Pular para o conteúdo principal

LUNÁTICA, EU?

 















 Sabe aquele jogo no armário

 tem muitas figuras milenares

 Simbad, Medusa e até Templários


 Bom, já montei várias peças 

 Encaixes e enlaces

 Ora deu trabalho a beça 


 Fiz um mapa bem legal

 Iniciei lá na polinésia

 e fiz toda rota meridional


 Fiz as conexões que eram  previstas 

 Entendi a lógica do diagrama 

 Vi que tem mais no final da revista


 O números pares não deram certo

 juntei mais algarismos e vi

 que nada tinha nexo!!!


 Falta um peça central

 Nem sei se está comigo

 Ou ficou no seu avental


 Tenho dois enroscos

 O tal cidadão Kane

 Não se enquadra no jogo


 O outro,sei não, tão recatado 

 Nem é  um cantor!

 Seria ele um impostor???


 Fico na dúvida entre um e outro 

 Não quero cometer outro engano

 Já chega a ironia do motorista  lusitano 


 Será  que o misterioso navio 

 Poderá ser visitado em breve ?

 Se for, quem sabe eu até te leve!


 Tinha no caminho tantas placas e setas

 Dei uma parada para pensar direitinho 

 Vi que o menino gosta mesmo é de festa 

  

 Não esqueça que espero sua opinião 

 Lá na avenida eu atravesso na contra mão 

 Ou fico na praça e deixo o jogo lá chão?



By Dafne Lins


😝😜😝😜

 

Crédito da imagem: Julimarinho (google imagens)    


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...