Estranha fobia,
que me acompanha
e me faz recear,
daquilo que meus olhos
não conseguem identificar.
algo, assim que trava,
meu horizonte embaça
tornando insípido,
o gosto bom de tudo que há.
Estranha fobia,
que vem a mim noite e dia;
e que a tudo mascara
ceifando os sonhos como uma faca
fazendo a carne rasgar.
Estranha fobia,
que me espanta,
titubeando entre o ir e o ficar;
que me espanta,
titubeando entre o ir e o ficar;
tentando alçar voo,
mas com medo de pousar.
Algo que meu coração
não consegue atinar.
Algo que meu coração
não consegue atinar.
Estranha fobia,
Que me deixa a deriva
Quando a embarcação
não consegue avançar
E, olha eu, que ironia!
tão desejosa deste mar
vivendo a agonia desta
Estranha fobia
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