Pular para o conteúdo principal

Diário de bordo

  Décimo primeiro mês do ano se iniciou. Trouxe com ele uma primavera diferenciada com frio e chuvas, alguns lugares até nevou. Mudanças se fizeram no cenário politico, devido as eleições majoritárias, e houve protestos diversos devido ao resultado não esperado pelo comandante da nação. Bloqueio de estradas e ruas principais, polícia reagiu via medida judicial e estamos com a circulação de automóveis e caminhões normalizada.

  Mudanças também aconteceram aqui no meu rancho. Tive por motivo de força maior, trazer para casa uma pessoa da familia que estava precisando de cuidados e não tinha essa atenção. Minha casa não é grande, e ficamos "amontoados" o que gerou desconforto e caos, ainda mais, que nos primeiros dias, tivemos, todos integrantes um gripe forte que nos debilitou. Então, mudanças físicas, crises emocionais e perspectivas alteradas no momento com essa situação. Estamos nos ajustando o que confesso, não é nada fácil. Lidar com tantas coisas, de supetão, carece de força  e resistência,pois nesse momento, está mais exacebado os ânimos, o que traz á tona, cúmes, chateação, carências diversas e uma deconfortável situação de adaptação.

   Estou escrevendo uns poemas sem pretensão, só para aliviar a tensão, pois é algo que me deixa mais leve, nesse contexto. Terminei uma série poética e recebi o livro de Antologias, no  qual participei no último semestre. No mais, estou confiante na minha vitória.

   Fim do registro


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...