Eles nunca saberão
O que há por trás daquele muro
O que sonha aquele homem soturno
Não, não saberão
O que tem atrás das portas fechadas
O que há nas gavetas trancadas
Por que o homem vivia na solidão
Nem o que ele fez com suas mágoas
Eles nunca saberão
As inconstâncias que viveu aquele coração
Das ilusões nas quais se jogou
E que o tempo, cruelmente, tudo levou
Eles nunca saberão
Das primaveras onde alegremente, cantou
dos outonos nos quais, tristemente, chorou
e das fantasias que muito tempo acalentou
Eles nunca saberão
Lá, há tempos é só deserção
Pois tudo com ele se apagou
Jamais, verão!
Pois tudo com ele se apagou
Jamais, verão!
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