Noite dos angustiados







Vem a noite, vagarosa e fria
Embebida numa solidão oca
Sinto o tédio numa cama vazia

Noite de poetas e boêmios
Que vivem a bradar os amores
Proibidos ou não confessos

A noite sabe de todos segredos
Faz da rua a melhor cúmplice
A penumbra atiça certos medos

Noite que cala os sem compromissos
Noite que angustia os esquecidos
Noite que acende a luz do mau juízo











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