Casualmente, me peguei pensando no enfoque e trato que a língua portuguesa proporciona no cotidiano nas interações e conversas. Hoje em dia, com acesso a essa tecnologia, usamos frequentemente, a informalidade nas interações, com abreviações e figuras para ditar uma sugestão, opinião ou situação, e a linguagem formal ,claro perde um pouco de sua essência.
Isto posto, o meu intento aqui é destacar, que sou uma fã dos exageros da linguagem e falo isto me referindo nos superlativos. Acho agradabilíssimo usá-los, nos comentários e textos, mas nem sempre encontro uma forma adequada, assim me reservo num contexto mais minimizado da palavra.
O superlativo cria algo mais exagerado, esta seria a sua função principal, levando o leitor a "degustar! de forma mais visceral o apreciado ou citado pelo escritor.
O sufixo (íssimo) é pouco usual na literatura moderna, leio alguns escritos de poetas renomados, e lá raramente os encontro; como esquecer dos textos de Machado de Assis e aquela citação no livro Dom Casmurro, " um dever amaríssimo", isto a meu ver, causa um tom mais forte e emotivo.
Sou eu, uma pessoa com viés antiquíssimo, que se prende a tantos "ismos" talvez, isto responda o meu apego por tais artíficios gramaticais.
De forma, resumidíssima, fiz eu aqui, uma menção ao superlativo de forma geral, com intento de demonstrar que a língua portuguesa, rica e cheia de regras, nos fornece muitas formas de criar textos com palavras, frases ou orações que chamem a atenção do leitor, e uma delas ,seria esse modo de usar a gramática de forma graciosa sem perder o gosto e da usualíssima, informalidade.
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