Pular para o conteúdo principal

Prova

   Acabei de fazer uma prova, e fui bem, mas fazendo um retorno ao passado, quando atividades avaliativas eram temidas, um verdadeiro martírio, lembro do meu tempo escolar, quando as provas demandavam horas de estudo e muitas leituras e releituras; tendo sempre aqueles que teimavam em usar a tal da "colinha" para passar de ano. Hoje em dia, tudo mais facilitado, eu fiz uma prova on line e, claro tendo recursos básicos, a consulta e verificação de textos é bem mais viável. Nem vou entrar no assunto Inteligência artificial que está dando o que falar na mídia mundial, com assuntos bem espinhosos no tema. Vou apenas usando os recursos do famoso sistema operacional, com esquemas de localização de palavras, o que muito facilita.

   Aproveitando o tema prova, que aliás é bem geral, estamos sempre sendo provados, no dia a dia, com nossos comportamentos, atitudes e pensamentos, a vida é um grande livro onde escrevemos os capitulos, isso já é uma definição batida, mas serve para frasear, e assim vamos passando por situações que nos põe a prova o tempo todo, seja no âmbito familiar, social, pessoal ou espiritual, e nessas os resultados afetam o futuro como um todo, pois a ação traz um reflexo do que fizemos lá na frente, isso é sabido desde os tempos imemorais. 

  Provar algo em um meio acadêmico é necessário para verificar se o processo de aprendizagem foi eficaz, mas na vida cotidiana, é um tanto desconfortável, haja vista, que as provas vem com mensagens de desconfiança da sua capacidade de atuar,de se organizar e de se gerenciar como ser em meio oa contexto, daí vem sempre a máxima, quando estamos num momento difícil; você está passando por uma prova, é provação, e assim ouvimos. Pode ser, mas isso infere diretamente na autonomia do individuo, necessitando ele sempre estar prestando provas de ser adaptivo e contributivo com o todo.

    Aqui, fiz apenas algumas considerações sem pretensão de provar nada, mesmo porque, a escrita de fato nada prova, apenas comprova de que fiz uma inserção no mundo para dar opinião, só isso, o restante , fica a critério da reflexão de cada um sobre o tema. 


    Feliz com minha prova de hoje!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...