
de um dia sendo traçado.
O poeta recorre a poesia
a fim de elaborar em si,
seus desarranjos emotivos.
Na madrugada silente
constroem-se poesias vivas,
que nas horas fecundas
do vívido amanhecer,
transformam-se em
rascunhos de um novo eu;
que fartamente se inebria
de crenças, dolos e medos.
Quando anoitece, o poeta
se recolhe ali, na poesia,
vira criança, se envolve
em tantas quimeras que
ele crê, farão parte do seu
cotidiano de papel,
onde ele vive aleatoriamente,
todos os tipos e ritos
de um personagem seu.
Comentários