplados com a possiblidade de manter em seu ventre um ser que ficará para a próxima geração, mantendo assim a continuidade da espécie.

Seres multifacetados, com características distintas e diversas. Mães são elas!

Mulheres que assumem o compromisso de cuidar, zelar e se dedicam a atender outro ser, então dependente , em suas necessidades básicas. Outras não geram, mas cuidam e zelam, são as mães de coração.

Dedicadas, abnegadas, defensoras, estridentes, bravas, amorosas, emotivas, sisudas, recatadas, comunicativas, timidas, de todos os tipos e estilos teem em comum a missão de estar presente na vida dos filhos, seja através de olhares, afagos, broncas,conselhos, pensamentos ou orações.

Muitas são verdadeiras "máquinas" com seu tempo preenchido por tarefas do lar, trabalhos fora de casa, cuidados maternos e ainda a noite encontram tempo para saber como foi o dia de todos da família, e se preocupam com uma resposta evasiva. Se tem um ser que a intuição atua em rotação altíssima, este ser é a mãe. Basta um olhar diferente, uma negativa sobre abordar tal assunto ou mudança sutil de comportamento e pronto: Eureka! A mãe pega no ar que algo não está bem, e ali teimam e quase sempre obtém a resposta sobre o que as intrigava. Mãe, quase não falha.

Fortes por natureza, geralmente adoecem, e quando os filhos precisam, lá estão elas na cabeceira da cama, acalmando e se preocupando, podendo ser um simples resfriado. São as primeiras a acordar e as últimas a se deitarem, pois muitas não deixam nem a louça do jantar para lavar depois. As mais abastadas não têm com que se preocupar neste sentido, mas como mães também tem as responsabilidades feminina que lhes recaí quando os filhos estão em casa. Seja num lar humilde ou num casarão nobre, as mães são mães a qualquer hora.

Quando se trata de trabalhos, estas se expandem em muitos segmentos, umas são excelentes donas de casa, ainda que, mantenham um trabalho fora; outras nem sabem fazer uma sopa, mas são mães de qualquer forma, acolhendo os filhos de outra forma. Quituteiras, costureiras, empreendedoras, motoristas, médicas, esportistas, manicures, domésticas, profissionais liberais, enfim, não há limitação para a mãe atuar e isto não tira o posto de titular ou  de rainha do lar. No time, chamado família, ela é a atacante, defensora, zagueira, goleira e até juiz.

Seres complexos, bem o são; corajosas, sem dúvida, pois as que tem filhos com algum comprometimento,seja físico,intelectual ou uma alguma síndrome, são  mães guerreiras que defendem com unhas e dentes sua prole; são seres atuantes, destemidos, intuitivos, abnegados e quase místicos.

Por isso, e por tudo aquilo que sabemos delas, as mães são seres abençoados e sua relevância é algo que não conseguimos restringir em poucas linhas.

Mães, seres que merecem eterna gratidão.

 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...