Se há algo que complica e muito as relações humanas, é esta tal de subjetividade. Sabemos que o contrário desta é ser objetivo, especifico e pontual, mas a subjetividade é algo inerente ao ser humano e por isso, rende muitas e muitas sessões de terapia, vende livros de auto ajuda e também aumenta o enredo dos poetas e trovadores.
Um texto lido pode ser bem entendido por pessoas de diferentes níveis de escolaridade, mas também a leitura em si, traz aquele componente próprio do ser, que vem de experiências e situações passadas, assim a leitura, caso não seja didática (ainda assim, há controvérsias), espelha algo do leitor e traz a tona, conteúdos seus, o que a torna subjetiva. Vemos nos sites de poesias e textos diversos, esse comportamento, principalmente ,se há abertura para postagem de comentários, aí vemos que cada leitor expõe algo seu na citação e algumas vezes o autor se vê injustiçado pelo teor citado. Acontece. Eu muitas vezes, em redes sociais, Facebook, Kwai, sites de textos tenho sido não bem interpretada nas publicações ou mesmo nas considerações que faço, e também recebo comentários inapropriados, o que fazer? Nada! Pode se cercear comentários como no Facebook ou outros sítios virtuais, mas tudo isso é resultado dessa subjetividade que é peculiar ao ser humano, e a arte como um todo, se apropria e aproveita tudo da subjetividade, pois rende mais espetáculo, vivacidade e repercussão.
A objetividade é vital nos diálogos para evitar confusões e transtornos na comunicação, imagina numa sessão de júri ,a lei sendo interpretada conforme os "humores" do promotor ou do advogado? Inconcebível, sendo casos como estes e as publicações cientificas e técnicas, a objetividade, característica indispensável. Gosto de textos que me expõe a reflexões filosóficas, poesias, redações e pensamentos, embora muitas vezes me vejo presa nesta armadilha da subjetividade nas considerações, ainda assim, leio e comento. No mais, ainda que haja algumas implicações, eu farei minha inserção textual ou como leitora usando essa tal subjetividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário