ESCRITOS DE GAVETA



Quantas verdades guarda o silêncio
Amores reclusos em poemas soturnos
Pecados que ferem o sacrilégio


Quantos sonhos morrem ao relento
Dias e noites na aridez da vida
Sonhos estes que o vento, desperdiça


Quantos elos são desfeitos e nós atados
Sinais da desarmonia de tantos percalços
Que se apega no insustentável passado


Quantos dizeres calam na voz da razão
Tentando lidar melhor com o evento
E o desgosto vive incomodando o coração


Quantos isto(s) e aquilo(s) vivemos
Quantos falsos enredos
Quantas causas defendemos, a esmo
Quantos eu (s) ficaram de nós mesmos



Nenhum comentário:

Postagem em destaque

Saudações