Hoje, dia da bandeira. Poderia eu escrever uma poesia sobre o símbolo nacional mais conhecido, superando o hino nacional, mas não tenho inspiração, motivada pelo momento crítico vivido, e também gosto de rimar, e aqui não encontro rimas para criar sobre a data, a não ser reminiscências, onde na escola, motivada por uma questão impositiva, cantávamos o hino á bandeira e tínhamos nos cadernos e na sala de aula a figura com as cores vibrantes e alegres. Claro, o certo seria, o comportamento de respeito e homenagem ser feito sem a tal "obrigação', mas era o que tínhamos na época, e digo sem medo de ser retaliada, foi bom o momento e assim, tínhamos com os símbolos e a nação mais comprometimento. Diferenças politicas e ideológicas á parte, a bandeira nacional merece destaque, ainda que, afundados num mar de ganância, descaso e falta de respeito para com o outro, com o patrimônio e tudo mais, ainda assim manter o civismo atuante não é ultrapassado e nem motivo de censura e pilhéria.
Ainda lembro dos versos do hino á bandeira, e costumo sim, manter a postura de cidadã digna ao se referir aos símbolos nacionais, ainda que nossos governantes deixem tudo descambar, creio que conseguiremos superar. Não se trata de ufanismo, nem patriotismo "midiático" e sim de valorização do que nós temos como espaço territorial, cultura e história.
O lema da nossa bandeira nunca esteve tão em desuso e falho, como atualmente, mas quero crer que o lábaro resista impávido mesmo nas torrenciais tentativas de descontruir o que o tentamos manter como certo, digno e honrável.
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