Chega a noite, de mansinho
Refrigera o mormaço da tarde
Vem silenciosa e suave
Sem alardes.
No ninho o pássaro canoro
Prestigiou a natureza
Saudou o dia
Fez folia
Agora, se aquieta
No topo das árvores
Ninhos ficam amontoados
Pássaros vários
Vão se aninhando
A lua brilha radiante e dourada
Um pássaro solitário
No ninho
Recebe um facho de luz
Como forma de carinho
Aves diversas se empoleiram
Em galhos altos e silenciam
A noite traz esse momento
Naturalmente
Ouve se o pio da coruja
Que se mantém alerta
Tal ela, como o poeta
Ambos apreciam a noite, a lua
Também são parceiros
Na noite escura
Em seus ninhos
Vão adormecendo
Devagarinho...
Os passarinhos
O sonhador
O poeta
Silêncio
Todos estão no seu ninho
A noite chegou de mansinho
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