Pular para o conteúdo principal

Copa, luto e tantas inconstâncias

      Novembro, certamente, ficará marcado para muitos de nós, como um mês de alternâncias e eventos que chamam a atenção e causam comoção.

   Começamos com luto nas artes cênicas e musical. Gal Costa e Rolando Boldrin nos deixaram no mesmo dia e agora, recentemente, Erasmo Carlos; ele que eternizou a canção Mulher (Sexo frágil), também acometido de uma infecção, acabou partindo e deixando vago o espaço artístico

     Já alardeada a famosa competição mundial, num país longinquo, a expectativa da Copa do Mundo traz alguns momentos de ufanismo, mesmo para os que não apreciam futebol - onze homens correndo atrás da bola, ainda assim, tem -se uma mudança de atomosfera. Alguns bares, padarias e clinicas onde a aparelho de televisão está ligado, as reportagens sobre a Copa ganham ênfase em detrimento do momento politico e social do país. Eu, como uma cidadã e com apelo emocional me deixo contaminar, e mesmo que não quisesse, tem lugares que o expediente se encerra antes do jogo, então temos que driblar as situações e seguir na direção da galera.

    Fora esse eventos, já temos mudanças a caminho com a equipe de transição enviando emendas parlamentares para cobrir gastos para o futuro governo, e para não perder a graça, já vemos muitos atropelos entre uma lado e outro no jogo do poder. Que vença o bom senso e que o Brasil entre nos trilhos do progresso.

   O ano foi de tantos altos e baixos, revezes e contratempos, também tivemos bons momentos, é claro. Aqui, faço uma ressalva, não somente no que diz respeito a população e sociedade, todo nós tivemos turbulências durante o ano, e o meu caso não foge á regra, mas vamos seguindo, com o coração apreensivo sobre o que nos aguarda no próximo ano, mantendo a fé e com força no desejo de melhorias, manter o bom humor e a esperança como fortes aliados, ainda que, com cara de choro e descontentes com a situação , seguir sempre. Avante!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher; nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Lilian

Uma coisa é fato, quando se tem alguém na família esperando bebê ou uma amiga nesta fase, a primeira pergunta que se faz é sobre o sexo da criança, e logo em seguida, a mais comum de todas, já escolheu o nome? Houve uma época, em que não se tinha muita preocupação com nomes próprios, escolhendo o básico de acordo com a cultura local, hierarquia familiar ou conceitos religiosos. Assim foi na minha família pelo lado paterno, onde os nomes seguiram uma questão alfabética e também respeitando as homenagens a antepassados. (Antonio, Alice, Alfredo e Isaura), e assim não fugindo muito ao preconizado na época para nomear os bebês. Nas gerações posteriores, na minha família, claro, houve mudanças, pois com o conhecimento de outras culturas e a leitura de livros sobre o tema e mais recentemente, a busca no site de nomes próprios, há uma mescla de nomes de origem norte-americana, francesa e até misturaram nomes com radicais indígenas, para criar algo específico para a criança ab...

Diário de bordo

   O mês de maio avança no calendário, e temos noticias daqui e do outro lado. Em terra "brasilis" perdemos o expoente do espiritismo, Divaldo Franco, partiu para o mundo espiritual num dia 13 de maio, vitima de complicações advindas de uma doença no trato urinário, e pese o fato de ser um pessoa de idade avançada, 98 anos. Divaldo semeou a fraternidade e comunhão como poucos, se dedicou mais de sete décadas ao estudo e disseminação do espiritismo, atendendo pessoas em situação de conflitos, outras com problemas físicos e psíquicos, além de marcar por onde passava com seu carisma a máxima da doutrina espirita, sem caridade não há salvação. Foi exemplar na sua conduta e postura com o ensinamento.   Tivemos outros fatos marcantes, como a eleição do substituto do Papa Francisco, agora um Papa norte americano, com  vivência na América do Sul, por mais de três décadas, mais precisamente no Peru. Robert Francis Prevost, agora é Papa Leão XIV, nome escolhido por suceder Leã...